segunda-feira, setembro 11, 2006
Amputechture - The Mars Volta álbum novo - Crítica
Por exercício mental me propus a fazer uma redação. E a próxima coisa que me motivou a tanto foi o disco, mais novo disco, da banda californiana The Mars Volta. Pelo novo, AMPUTECHTURE, uma construção musical com formas, sombras e cores bastante instigantes, amputações? Não saberia dizer o que isso significa, mas amp é bastante psicológico, deve fazer você querer arrancar ou querer desejo de ser arrancado de algum pensamento ou lugar comum. É um pouco isso que rola na primeira audição de Amputechture. Parece que tudo começou pra esta banda com a morte de Julio Venegas, eu não sou um fã. Mas só pelos timbres já vale muito a pena a audição das idéias particulares de Cedric Bixler Zavala (voz e letras) e de Omar Rodriguez-Lopez (guitarra e melodias, arranjos). A segunda faixa particularmente TETRAGRAMMATON impressiona pelo solo de bateria preciso, pela explosão de guitarras e na psicolelia que produz a poliritmia. É muito difícil entender alguma coisa de primeira, mas as melodias são teatrais, muito bem construídas e sugerem muita coisa boa, muitas referências de bom gosto e um tom King Diamond nos falsetes. Gosto muito dos sons das palavras que não entendo. Produzem ótimos efeitos, no entanto. A quarta música diz muito também, mas é difícil chegar até ela. Até lá serão longos mais de 28 minutos. Valerá a pena? Pra mim foi como andar no bosque de Marília, só que viajando na imaginação dos outros. O bom gosto, no entanto, e a vitamina que o The Mars Volta esconde é MECCAMPUTECHTURE. Fiquei emotivo e acho que isso deixou de ser crítico, no final. Para quem se interessar o link com a viagem deles é este aqui http://www.myspace.com/themarsvolta (deve ser provisório a execução na íntegra do álbum e gratuita) e das faixas posteriores, eu recomendo a sexta. Viscera Eyes.
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