O lao-tsé disse que o caminho, o céu, a terra e o grande sábio estão com as pessoas que nele crêem, que a ele enxergam e com quem é indiferente à sua existência também. Me coloco nesse jogo filosófico, boto fé em Confúcio quando ele diz que o músico brinca com o sublime mas não passa de mero obreiro. Fico feliz com esse valor muito mais do que com a graça de deus que nunca me deu senão desconfiança e discussões inócuas. Meu irmão gêmeo teve um sonho onde ele e lúcifer conversavam, lúcifer fora do inferno. E ele dizia que não havia deus porque deus foi embora daqui. O mundo era coisa pra humano desde que deus tinha ido embora... sonho doido.
Minha experiência foi totalmente psicodélica, mas a visão e o silêncio infinito que meu coração sentiu ao tentar encontrar deus no vasto universo que somos e estamos me fez avaliar se esse divino é realmente importante, se é realmente uma pergunta: deus existe? porque não faz diferença, não está fazendo diferença alguma as propostas divinas que não são aquelas defendidas unicamente pelo uno, ou seja, cada uno cada ser cada qual ao mesmo tempo. É uma utopia das bravas a fé em deus. Isso porque nem apresentei o maior equívoco dos tempos: o amor de jesus. Estamos ocidentalmente desesperados nessa busca ideológica por algo que só é necessário sentir o tempo todo por tudo e por todos, é um exercício mais do que um ofício; é a obra de arte que pode existir em cada um de nós.
quando eu leio sobre deus, ou sobre pessoas falando de deus, sublimando deus, eu fico com pena de deus, essa palavra de 4 letras...
Demian Moura
Ramara Bello
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