O jovem I estava com a faca nos dentes indo de encontro a uma senhora. Ela parecia frágil e usava apenas um robe vermelho bem comprido e puído pelo uso. Na sua mão pousava leve, na palma da mão, uma navalha fechada. O jovem I queria muito aquela navalha e sabia como conquistá-la. Jogou a faca que estava em seus dentes na direção da senhora, bem na altura dos olhos dela. No instante em que ela desviou do ataque lá estava ele, ao lado dela. Apenas tocou com a mão esquerda o ombro da senhora e gentilmente tirou com a outra mão a navalha da palma da mão dela.
O sonho mudou...
O jovem I respirava ofegante deitado de costas para o chão. Não sabia de onde tinha caído ou se tinha sido jogado. Mas o corpo estava todo dolorido e uma das pernas parecia esmagada. Apesar do terror, do sangue, da sujeira toda não havia dor. Apenas terror.
O raio que caiu ao seu lado não fez barulho. Emanou uma forte descarga de luz, iluminou a sala bem no cantinho e desenhou no firmamento um feixe de energia dos mais grossos. I ficou dominado pela fúria da natureza, não podia se mexer e estava tomando raios na cabeça. O som voltaria depois, três dias depois, aos seus ouvidos.
O sonho mudou...
O jovem I olhava o corpo da jovem ao seu lado como se não pudesse afastar seus olhos um segundo sequer. Ela era linda, jovem da pele alva sem pintas. Dormindo parecia exatamente como quando estava acordada: tímida, silenciosa, esbelta. I, nu, só pensava na segunda vez, na segunda chance que teria com ela, acorde jovem querida, ele queria mais uma dose daquele corpo, daquela mulher que cuidava da portaria de seu coração. I lembrou-se da primeira vez que a viu. Sentiu um estranho esquisito frio na espinha, que é isso, ficar abobado por causa de mulher? I pensava, abobado, mas por esta mulher aqui... acorde, acorde, acorde de novo. E quando a bela jovem abriu os olhos, I não mais olhava ela de tão perto. Preparava café, um sanduíche frio e apertava um baseado para ela. Então Thaiane se levantou nua e foi quando seus seios emanaram uma luz forte e I sentiu que talvez pudesse tê-la quantas vezes quisesse naquela hora. I estava muito feliz.
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