Hoje é o primeiro dia em que Zé Pessoa sente que o peso do mundo saiu das costas para os dedos dos pés.
Na televisão assiste History Channel como de costume e aprende silenciosamente que o implacável Genghis Khan, na sua admirável idéia de império e descendência, criou um plano de multiplicação de seus genes que depois de 800 anos soma um total de 32 milhões de descendentes do imperador mongol. O que isso significa? Qual a idéia por trás de tanto sexo?
Simplesmente o futuro. Ao brasileiro, falta senso de irmandade. Aqui, assim como nos EUA ou na Venezuela, assim como é em Londres ou Lisboa, cada indivíduo tem que lutar pelo seu espaço. Na Mongólia aparece o fruto da idéia de Khan. Quem é descendente direto nessa linhagem genética é respeitado por ser a imagem da magnitude construída pelo guerreiro imperador, temido pelos europeus, dessacralizado pelos persas, odiado por todos, menos pelo povo que ele ajudou a criar. Todos como irmãos, primos, enteados queridos e assim até que se diluam todos os genes do mundo.
Zé Pessoa pensa que isso é muito doido, mas é uma idéia que perdura até os tempos de hoje, assim como pirâmides, livros, profecias, monumentos e estátuas, árvores e povos.
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