sexta-feira, setembro 18, 2009

se me perguntarem, eu digo

Já estou farto deste calor na madrugada. É uma sensação muito ruim dormir deste jeito, janela aberta, pernilongos atacando, janela fechada, calor dos diabos, dormir descoberto é muito ruim, suar dormindo é pior ainda, roupa de algodão incomodando, água que não sacia a sede, não dá vontade nem de ficar perto de ninguém, hoje está um dia dos infernos.
Quando está de dia, tudo bem. Eu trabalho em casa, deixo tudo bem arejado e bebo muita água. Quando dá aquela abafada, eu levanto um pouquinho e vou pra debaixo da jabuticabeira. Confesso que um dos meus maiores prazeres hoje em dia é brincar de pistola de água com meu filhote, ficamos os dois jogando água um no outro dando risadas, entramos na piscina bem gelada, mergulhamos e depois nos secamos na sombra em cinco minutos. Está calor desse jeito, mais de trinta graus celsius aquecendo o asfalto brasiliense.
Não gosto de usar chinelo. Mas estou usando.
Não gosto de usar sandálias; mas fazer o que?
Em casa, eu fico descalço. Só uso um chinelo quando estou mexendo nos aparelhos eletrônicos. Vivo tomando choque através do meu filho. Estou descalço, ele brincando no computador. Ele encosta no CPU, mas suas pernas são pequenas e não alcançam o chão. Daí a corrente elétrica vem toda em mim e eu sempre levo um susto. Que pai bobo, tenho que usar chinelo por isso.
O Maskavo está produzindo uma canção para um jovem artista chamado Pê.H de São Paulo. A canção chama-se A SAUDADE, hoje eu ouvi as partes do Prata, a programação de bateria, os teclados e as guitarras. Está melhor do que eu imaginava. Eu ajudei mais no beat da canção, é uma balada mas não pode ficar deprimente. Deixa a depressão pros sertanejos universitários...amanhã coloco o baixo, outras camadas musicais e depois adicionamos os vocais do Marceleza e do Pê.H. O legal dessa produção é que está sendo feita totalmente online, eu e o Marceleza em Brasília e o Prata em São Paulo. Mundão dos Jetsons!
Amanhã espero finalizar as guitarras do Bílis Negra. Esse projeto está cada dia mais rebuscado, chega a ser um processo muito paranóico por causa da disponibilidade do estúdio e dos recursos que possuímos para gravar aqui em casa. Mas a vontade precisa superar esse banzo que o calor dá na gente.
Axé.

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