terça-feira, setembro 29, 2009
sobre stand-up comédias
Richard Pryor, Bill Cosby, Eddie Murphy, Jerry Seinfeld, Ellen Degeneres, etc. Pra mim isso era stand-up comédia. Ou você assistia na t.v. o final de Seinfeld para ter uma noção do que era isso ou então alugava Raw e dava umas risadas. Acabei de ler no wikipedia que Woody Allen era bom nessa arte, Steve Martin também, Robin Williams, acho que pessoas que tem habilidade e treino em improvisar sobre o cotidiano podem ser stan-up comediantes numa boa. Me flagro aqui pensando sobre o assunto depois de ler na internet sobre esses comediantes falando uns dos outros via twitter, mau ou dando uma sacaneada básica neles mesmos, mudando de emissoras, enfim aparecendo da lama ao caos para a telinha: um bando de comediantes mequetrefes.
Quando eu conheci o Black Alien, notório rimador carioca que cantou no Planet Hemp, eu fiquei bastante abismado com o cara: ele falava na rua, sério ou brincando, com qualquer pessoa rimando, praticando a sua rima e tal. Foram vários encontros e o cara sempre fazendo a sua rima, pensei comigo, ele está praticando o trampo dele, mas que é chato ficar do lado, é. Mas não posso recriminar a chatice, afinal, o trabalho e o amor vem antes dela. Minha mãe já reclamou muito do som do meu contrabaixo quando eu estudava na juventude. Ela dizia, é só esse tum tum tum rum tum rum rum e nada de música. Eu estudava sem cantar nem nada, era só o som do baixo mesmo. Devia ser um saco pra ela também.
O stand up comédia abre um grande espaço no Brasil da era de aquário. Combina bem com o padrão de humor da população, é dinâmico, raso, superficial e não muda os questionamentos da sociedade que consome essas comédias. Elas servem como aspirina para o sangue ou como tylenol para a dor de cabeça. A inteligência dos comediantes é certa, eles sabem o que estão fazendo e abriram mais espaços para isso do que nunca, é mais fácil fazer uma stand up comédia do que um show de rock, por exemplo, um programa de notícias como o da Dani Calabresa e do Bento é uma salada de nada, mas os comentários deles são ótimos sobre as coisas, o stand up é mais quem faz do que o conteúdo do que se diz, ou seja, está mais para as personalidades que vivem de comédia do que para os falatórios desonrosos no twitter entre eles.
Acho legal o espaço para teatro estar mais acessível ao stand up comédia, é uma produção barata, rápida de fazer, me parece uma coisa prazerosa para quem faz o espetáculo, mas é um saco ao mesmo tempo ver esses comediantes na t.v. fazendo caras, rindo forçado das piadas, tentando manter as sacações em dia, não sei. Admiro o Marcelo Tas, acho o Marcelo Adnet maneiro e meu quadro preferido de humor é com o Fred Mercury prateado. Mas isso não é stand up!!!
Convivi um tempo em Brasília com o Welder, do grupo Os Melhores do Mundo, e ele era o tempo todo engraçadinho e piadista. Fazia graça de tudo, lógico, era o trabalho dele, ator, comediante, e se abastecer das piadas de rua, da sarjeta, dos bares, dos amigos falando merda, enfim tudo era material de pesquisa e servia para suas improvisações diárias... era um saco. Meia hora com ele e o cérebro queria morrer. Mas ele tem contrato, faz seu trabalho e é ótimo no que faz. Quem sou eu pra achar ruim a chatice?
Quando eu conheci o Black Alien, notório rimador carioca que cantou no Planet Hemp, eu fiquei bastante abismado com o cara: ele falava na rua, sério ou brincando, com qualquer pessoa rimando, praticando a sua rima e tal. Foram vários encontros e o cara sempre fazendo a sua rima, pensei comigo, ele está praticando o trampo dele, mas que é chato ficar do lado, é. Mas não posso recriminar a chatice, afinal, o trabalho e o amor vem antes dela. Minha mãe já reclamou muito do som do meu contrabaixo quando eu estudava na juventude. Ela dizia, é só esse tum tum tum rum tum rum rum e nada de música. Eu estudava sem cantar nem nada, era só o som do baixo mesmo. Devia ser um saco pra ela também.
O stand up comédia abre um grande espaço no Brasil da era de aquário. Combina bem com o padrão de humor da população, é dinâmico, raso, superficial e não muda os questionamentos da sociedade que consome essas comédias. Elas servem como aspirina para o sangue ou como tylenol para a dor de cabeça. A inteligência dos comediantes é certa, eles sabem o que estão fazendo e abriram mais espaços para isso do que nunca, é mais fácil fazer uma stand up comédia do que um show de rock, por exemplo, um programa de notícias como o da Dani Calabresa e do Bento é uma salada de nada, mas os comentários deles são ótimos sobre as coisas, o stand up é mais quem faz do que o conteúdo do que se diz, ou seja, está mais para as personalidades que vivem de comédia do que para os falatórios desonrosos no twitter entre eles.
Acho legal o espaço para teatro estar mais acessível ao stand up comédia, é uma produção barata, rápida de fazer, me parece uma coisa prazerosa para quem faz o espetáculo, mas é um saco ao mesmo tempo ver esses comediantes na t.v. fazendo caras, rindo forçado das piadas, tentando manter as sacações em dia, não sei. Admiro o Marcelo Tas, acho o Marcelo Adnet maneiro e meu quadro preferido de humor é com o Fred Mercury prateado. Mas isso não é stand up!!!
Convivi um tempo em Brasília com o Welder, do grupo Os Melhores do Mundo, e ele era o tempo todo engraçadinho e piadista. Fazia graça de tudo, lógico, era o trabalho dele, ator, comediante, e se abastecer das piadas de rua, da sarjeta, dos bares, dos amigos falando merda, enfim tudo era material de pesquisa e servia para suas improvisações diárias... era um saco. Meia hora com ele e o cérebro queria morrer. Mas ele tem contrato, faz seu trabalho e é ótimo no que faz. Quem sou eu pra achar ruim a chatice?
domingo, setembro 27, 2009
sobre downloads e artistas
Me parece que o debate sobre o assunto downloads e artistas na Inglaterra tem mostrado o quão frágil ainda é a relação de disponibilidade e acesso sobre informações com o valor que isso representa para o criador e sobre o poder que cobrar por algo representa hoje em dia.
Não é uma relação fácil, porém amigável, é um privilégio da maioria que busca uma posição em meios onde os downloads ilegais não representam dinheiro vivo, é uma relação que começa por amor e depois passa a ser um sonho e depois vira um meio de vida e esse meio de vida tem que combinar com o sistema e isso precisa gerar renda e renda é uma coisa que o termo "grátis" detona.
Tenho fé que liberar canções por amor é muito bom. E tenho fé que, se há legítimo amor pelo artista, que esse amor deveria ser valorizado, estimado, até receitado para os amigos, compre do seu artista favorito porque ele merece e o artista terá que ser merecedor dessa vaidade. Sempre foi assim a relação artista/apreciador de arte. Não há desculpa na disponibilidade de arte na internet. Há um grande bloqueio. O artista recebe o dinheiro?
Se eu vejo o cara do Radiohead ou do Pink Floyd fazendo isso, apoiando liberações de mp3, é porque eles querem algo a mais da liberdade de expressão na internet. Aposto que os downloads ilegais destas bandas superam as de todos os mp3s da Lily Allen, que tem discurso legítimo, está certa, brigando contra um moinho estabelecido onde o vento nunca para de soprar. Uma luz sobre um desapego da humanidade, música é fruto da vida, mas de qual comida se abastece?
Questão de educação, na minha opinião.
Não é uma relação fácil, porém amigável, é um privilégio da maioria que busca uma posição em meios onde os downloads ilegais não representam dinheiro vivo, é uma relação que começa por amor e depois passa a ser um sonho e depois vira um meio de vida e esse meio de vida tem que combinar com o sistema e isso precisa gerar renda e renda é uma coisa que o termo "grátis" detona.
Tenho fé que liberar canções por amor é muito bom. E tenho fé que, se há legítimo amor pelo artista, que esse amor deveria ser valorizado, estimado, até receitado para os amigos, compre do seu artista favorito porque ele merece e o artista terá que ser merecedor dessa vaidade. Sempre foi assim a relação artista/apreciador de arte. Não há desculpa na disponibilidade de arte na internet. Há um grande bloqueio. O artista recebe o dinheiro?
Se eu vejo o cara do Radiohead ou do Pink Floyd fazendo isso, apoiando liberações de mp3, é porque eles querem algo a mais da liberdade de expressão na internet. Aposto que os downloads ilegais destas bandas superam as de todos os mp3s da Lily Allen, que tem discurso legítimo, está certa, brigando contra um moinho estabelecido onde o vento nunca para de soprar. Uma luz sobre um desapego da humanidade, música é fruto da vida, mas de qual comida se abastece?
Questão de educação, na minha opinião.
sábado, setembro 26, 2009
Impressões
São Paulo está um frio pra cada um de noite e uma emoção pra cada cidadão durante este final de semana. Tem megarampa de skate, coisa de louco, uma idéia muito boa sobre rodinhas. Tenho fé que se meus colegas de viagem tiverem a força de vontade irão comigo assistir essa invenção.
Ontem tive a oportunidade de ir a Expomusic para tocar, dar uma força para o patrocinador de pratos de bateria, e então eu pude colocar meus olhos, admirar instrumentos de todos os modelos e qualidades. Fiquei de cara com o tamanho do evento. Muita tecnologia disponível, coisas caríssimas, pensei, pra que serve tudo isso? Cada vez que eu faço um show eu vejo menos isso, menos aquilo, claro que dentro da realidade do reggae brasileiro, do mercado musical em geral, com o crescimento do poder das rádios segmentadas sobre a qualidade das suas transmissões, a qualidade da programação, eu digo, putz, não há mais cigarros nos estabelecimentos e os eventos ficam cada vez menores, cada vez menos casas de shows abrindo, cada cidade com sua boate e seus djs, os shows... por outro lado, cada guitarra linda, muitas fabricadas por especialistas brasileiros inclusive, muitas sendo vendidas ali, na minha cara, eu feliz com isso andando com meu crachá de músico, me deparei com um violão que é meu sonho hoje em dia, um item que falta no meu conjunto de instrumentos. Estava muito reluzente, de um verniz especial e de uma madeira bem clara. Aos meus olhos ele simplesmente parecia bem bonito, eu fiquei imaginando que som sairia dele se eu o tocasse, qual música eu tocaria? e perguntei pra menina do estande de vendas, qual o preço?, e ela disse, olha, esse violão custa R$38mil. Daí ela descreveu como esse violão era especial mesmo, edição de 75 anos da marca, 175 peças construídas apenas, o único no Brasil. A cada palavra dela eu ria mais, a piada era muito engraçada. Eu tinha escolhido aquele modelo para ver por questão de um detalhe atrás do braço, um detalhe que é uma comodidade para tocar acordes cheios no começo do braço, e eu vi que existe mesmo esta outra realidade de vendas, necessidade de ter coisas, um item especial, uma coisa rara, esse mundo sendo exposto bem ali na minha frente, olhando instrumentos que nem podemos testar, achei engraçado. Além dos virtuosos talentos que ficam em muitos estantes mostrando técnicas, instrumentos, equipamentos eletrônicos, itens de iluminação, cara, é cada coisa. Me dei conta de que eu estava lá pelo mesmo motivo, estava ajudando nosso baterista a promover uma marca, olhei bem pro violão, não custa sonhar, e me encaminhei para o estúdio montado para fazer aquilo que eu sei que estava lá para fazer: uma desvirtuose. Foi muito melhor do que o show do Barracuda que aconteceu depois na madrugada.
Megarampa, megarampa, megarampa, megarampa, megarampa, megarampa
Ontem tive a oportunidade de ir a Expomusic para tocar, dar uma força para o patrocinador de pratos de bateria, e então eu pude colocar meus olhos, admirar instrumentos de todos os modelos e qualidades. Fiquei de cara com o tamanho do evento. Muita tecnologia disponível, coisas caríssimas, pensei, pra que serve tudo isso? Cada vez que eu faço um show eu vejo menos isso, menos aquilo, claro que dentro da realidade do reggae brasileiro, do mercado musical em geral, com o crescimento do poder das rádios segmentadas sobre a qualidade das suas transmissões, a qualidade da programação, eu digo, putz, não há mais cigarros nos estabelecimentos e os eventos ficam cada vez menores, cada vez menos casas de shows abrindo, cada cidade com sua boate e seus djs, os shows... por outro lado, cada guitarra linda, muitas fabricadas por especialistas brasileiros inclusive, muitas sendo vendidas ali, na minha cara, eu feliz com isso andando com meu crachá de músico, me deparei com um violão que é meu sonho hoje em dia, um item que falta no meu conjunto de instrumentos. Estava muito reluzente, de um verniz especial e de uma madeira bem clara. Aos meus olhos ele simplesmente parecia bem bonito, eu fiquei imaginando que som sairia dele se eu o tocasse, qual música eu tocaria? e perguntei pra menina do estande de vendas, qual o preço?, e ela disse, olha, esse violão custa R$38mil. Daí ela descreveu como esse violão era especial mesmo, edição de 75 anos da marca, 175 peças construídas apenas, o único no Brasil. A cada palavra dela eu ria mais, a piada era muito engraçada. Eu tinha escolhido aquele modelo para ver por questão de um detalhe atrás do braço, um detalhe que é uma comodidade para tocar acordes cheios no começo do braço, e eu vi que existe mesmo esta outra realidade de vendas, necessidade de ter coisas, um item especial, uma coisa rara, esse mundo sendo exposto bem ali na minha frente, olhando instrumentos que nem podemos testar, achei engraçado. Além dos virtuosos talentos que ficam em muitos estantes mostrando técnicas, instrumentos, equipamentos eletrônicos, itens de iluminação, cara, é cada coisa. Me dei conta de que eu estava lá pelo mesmo motivo, estava ajudando nosso baterista a promover uma marca, olhei bem pro violão, não custa sonhar, e me encaminhei para o estúdio montado para fazer aquilo que eu sei que estava lá para fazer: uma desvirtuose. Foi muito melhor do que o show do Barracuda que aconteceu depois na madrugada.
Megarampa, megarampa, megarampa, megarampa, megarampa, megarampa
sexta-feira, setembro 18, 2009
se me perguntarem, eu digo
Já estou farto deste calor na madrugada. É uma sensação muito ruim dormir deste jeito, janela aberta, pernilongos atacando, janela fechada, calor dos diabos, dormir descoberto é muito ruim, suar dormindo é pior ainda, roupa de algodão incomodando, água que não sacia a sede, não dá vontade nem de ficar perto de ninguém, hoje está um dia dos infernos.
Quando está de dia, tudo bem. Eu trabalho em casa, deixo tudo bem arejado e bebo muita água. Quando dá aquela abafada, eu levanto um pouquinho e vou pra debaixo da jabuticabeira. Confesso que um dos meus maiores prazeres hoje em dia é brincar de pistola de água com meu filhote, ficamos os dois jogando água um no outro dando risadas, entramos na piscina bem gelada, mergulhamos e depois nos secamos na sombra em cinco minutos. Está calor desse jeito, mais de trinta graus celsius aquecendo o asfalto brasiliense.
Não gosto de usar chinelo. Mas estou usando.
Não gosto de usar sandálias; mas fazer o que?
Em casa, eu fico descalço. Só uso um chinelo quando estou mexendo nos aparelhos eletrônicos. Vivo tomando choque através do meu filho. Estou descalço, ele brincando no computador. Ele encosta no CPU, mas suas pernas são pequenas e não alcançam o chão. Daí a corrente elétrica vem toda em mim e eu sempre levo um susto. Que pai bobo, tenho que usar chinelo por isso.
O Maskavo está produzindo uma canção para um jovem artista chamado Pê.H de São Paulo. A canção chama-se A SAUDADE, hoje eu ouvi as partes do Prata, a programação de bateria, os teclados e as guitarras. Está melhor do que eu imaginava. Eu ajudei mais no beat da canção, é uma balada mas não pode ficar deprimente. Deixa a depressão pros sertanejos universitários...amanhã coloco o baixo, outras camadas musicais e depois adicionamos os vocais do Marceleza e do Pê.H. O legal dessa produção é que está sendo feita totalmente online, eu e o Marceleza em Brasília e o Prata em São Paulo. Mundão dos Jetsons!
Amanhã espero finalizar as guitarras do Bílis Negra. Esse projeto está cada dia mais rebuscado, chega a ser um processo muito paranóico por causa da disponibilidade do estúdio e dos recursos que possuímos para gravar aqui em casa. Mas a vontade precisa superar esse banzo que o calor dá na gente.
Axé.
Quando está de dia, tudo bem. Eu trabalho em casa, deixo tudo bem arejado e bebo muita água. Quando dá aquela abafada, eu levanto um pouquinho e vou pra debaixo da jabuticabeira. Confesso que um dos meus maiores prazeres hoje em dia é brincar de pistola de água com meu filhote, ficamos os dois jogando água um no outro dando risadas, entramos na piscina bem gelada, mergulhamos e depois nos secamos na sombra em cinco minutos. Está calor desse jeito, mais de trinta graus celsius aquecendo o asfalto brasiliense.
Não gosto de usar chinelo. Mas estou usando.
Não gosto de usar sandálias; mas fazer o que?
Em casa, eu fico descalço. Só uso um chinelo quando estou mexendo nos aparelhos eletrônicos. Vivo tomando choque através do meu filho. Estou descalço, ele brincando no computador. Ele encosta no CPU, mas suas pernas são pequenas e não alcançam o chão. Daí a corrente elétrica vem toda em mim e eu sempre levo um susto. Que pai bobo, tenho que usar chinelo por isso.
O Maskavo está produzindo uma canção para um jovem artista chamado Pê.H de São Paulo. A canção chama-se A SAUDADE, hoje eu ouvi as partes do Prata, a programação de bateria, os teclados e as guitarras. Está melhor do que eu imaginava. Eu ajudei mais no beat da canção, é uma balada mas não pode ficar deprimente. Deixa a depressão pros sertanejos universitários...amanhã coloco o baixo, outras camadas musicais e depois adicionamos os vocais do Marceleza e do Pê.H. O legal dessa produção é que está sendo feita totalmente online, eu e o Marceleza em Brasília e o Prata em São Paulo. Mundão dos Jetsons!
Amanhã espero finalizar as guitarras do Bílis Negra. Esse projeto está cada dia mais rebuscado, chega a ser um processo muito paranóico por causa da disponibilidade do estúdio e dos recursos que possuímos para gravar aqui em casa. Mas a vontade precisa superar esse banzo que o calor dá na gente.
Axé.
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