terça-feira, janeiro 31, 2012
Crianças criadas com afeto têm hipocampo maior, revela estudo
As crianças criadas com afeto têm o hipocampo --área do cérebro
encarregada da memória-- quase 10% maior que as demais, revela um estudo
publicado nesta segunda-feira pela revista "Proceedings of the National
Academy of Sciences" ("PNAS").
A pesquisa, realizada por psiquiatras e neurocientistas da Universidade Washington de Saint Louis, "sugere um claro vínculo entre a criação e o tamanho do hipocampo", explica a professora de psiquiatria infantil Joan L. Luby, uma das autoras.
Para o estudo, os especialistas analisaram imagens cerebrais de crianças com idades entre 7 e 10 anos que, quando tinham entre 3 e 6 anos, foram observados em interação com algum de seus pais, quase sempre com a mãe.
Foram analisadas imagens do cérebro de 92 dessas crianças, algumas mentalmente saudáveis e outras com sintomas de depressão. As crianças saudáveis e criadas com afeto tinham o hipocampo quase 10% maior que as demais. "Ter um hipocampo quase 10% maior é uma evidência concreta do poderoso efeito da criação", ressalta Luby.
A professora defende que os pais criem os filhos com amor e cuidado, pois, segundo ela, isso "claramente tem um impacto muito grande no desenvolvimento posterior".
Durante anos, muitas pesquisas enfatizaram a importância da criação, mas quase sempre focadas em fatores psicossociais e no rendimento escolar. O trabalho publicado nesta segunda-feira, no entanto, "é o primeiro que realmente mostra uma mudança anatômica no cérebro", destaca Luby.
Embora em 95% dos casos estudados as mães biológicas tenham participado do estudo, os pesquisadores indicam que o efeito no cérebro é o mesmo se o responsável pelos cuidados da criança é o pai, os pais adotivos ou os avós.
A pesquisa, realizada por psiquiatras e neurocientistas da Universidade Washington de Saint Louis, "sugere um claro vínculo entre a criação e o tamanho do hipocampo", explica a professora de psiquiatria infantil Joan L. Luby, uma das autoras.
Para o estudo, os especialistas analisaram imagens cerebrais de crianças com idades entre 7 e 10 anos que, quando tinham entre 3 e 6 anos, foram observados em interação com algum de seus pais, quase sempre com a mãe.
Foram analisadas imagens do cérebro de 92 dessas crianças, algumas mentalmente saudáveis e outras com sintomas de depressão. As crianças saudáveis e criadas com afeto tinham o hipocampo quase 10% maior que as demais. "Ter um hipocampo quase 10% maior é uma evidência concreta do poderoso efeito da criação", ressalta Luby.
A professora defende que os pais criem os filhos com amor e cuidado, pois, segundo ela, isso "claramente tem um impacto muito grande no desenvolvimento posterior".
Durante anos, muitas pesquisas enfatizaram a importância da criação, mas quase sempre focadas em fatores psicossociais e no rendimento escolar. O trabalho publicado nesta segunda-feira, no entanto, "é o primeiro que realmente mostra uma mudança anatômica no cérebro", destaca Luby.
Embora em 95% dos casos estudados as mães biológicas tenham participado do estudo, os pesquisadores indicam que o efeito no cérebro é o mesmo se o responsável pelos cuidados da criança é o pai, os pais adotivos ou os avós.
segunda-feira, janeiro 30, 2012
Folha.com: Maconha vira erva sagrada em igreja de Americana (SP)
A seguinte notícia da Folha.com (www.folha.com.br) foi enviada para você por
Bruno Prieto (umbruno@gmail.com).
Bruno Prieto (umbruno@gmail.com).
Clique no link abaixo para ler o texto completo:
Maconha vira erva sagrada em igreja de Americana (SP)
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1041182-maconha-vira-erva-sagrada-em-igreja-de-americana-sp.shtml
Folha.com
http://www.folha.com.br/
Solo perdido do ex-beatle George Harrison é descoberto
quinta-feira, janeiro 26, 2012
terça-feira, janeiro 24, 2012
segunda-feira, janeiro 23, 2012
Porco aranha - Simpsons.
Veja este vídeo no YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=SnLRKta76F8&feature=youtube_gdata_player
Enviado via iPod
http://www.youtube.com/watch?v=SnLRKta76F8&feature=youtube_gdata_player
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Repórter empata cagada.
Veja este vídeo no YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=4j6KaFL4nqg&feature=youtube_gdata_player
Enviado via iPod
domingo, janeiro 22, 2012
sábado, janeiro 21, 2012
quinta-feira, janeiro 19, 2012
sexta-feira, janeiro 13, 2012
#NOME NA LISTA - Álvaro Dutra
quinta-feira, janeiro 12, 2012
quarta-feira, janeiro 11, 2012
terça-feira, janeiro 10, 2012
segunda-feira, janeiro 09, 2012
Egípcias se dizem decepcionadas com revolução um ano depois de queda de Mubarak - Hanan Razek
Um ano depois da revolução que tirou do poder o ex-presidente Hosni Mubarak, muitas mulheres do Egito passam por um momento de decepção com a política do país.
As mulheres sentiam que tinham poucos direitos ou proteção nos anos de governo de Mubarak, mas um sentimento de libertação depois da queda do antigo regime aumentou as esperanças entre muitas egípcias e elas podiam ser vistas na linha de frente junto com os homens durante os confrontos na praça Tahrir, no Cairo.
Ativistas defensores dos direitos humanos no país acusam o Conselho Supremo das Forças Armadas, a junta militar que governa o Egito, de atacar sistematicamente mulheres na praça do Cairo, para afastá-las dos protestos.
Uma fotografia mostrando uma cena deste tipo de violência chocou o mundo. A imagem mostrava um policial militar egípcio espancando uma manifestante, que usava o véu (hijab) e arrastando-a pela rua, o que abriu suas roupas.
A mulher espancada participava de um protesto na praça Tahrir em dezembro, quando a polícia militar atacou os manifestantes.
'Momento certo'
Em janeiro de 2011, durante os 18 dias de rebelião que resultou na queda de Mubarak, as mulheres egípcias enfrentaram, juntamente com os homens, gás lacrimogêneo, balas de borracha e canhões de água da polícia na praça Tahrir.Mas, a decepção das mulheres começou semanas depois da queda do antigo regime. Centenas delas ainda estavam na praça, comemorando o Dia Internacional das Mulheres e tentando atrair a atenção para os direitos das mulheres, mas grupos de homens começaram a adverti-las, afirmando que não era o momento certo para chamar a atenção para estas questões.
Entre as manifestantes estava a ativista Sally Zohney, que lidera projetos para juventude do grupo voltado aos direitos das mulheres da ONU. Para ela, a afirmação de que "não é o momento certo" para discutir os direitos das mulheres não faz sentido.
"As mulheres participaram desde o início da revolução", disse.
"As pessoas me chamam de feminista todas as vezes que expresso opiniões que me diferenciam de um capacho", escreveu Zohney no Twitter, onde mantém uma presença ativa.
No dia seguinte ao Dia Internacional da Mulher, o Exército realizou uma operação para retirar os manifestantes da praça. Centenas de pessoas foram presas e 17 mulheres estavam entre os detidos.
Inicialmente elas foram levadas para o Museu Egípcio, onde sofreram abusos verbais, foram espancadas e submetidas a choques elétricos.
Testes de virgindade
Naquela ocasião, muitas prisioneiras foram submetidas aos polêmicos testes de virgindade. Entre elas estava Samira Ibrahim que, junto com outras mulheres, foi levada para um centro de detenção do Exército.No local elas foram divididas em dois grupos, casadas e solteiras. Samira ficou entre as solteiras e então foi levada para outra sala
"Naquela sala havia uma mulher que me mandou tirar as roupas, pois queria verificar se eu era virgem ou não. Respondi que isso era ilegal e que eles não tinham direito de pedir para que eu ficasse nua na frente de todo mundo."
"Depois que eles me deram outro choque, parei de resistir. O teste foi feito por um homem que usou as mãos para fazer isso, durante cinco minutos", contou Samira.
A jovem entrou com um processo para impedir que o conselho militar continuasse com os testes de virgindade. A Justiça egípcia determinou que os testes eram ilegais.
Independente
A cineasta independente Nada Zatouna também foi atacada e presa enquanto filmava confrontos entre a polícia e manifestantes perto da praça Tahrir.Ela ainda vai à praça no centro do Cairo, apesar da prisão em 2011.
"Eles (o governo) acham que podem nos vencer com tortura, mas agora estamos mais fortes", disse a jovem de 19 anos à BBC.
Zatouna mora sozinha no Cairo, uma cidade onde mulheres e homens geralmente vivem com os pais até se casarem, não importa a idade. A decisão da cineasta ainda gera problemas.
"Uma vez, amigos vieram me visitar e fiquei chocada, o porteiro veio até meu apartamento e ameaçou chamar a polícia, pois homens e mulheres estavam juntos no apartamento", disse.
Esperança
Apesar da decepção, muitas mulheres votaram nas eleições de novembro."É a primeira vez que votei em uma eleição na qual eu não sabia o resultado antes", disse uma das eleitoras à BBC.
O novo Parlamento egípcio eleito na votação de novembro terá poucas mulheres. O Partido da Liberdade de Justiça, da Irmandade Muçulmana, deverá ter a maior representação neste novo Parlamento.
O partido é apenas um entre os vários partidos egípcios que têm poucas mulheres entre seus quadros.
Sarah Mohamed, de 19 anos, votou nas eleições e é integrante da Irmandade Muçulmana e afirma que está decepcionada com esta baixa representação.
"Me sinto mal, pois as pessoas devem saber que as mulheres tem um papel mais importante na vida política. As mulheres podem fazer mais do que apenas ficar em casa e criar os filhos", disse.
A jovem sonha em ser eleita primeira-ministra do Egito.
Pássaro derruba parapentista no Himalaia
O russo Vladimir Tsarkov teve que lidar com a situação inesperada, quando um dos pássaros se enroscou em seu parapente e fez com que os dois caíssem.
Uma árvore amorteceu a queda de Tsarkov, que saltava pela primeira vez na região, mas ele conseguiu libertar o pássaro e não teve ferimentos graves.
Imagens cortesia de Tsarkov Vladimir Sergeyevich.
Emissões de CO2 atrasarão nova Era Glacial - Richard Black
As emissões de dióxido de carbono (CO2) causadas pela ação do homem
terão o efeito de retardar o início da próxima Era Glacial, segundo
afirma um novo estudo.
A última Era Glacial terminou há 11.500 anos, e os cientistas vêm há tempos discutindo quando a próxima começaria.
Os pesquisadores usaram dados da órbita da Terra e outros itens para encontrar o período interglacial mais parecido com o atual.
Em um artigo publicado na revista Nature Geoscience, eles afirmam que a próxima Era Glacial poderia começar em 1.500 anos, mas que isso não acontecerá por causa do alto nível de emissões.
“Nos atuais níveis de CO2, mesmo se as emissões parassem agora teríamos provavelmente uma longa duração interglacial determinada por quaisquer processos de longo prazo que poderiam começar para reduzir o CO2 atmosférico”, afirma o coordenador da pesquisa, Luke Skinner, da Universidade de Cambridge.
O grupo de Skinner, que também inclui cientistas da University College London, da Universidade da Flórida e da Universidade de Bergen, na Noruega, calcula que a concentração atmosférica de CO2 deveria cair para menos de 240 partes por milhão (ppm) para que a glaciação pudesse começar.
O atual nível de CO2 é de cerca de 390 ppm, e outros grupos de pesquisadores já mostraram que mesmo se as emissões parassem instantaneamente, as concentrações se manteriam elevadas por pelo menos mil anos, o suficiente para que o calor armazenado nos oceanos provocasse potencialmente um significativo derretimento do gelo polar e o aumento do nível do mar.
A causa básica das transições entre as Eras Glaciais e os períodos interglaciais são as variações sutis na órbita terrestre conhecidas como ciclos de Milankovitch, descritas pelo cientista sérvio Milutin Milankovitch há quase um século.
Essas variações ocorrem em períodos de dezenas de milhares de anos.
A maneira precisa como elas mudam o clima da Terra entre os períodos interglaciais, mais quentes, e as Eras Glaciais a cada 100 mil anos mais ou menos não é conhecida.
Por si só, as variações não são capazes de levar a uma diferença de temperaturas de cerca de 10 graus Celsius entre a Era Glacial e o período interglacial.
As pequenas variações iniciais são amplificadas por vários fatores incluindo o lançamento de dióxido de carbono na atmosfera quando o aquecimento começa e a absorção do gás pelos oceanos quando o gelo se forma novamente.
Também está claro que cada transição é diferente das anteriores, porque a combinação que precisa de fatores orbitais não se repete exatamente – apesar de condições muito semelhantes acontecerem a cada 400 mil anos.
As diferenças de um ciclo para o seguinte seriam a razão de os períodos interglaciais não terem sempre a mesma duração.
Usando análises de dados da órbita terrestre, além de amostras de rochas retiradas do fundo do oceano, a equipe de Skinner identificou um episódio chamado Estágio Marinho Isótopo 19c (ou MIS19c), há 780 mil anos, que mais se parece com o presente.
Segundo eles, a transição para a Era Glacial foi sinalizada por um período quando o esfriamento e o aquecimento se revezaram entre os hemisférios norte e sul, provocados por interrupções na circulação global de correntes oceânicas.
Se a analogia ao MIS19c for correta, essa transição deveria começar em 1.500 anos, segundo os pesquisadores, se as concentrações de CO2 estivessem em níveis “naturais”.
“A questão-chave é que eles estão olhando para 800 mil anos atrás, o que é duas vezes o ciclo de 400 mil anos, então eles estão olhando para o período correto em termos do que poderia ocorrer sob a ausência de forças antropogênicas”, disse ele à BBC.
Mas ele sugeriu que o nível de 240 ppm de CO2 para provocar a próxima glaciação poderia ser muito baixo. Outros estudos sugeriram que esse nível poderia ser 20 ou até 30 ppm mais alto.
“Mas em todo caso, o problema é como chegamos a 240, 250 ou o que quer que seja? A absorção pelos oceanos leva milhares ou dezenas de milhares de anos, então não acho que seja realista pensar que veremos a próxima glaciação na escala natural”, explicou Mysak.
O grupo britânico Global Warming Policy Foundation, por exemplo, cita um ensaio de 1999 dos astrônomos Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe, que argumentavam: “A volta das condições da Era Glacial deixariam grandes frações das maiores áreas produtoras de alimentos do mundo inoperantes, e levaria inevitavelmente à extinção da maioria da população humana presente”.
“Precisamos buscar um efeito estufa sustentado para manter o presente clima mundial vantajoso. Isso implica a habilidade de injetar efetivamente gases do efeito estufa na atmosfera, o oposto do que os ambientalistas estão erroneamente defendendo”, dizem.
Luke Skinner e sua equipe já antecipavam esse tipo de reação.
“É uma discussão filosófica interessante. Poderíamos estar melhor em um mundo mais quente do que em uma glaciação? Provavelmente sim”, observa ele.
“Mas estaríamos perdendo o ponto central da discussão, porque a direção em que estamos indo não é manter nosso clima quente atual, mas um aquecimento ainda maior, e adicionar CO2 a um clima quente é muito diferente de adicionar a um clima frio”, diz.
“O ritmo de mudança com o CO2 é basicamente sem precedentes, e há enormes consequências se não pudemos lidar com isso”, afirma.
A última Era Glacial terminou há 11.500 anos, e os cientistas vêm há tempos discutindo quando a próxima começaria.
Os pesquisadores usaram dados da órbita da Terra e outros itens para encontrar o período interglacial mais parecido com o atual.
Em um artigo publicado na revista Nature Geoscience, eles afirmam que a próxima Era Glacial poderia começar em 1.500 anos, mas que isso não acontecerá por causa do alto nível de emissões.
“Nos atuais níveis de CO2, mesmo se as emissões parassem agora teríamos provavelmente uma longa duração interglacial determinada por quaisquer processos de longo prazo que poderiam começar para reduzir o CO2 atmosférico”, afirma o coordenador da pesquisa, Luke Skinner, da Universidade de Cambridge.
O grupo de Skinner, que também inclui cientistas da University College London, da Universidade da Flórida e da Universidade de Bergen, na Noruega, calcula que a concentração atmosférica de CO2 deveria cair para menos de 240 partes por milhão (ppm) para que a glaciação pudesse começar.
O atual nível de CO2 é de cerca de 390 ppm, e outros grupos de pesquisadores já mostraram que mesmo se as emissões parassem instantaneamente, as concentrações se manteriam elevadas por pelo menos mil anos, o suficiente para que o calor armazenado nos oceanos provocasse potencialmente um significativo derretimento do gelo polar e o aumento do nível do mar.
A causa básica das transições entre as Eras Glaciais e os períodos interglaciais são as variações sutis na órbita terrestre conhecidas como ciclos de Milankovitch, descritas pelo cientista sérvio Milutin Milankovitch há quase um século.
Essas variações ocorrem em períodos de dezenas de milhares de anos.
A maneira precisa como elas mudam o clima da Terra entre os períodos interglaciais, mais quentes, e as Eras Glaciais a cada 100 mil anos mais ou menos não é conhecida.
Por si só, as variações não são capazes de levar a uma diferença de temperaturas de cerca de 10 graus Celsius entre a Era Glacial e o período interglacial.
As pequenas variações iniciais são amplificadas por vários fatores incluindo o lançamento de dióxido de carbono na atmosfera quando o aquecimento começa e a absorção do gás pelos oceanos quando o gelo se forma novamente.
Também está claro que cada transição é diferente das anteriores, porque a combinação que precisa de fatores orbitais não se repete exatamente – apesar de condições muito semelhantes acontecerem a cada 400 mil anos.
As diferenças de um ciclo para o seguinte seriam a razão de os períodos interglaciais não terem sempre a mesma duração.
Usando análises de dados da órbita terrestre, além de amostras de rochas retiradas do fundo do oceano, a equipe de Skinner identificou um episódio chamado Estágio Marinho Isótopo 19c (ou MIS19c), há 780 mil anos, que mais se parece com o presente.
Segundo eles, a transição para a Era Glacial foi sinalizada por um período quando o esfriamento e o aquecimento se revezaram entre os hemisférios norte e sul, provocados por interrupções na circulação global de correntes oceânicas.
Se a analogia ao MIS19c for correta, essa transição deveria começar em 1.500 anos, segundo os pesquisadores, se as concentrações de CO2 estivessem em níveis “naturais”.
Endosso
As conclusões mais amplas dos pesquisadores foram endossadas por Lawrence Mysak, professor-emérito de ciências atmosféricas e oceânicas na Universidade McGill, em Montreal, no Canadá, que também investigou as transições entre as Eras Glaciais e os períodos interglaciais.“A questão-chave é que eles estão olhando para 800 mil anos atrás, o que é duas vezes o ciclo de 400 mil anos, então eles estão olhando para o período correto em termos do que poderia ocorrer sob a ausência de forças antropogênicas”, disse ele à BBC.
Mas ele sugeriu que o nível de 240 ppm de CO2 para provocar a próxima glaciação poderia ser muito baixo. Outros estudos sugeriram que esse nível poderia ser 20 ou até 30 ppm mais alto.
“Mas em todo caso, o problema é como chegamos a 240, 250 ou o que quer que seja? A absorção pelos oceanos leva milhares ou dezenas de milhares de anos, então não acho que seja realista pensar que veremos a próxima glaciação na escala natural”, explicou Mysak.
Oposição
Grupos que se opõem à limitação das emissões de gases do efeito estufa já citam o estudo como uma razão para apoiar a manutenção das emissões humanas de CO2.O grupo britânico Global Warming Policy Foundation, por exemplo, cita um ensaio de 1999 dos astrônomos Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe, que argumentavam: “A volta das condições da Era Glacial deixariam grandes frações das maiores áreas produtoras de alimentos do mundo inoperantes, e levaria inevitavelmente à extinção da maioria da população humana presente”.
“Precisamos buscar um efeito estufa sustentado para manter o presente clima mundial vantajoso. Isso implica a habilidade de injetar efetivamente gases do efeito estufa na atmosfera, o oposto do que os ambientalistas estão erroneamente defendendo”, dizem.
Luke Skinner e sua equipe já antecipavam esse tipo de reação.
“É uma discussão filosófica interessante. Poderíamos estar melhor em um mundo mais quente do que em uma glaciação? Provavelmente sim”, observa ele.
“Mas estaríamos perdendo o ponto central da discussão, porque a direção em que estamos indo não é manter nosso clima quente atual, mas um aquecimento ainda maior, e adicionar CO2 a um clima quente é muito diferente de adicionar a um clima frio”, diz.
“O ritmo de mudança com o CO2 é basicamente sem precedentes, e há enormes consequências se não pudemos lidar com isso”, afirma.
domingo, janeiro 08, 2012
sexta-feira, janeiro 06, 2012
Volkswagen Aqua
Maconheiros de meia idade têm mentes mais "afiadas"
Um estudo britânico sugere que pessoas na meia idade que usaram ou ainda
usam drogas não tiveram o cérebro danificado. A pesquisa foi publicada
pelo "American Journal of Epidemiology".
Pesquisadores do King's College, em Londres, estudaram milhares de pessoas com 50 anos e descobriram que aqueles que tinham usado drogas ilícitas, principalmente a maconha, tiveram um desempenho melhor do que os outros nos testes de memória e de outras funções cerebrais.
As informações são da Reuters.
Cerca de um quarto dos indivíduos disseram que ter usado drogas em algum momento de suas vidas e 6% ainda usavam.
Uma das hipóteses que explicam o resultado é a relação entre o nível de estudo, que é melhor entre os usuários de drogas, segundo os pesquisadores.
"Os resultados parecem sugerir ainda que o uso de drogas, no passado ou atualmente, não está necessariamente associada com o funcionamento cognitivo na meia idade", disse Alex Drugan, o pesquisador-chefe.
"Entretanto, nossos resultados não excluem eventuais efeitos nocivos em alguns indivíduos que podem estar expostos a drogas durante longos períodos de tempo."
Pesquisadores do King's College, em Londres, estudaram milhares de pessoas com 50 anos e descobriram que aqueles que tinham usado drogas ilícitas, principalmente a maconha, tiveram um desempenho melhor do que os outros nos testes de memória e de outras funções cerebrais.
As informações são da Reuters.
Cerca de um quarto dos indivíduos disseram que ter usado drogas em algum momento de suas vidas e 6% ainda usavam.
Uma das hipóteses que explicam o resultado é a relação entre o nível de estudo, que é melhor entre os usuários de drogas, segundo os pesquisadores.
"Os resultados parecem sugerir ainda que o uso de drogas, no passado ou atualmente, não está necessariamente associada com o funcionamento cognitivo na meia idade", disse Alex Drugan, o pesquisador-chefe.
"Entretanto, nossos resultados não excluem eventuais efeitos nocivos em alguns indivíduos que podem estar expostos a drogas durante longos períodos de tempo."
quinta-feira, janeiro 05, 2012
quarta-feira, janeiro 04, 2012
terça-feira, janeiro 03, 2012
Viúva de Carlos Prestes doa acervo pessoal ao Arquivo Nacional - MARCO ANTÔNIO MARTINS
| Clique na Foto |
São dez álbuns de fotografias e 27 pastas de cartas, telegramas e documentos, incluindo correspondências trocadas com lideranças comunistas de diferentes países e com os filhos. A doação acontece no dia em que ele nasceu, há 114 anos, em Porto Alegre.
"É parte da minha vida. Da nossa vida. Prestes não era só político, era um ser humano. Um pai exemplar, que discutia, dialogava com os filhos. Imagino que seja importante para as pessoas conhecerem esse outro lado do homem que se questionava por que as pessoas não liam", conta Maria.
Ela teve sete filhos com Prestes, além de dois de um casamento anterior que foram criados como filho por ele, pai também de Anita Leocádia, sua filha com a dirigente comunista alemã Olga Benário.
Maria Prestes, 81, começou a cuidar do arquivo durante os 40 anos de convivência com o "Velho", como era chamado pelos companheiros do PCB (Partido Comunista Brasileiro) e por ela, em casa.
As fotos doadas incluem imagens do bebê Prestes, em 1898, junto com os pais, do exílio em Moscou, da filiação do pintor Cândido Portinari ao PCB e de uma visita com o ex-presidente Lula a Cuba.
Há também fotos do dia a dia com a família, incluindo uma do líder comunista descansando, de sunga, na praia de Futuro, no Ceará.
A foto foi feita em 1989, logo após a primeira eleição presidencial direta depois da ditadura e meses antes de Prestes morrer, em março de 1990.
"Ele já estava muito debilitado. Íamos para a praia pela manhã. Depois, ele voltava para casa e sempre tinha alguém querendo conversar com o Velho", recorda-se.
A divulgação da imagem desagradou Anita. Em e-mail enviado ao jornal "O Globo", a filha mais velha de Prestes disse que isso "constitui um desrespeito à sua memória e à sua vontade, pois todos que com ele conviveram sabem que Prestes jamais concordaria com tal divulgação".
Maria discorda: "É um prazer dar continuidade à memória dele, que não se limitava à política. Era uma pessoa que sentava para conversar, orientar os filhos à mesa do café".
segunda-feira, janeiro 02, 2012
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