domingo, julho 25, 2010
sexta-feira, julho 23, 2010
quinta-feira, julho 22, 2010
Estudo mostra que projeto da MTV sobre Aids mudou atitude de jovens
Programas da MTV sobre o vírus HIV e a Aids, destinados a jovens de alguns dos países de mais alto risco na África e no Caribe, tiveram um efeito significativo no comportamento em relação à doença, segundo estudo divulgado nesta terça-feira.
Com o apoio da ONU (Organização das Nações Unidas), um projeto do canal de música MTV usou dramas de televisão destinados aos jovens para transmitir mensagens sobre os riscos de infecção pelo vírus HIV, decorrentes de sexo desprotegido, parceiros múltiplos e uso de drogas injetáveis, e também para dar informações sobre os testes, tratamentos e a superação do estigma causado pela doença.
Pesquisadores dos Estados Unidos que estudaram o efeito dos programas sobre o público no Quênia, Zâmbia e Trinidad e Tobago, descobriram o pensamento dos jovens sobre o HIV e a Aids foi alterado.
Agora, a MTV pretende levar o projeto a mais países, em um esforço para mudar as atitudes.
"Os resultados mostraram uma mudança muito positiva em termos de atitude, conhecimento e sentimento entre os jovens para que eles entendam os riscos e possam tomar atitudes para enfrentá-los", disse Susan Kasedde, especialista em prevenção do HIV entre adolescentes na Unicef, o fundo da ONU para crianças que apoiou o projeto.
O canal de música lançou a campanha "MTV Staying Alive" em 1998, e desde então produziu filmes, concursos e eventos ligados a celebridades com a finalidade de conscientizar os jovens sobre os riscos do HIV e da Aids e incentivá-los a falar sobre isso.
A África subsaariana continua a ser a região mais afetada pelo HIV, representando 67% das 33,4 milhões de pessoas que vivem com o vírus em todo o mundo.
Um estudo publicado na semana passada mostrou que os jovens africanos estão conduzindo uma "revolução" na prevenção do HIV e reduzindo as taxas da doença por praticar sexo seguro e reduzir o número de parceiros sexuais.
O presidente executivo da MTV Networks International, Bill Roedy, disse que espera que este programa ajude a aumentar a tendência de um comportamento sexual menos arriscado entre os jovens.
Parte do projeto da MTV foi uma série chamada "Shuga", exibida no Quênia em novembro de 2009. Filmada em Nairobi, foi descrita como uma série dramática sobre "a vida sexual imprudente e os amores dos jovens quenianos e seus parceiros."
A MTV pediu aos cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, para analisar o impacto dos programas.
O estudo descobriu que eles foram vistos por uma grande parcela do público alvo, pessoas entre 16 e 24 anos -em Nairobi a taxa foi de 64%-, e que os jovens declararam que entenderam e refletiram sobre as mensagens.
Mais de 80% das pessoas que assistiram a "Shuga" disseram que o seriado mostrou uma maneira diferente de encarar diversos parceiros, testes de HIV e o estigma associado ao vírus que causa a Aids.
"Os resultados nos deixaram determinados e empenhados em continuar a campanha pelo mundo todo", disse Roedy.
Com o apoio da ONU (Organização das Nações Unidas), um projeto do canal de música MTV usou dramas de televisão destinados aos jovens para transmitir mensagens sobre os riscos de infecção pelo vírus HIV, decorrentes de sexo desprotegido, parceiros múltiplos e uso de drogas injetáveis, e também para dar informações sobre os testes, tratamentos e a superação do estigma causado pela doença.
Pesquisadores dos Estados Unidos que estudaram o efeito dos programas sobre o público no Quênia, Zâmbia e Trinidad e Tobago, descobriram o pensamento dos jovens sobre o HIV e a Aids foi alterado.
Agora, a MTV pretende levar o projeto a mais países, em um esforço para mudar as atitudes.
"Os resultados mostraram uma mudança muito positiva em termos de atitude, conhecimento e sentimento entre os jovens para que eles entendam os riscos e possam tomar atitudes para enfrentá-los", disse Susan Kasedde, especialista em prevenção do HIV entre adolescentes na Unicef, o fundo da ONU para crianças que apoiou o projeto.
O canal de música lançou a campanha "MTV Staying Alive" em 1998, e desde então produziu filmes, concursos e eventos ligados a celebridades com a finalidade de conscientizar os jovens sobre os riscos do HIV e da Aids e incentivá-los a falar sobre isso.
A África subsaariana continua a ser a região mais afetada pelo HIV, representando 67% das 33,4 milhões de pessoas que vivem com o vírus em todo o mundo.
Um estudo publicado na semana passada mostrou que os jovens africanos estão conduzindo uma "revolução" na prevenção do HIV e reduzindo as taxas da doença por praticar sexo seguro e reduzir o número de parceiros sexuais.
O presidente executivo da MTV Networks International, Bill Roedy, disse que espera que este programa ajude a aumentar a tendência de um comportamento sexual menos arriscado entre os jovens.
Parte do projeto da MTV foi uma série chamada "Shuga", exibida no Quênia em novembro de 2009. Filmada em Nairobi, foi descrita como uma série dramática sobre "a vida sexual imprudente e os amores dos jovens quenianos e seus parceiros."
A MTV pediu aos cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, para analisar o impacto dos programas.
O estudo descobriu que eles foram vistos por uma grande parcela do público alvo, pessoas entre 16 e 24 anos -em Nairobi a taxa foi de 64%-, e que os jovens declararam que entenderam e refletiram sobre as mensagens.
Mais de 80% das pessoas que assistiram a "Shuga" disseram que o seriado mostrou uma maneira diferente de encarar diversos parceiros, testes de HIV e o estigma associado ao vírus que causa a Aids.
"Os resultados nos deixaram determinados e empenhados em continuar a campanha pelo mundo todo", disse Roedy.
Obrigamos nossos filhos a mentir, afirma especialista em linguagem corporal
A mentira é o comportamento sobre o qual os pais e a família são mais contraditórios com os filhos. O alerta é do grafólogo Paulo Sergio de Camargo, um especialista em linguagem corporal. Para ele, pedir a uma criança para dizer ao telefone que não estamos em casa é uma forma de treinar os pequenos para que mintam.
Os argumentos estão presentes em "Linguagem Corporal" lançamento da Summus Editorial. Na obra, Camargo apresenta dados curiosos: apenas 35% da comunicação é verbal, o restante se dá por meio da postura, gestos e atitudes.
O livro é resultado de mais de 20 anos de estudo do tema e se divide em tópicos que ajudam a analisar e interpretar o gestual de mãos, pernas, corpo e expressões faciais durante uma conversa.
Camargo dá dicas sobre como se comportar e se vestir em entrevistas de emprego e ensina a aplicar os conhecimentos sobre a linguagem corporal em táticas de vendas. No capítulo 14, há uma série de medidas para detectar mentiras, e o autor explica como o ato de mentir começa a ser aprendido em casa.
Os argumentos estão presentes em "Linguagem Corporal" lançamento da Summus Editorial. Na obra, Camargo apresenta dados curiosos: apenas 35% da comunicação é verbal, o restante se dá por meio da postura, gestos e atitudes.
O livro é resultado de mais de 20 anos de estudo do tema e se divide em tópicos que ajudam a analisar e interpretar o gestual de mãos, pernas, corpo e expressões faciais durante uma conversa.
Camargo dá dicas sobre como se comportar e se vestir em entrevistas de emprego e ensina a aplicar os conhecimentos sobre a linguagem corporal em táticas de vendas. No capítulo 14, há uma série de medidas para detectar mentiras, e o autor explica como o ato de mentir começa a ser aprendido em casa.
quarta-feira, julho 21, 2010
Igreja Universal vai construir réplica do Templo de Salomão na zona leste de SP - TATIANA SANTIAGO
A Igreja Universal do Reino de Deus anunciou que irá construir na zona leste de São Paulo uma réplica do Templo de Salomão. Com capacidade para receber 10 mil fiéis, o templo não será de ouro e prata, como o original, mas promete ter detalhes iguais ao do antigo santuário.
As informações foram divulgadas no blog do pastor Edir Macedo, líder religioso da Universal, na última segunda-feira (19). De acordo com o bispo, foram encomendadas pedras do mesmo modelo das pedras de Jerusalém, usadas por Salomão.
Com 126 metros de comprimento e 104 metros de largura, o templo irá ocupar um quarteirão inteiro e promete ser maior que a "Catedral da Sé", maior igreja católica da cidade. A construção terá 55 metros de altura, o que correspondente a quase duas vezes a altura da estátua do "Cristo Redentor".
Segundo o bispo, o templo irá ocupar 70 mil metros quadrados de área construída. A previsão é que a obra fique pronta daqui a 4 anos.
Dentro da imensa igreja haverá 36 escolas bíblicas com capacidade para abrigar cerca de mil crianças, estúdios de rádio e TV, um auditório para 500 pessoas, além de um estacionamento para mais de mil carros.
Salomão, filho de David, construiu o templo após sete anos de obras. Em 587 antes de Cristo, os babilônios invadiram Jerusalém e destruíram o templo. Décadas depois, o templo foi reconstruído no mesmo local. O santuário foi destruído mais uma vez e a única parte que restou da construção é o Muro das Lamentações, considerado sagrado por milhares de judeus e cristãos de todo o mundo.
Sotaque estrangeiro torna falante menos confiável para ouvinte
Não bastasse os problemas inerentes de se viver em um país onde a língua é diferente, agora uma pesquisa da Universidade de Chicago (EUA) sugere que possuir um sotaque estrangeiro afeta a credibilidade do falante em relação ao ouvinte.
Para testar o impacto do sotaque na credibilidade do falante, os psicólogos Shiri Lev-Ari e Boaz Keysar pediram a um grupo de participantes americanos para julgar frases gravadas por falantes nativos e não nativos de inglês.
As frases continham informações factuais, como "Uma girafa pode ficar sem água mais tempo que um camelo", e a tarefa dos voluntários era decidir se a informação era verdadeira ou não.
Como preconceitos poderiam interferir nos julgamentos, os pesquisadores disseram aos voluntários que as informações usadas foram preparadas pelos próprios pesquisadores, não eram baseadas no conhecimentos dos falantes, que apenas leram as frases.
Mesmo sendo informados que os falantes liam frases preparadas pelos pesquisadores, os participantes ainda assim julgaram como menos corretas as afirmações provenientes de pessoas com sotaques estrangeiros.
Em termos quantitativos (usando uma "escala de exatidão"), os voluntários deram, em média, uma nota de 7,5 aos falantes nativos, 6,95 ao não nativos com pouco sotaque e 6,84 aos não nativos com muito sotaque.
Para verificar se estar ciente do motivo do experimento reduziria os efeitos de sotaque, os pesquisadores conduziram um segundo experimento em que eles revelaram aos participantes o objetivo do teste.
O experimento foi realizado com os mesmos materiais do primeiro. Os resultados, porém, foram diferentes. Agora, os participantes julgaram as afirmações feitas por falantes não nativos com pouco sotaque como tão corretas quanto afirmações feitas por falantes nativos. Isso sugere que é possível controlar de forma consciente esse viés de desconfiança em relação ao sotaque.
No entanto, ainda foi observada uma diferença nos julgamentos de credibilidade entre falantes nativos e não nativos com sotaque forte, que foram de novo considerados menos exatos.
CONSEQUÊNCIAS
É possível que o sotaque afete a credibilidade porque ele dificulta o entendimento de uma afirmação. Como o ouvinte não compreende direito, acaba ficando mais conservador em seu julgamento. Esse viés aumenta com a força do sotaque.
Embora já se soubesse que o sotaque é um dos fatores que influencia a percepção de estrangeiros em uma sociedade, seu papel na credibilidade do falante ainda não havia sido estabelecido.
Essa ligeira redução na credibilidade de falantes não nativos pode afetá-los na busca de empregos, nos trabalhos em call centers, no papel de testemunhas em tribunais e até mesmo no jornalismo.
O estudo foi publicado na revista "Journal of Experimental Social Psychology".
Para testar o impacto do sotaque na credibilidade do falante, os psicólogos Shiri Lev-Ari e Boaz Keysar pediram a um grupo de participantes americanos para julgar frases gravadas por falantes nativos e não nativos de inglês.
As frases continham informações factuais, como "Uma girafa pode ficar sem água mais tempo que um camelo", e a tarefa dos voluntários era decidir se a informação era verdadeira ou não.
Como preconceitos poderiam interferir nos julgamentos, os pesquisadores disseram aos voluntários que as informações usadas foram preparadas pelos próprios pesquisadores, não eram baseadas no conhecimentos dos falantes, que apenas leram as frases.
Mesmo sendo informados que os falantes liam frases preparadas pelos pesquisadores, os participantes ainda assim julgaram como menos corretas as afirmações provenientes de pessoas com sotaques estrangeiros.
Em termos quantitativos (usando uma "escala de exatidão"), os voluntários deram, em média, uma nota de 7,5 aos falantes nativos, 6,95 ao não nativos com pouco sotaque e 6,84 aos não nativos com muito sotaque.
Para verificar se estar ciente do motivo do experimento reduziria os efeitos de sotaque, os pesquisadores conduziram um segundo experimento em que eles revelaram aos participantes o objetivo do teste.
O experimento foi realizado com os mesmos materiais do primeiro. Os resultados, porém, foram diferentes. Agora, os participantes julgaram as afirmações feitas por falantes não nativos com pouco sotaque como tão corretas quanto afirmações feitas por falantes nativos. Isso sugere que é possível controlar de forma consciente esse viés de desconfiança em relação ao sotaque.
No entanto, ainda foi observada uma diferença nos julgamentos de credibilidade entre falantes nativos e não nativos com sotaque forte, que foram de novo considerados menos exatos.
CONSEQUÊNCIAS
É possível que o sotaque afete a credibilidade porque ele dificulta o entendimento de uma afirmação. Como o ouvinte não compreende direito, acaba ficando mais conservador em seu julgamento. Esse viés aumenta com a força do sotaque.
Embora já se soubesse que o sotaque é um dos fatores que influencia a percepção de estrangeiros em uma sociedade, seu papel na credibilidade do falante ainda não havia sido estabelecido.
Essa ligeira redução na credibilidade de falantes não nativos pode afetá-los na busca de empregos, nos trabalhos em call centers, no papel de testemunhas em tribunais e até mesmo no jornalismo.
O estudo foi publicado na revista "Journal of Experimental Social Psychology".
Astrônomos encontram "maior estrela do universo" - BBC BRASIL
Astrônomos britânicos descobriram o que se acredita ser a maior estrela do universo, cuja massa atual é 265 vezes maior do que o Sol e a luminosidade cerca de 10 milhões de vezes mais intensa.
Usando o Telescópio Extremamente Grande, no Chile, da ESO (Organização Europeia para a Investigação Astronômica no Hemisfério Sul, na sigla em inglês) --que reúne 14 países-- e informações de arquivo capturadas pelo telescópio espacial Hubble, da Nasa (agência espacial americana), a equipe liderada pelo astrofísico Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, calculou que a massa da estrela gigante teria sido 320 vezes maior que a do sol no momento de sua formação, ou seja, pelo menos o dobro da massa da maior estrela já encontrada.
Maioria é contra adoção por casal gay no Brasil - CLÁUDIA COLLUCCI
Quase dois meses após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) reconhecer que casais homossexuais têm o direito de adotar, 51% dos brasileiros dizem ser contra essa prática. Outros 39% são favoráveis à adoção por gays.
É o que revela pesquisa Datafolha realizada entre os dias 20 e 21 de maio com 2.660 entrevistados em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
As mulheres são mais tolerantes à adoção por homossexuais que os homens: 44% contra 33%. Da mesma forma que os jovens em relação aos mais velhos: na faixa etária entre 16 e 24 anos, a prática é apoiada por 58%, enquanto que entre os que têm 60 anos ou mais, por apenas 19%.
"Já é um grande avanço. Na Idade Média, éramos queimados. Depois, tidos como criminosos e doentes. O fato de quase 40% da população apoiar a adoção gay é uma ótima notícia", diz Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
Ele reconhece, porém, que o preconceito é ainda grande. "Serão necessárias muitas paradas e marchas para convencer a população de que somos cidadãos que merecemos o direito da paternidade e da maternidade."
A taxa de pessoas favoráveis à adoção por homossexuais cresce com a renda (49% entre os que recebem mais de dez salários mínimos contra 35% entre os que ganham até dois mínimos) e a escolaridade (50% entre os com nível superior e 28%, com ensino fundamental).
Para a advogada Maria Berenice Dias, desembargadora do Tribunal de Justiça do RS, a tendência é que a decisão do STJ sirva de jurisprudência em futuras ações e que isso, aos poucos, motive mais pessoas a aprovarem a adoção por homossexuais.
"A maioria da população brasileira ainda é conservadora, mas já foi pior."
Entre as religiões, os católicos são os mais "progressistas": 41% se declaram a favor da adoção por homossexuais e 47%, contrários. Entre os evangélicos pentecostais, a desaprovação alcança o maior índice: 71%, contra somente 22% favoráveis.
O padre Luiz Antônio Bento, assessor da comissão para vida e família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), afirma que a adoção por homossexuais fere o direito de a criança crescer em um ambiente familiar, formado por pai e mãe, e isso pode trazer "problemas psicológicos à criança".
A psicóloga Ana Bahia Bock, professora da PUC de São Paulo, discorda. "A questão é cultural. Se a criança convive com pessoas que encaram com naturalidade [a sexualidade dos pais], ela atribui um significado positivo à experiência."
É o que revela pesquisa Datafolha realizada entre os dias 20 e 21 de maio com 2.660 entrevistados em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
As mulheres são mais tolerantes à adoção por homossexuais que os homens: 44% contra 33%. Da mesma forma que os jovens em relação aos mais velhos: na faixa etária entre 16 e 24 anos, a prática é apoiada por 58%, enquanto que entre os que têm 60 anos ou mais, por apenas 19%.
"Já é um grande avanço. Na Idade Média, éramos queimados. Depois, tidos como criminosos e doentes. O fato de quase 40% da população apoiar a adoção gay é uma ótima notícia", diz Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
Ele reconhece, porém, que o preconceito é ainda grande. "Serão necessárias muitas paradas e marchas para convencer a população de que somos cidadãos que merecemos o direito da paternidade e da maternidade."
A taxa de pessoas favoráveis à adoção por homossexuais cresce com a renda (49% entre os que recebem mais de dez salários mínimos contra 35% entre os que ganham até dois mínimos) e a escolaridade (50% entre os com nível superior e 28%, com ensino fundamental).
Para a advogada Maria Berenice Dias, desembargadora do Tribunal de Justiça do RS, a tendência é que a decisão do STJ sirva de jurisprudência em futuras ações e que isso, aos poucos, motive mais pessoas a aprovarem a adoção por homossexuais.
"A maioria da população brasileira ainda é conservadora, mas já foi pior."
Entre as religiões, os católicos são os mais "progressistas": 41% se declaram a favor da adoção por homossexuais e 47%, contrários. Entre os evangélicos pentecostais, a desaprovação alcança o maior índice: 71%, contra somente 22% favoráveis.
O padre Luiz Antônio Bento, assessor da comissão para vida e família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), afirma que a adoção por homossexuais fere o direito de a criança crescer em um ambiente familiar, formado por pai e mãe, e isso pode trazer "problemas psicológicos à criança".
A psicóloga Ana Bahia Bock, professora da PUC de São Paulo, discorda. "A questão é cultural. Se a criança convive com pessoas que encaram com naturalidade [a sexualidade dos pais], ela atribui um significado positivo à experiência."
Cidade americana aprova produção de maconha em grande escala
O Conselho Municipal da cidade de Oakland, no Estado americano da Califórnia, aprovou um plano que permitirá o cultivo em grande escala de maconha e sua comercialização.
A medida foi aprovada ontem por cinco votos a dois, com uma abstenção, permitirá a produção, o processamento e o empacotamento da maconha.
A decisão foi adotada após um longo debate no qual representantes dos pequenos produtores reclamaram que iriam ficar afastados do negócio.
Segundo a edição do diário "The San Francisco Chronicle" os vereadores de Oakland levaram em conta os temores dos pequenos produtores de maconha e prometeram que estabelecerão regras mais específicas para as pequenas e médias plantações até o final o ano.
O governo dos Estados Unidos calcula que a produção de maconha no país cresceu de quase mil toneladas em 1981 para perto de dez mil toneladas em 2006. O site "Drugscience.org", que promove a reforma das leis federais americanas sobre a maconha, diz que a produção nacional da erva vale US$ 35,8 bilhões, ou seja, mais que as colheitas combinadas de milho e trigo.
LEGALIZAÇÃO
Os membros do conselho municipal de Oakland e os promotores da regulação dos cultivos de maconha consideram que a melhor política é uma legalização que gerará arrecadações para o governo e que garantirá o cumprimento dos códigos sobre segurança de edifícios, incêndios e normas trabalhistas.
"É importante que Oakland seja uma parte vital do crescimento e do desenvolvimento de estabelecimentos que operam com licença", disse a vereadora Rebecca Kaplan.
Quem está há mais tempo no negócio acham que os cultivos em grande escala aumentarão os custos e deteriorarão a qualidade da maconha que os eleitores da Califórnia definiram em 1996 como uma planta medicinal.
O crítico mais influente das novas normas foi Steve DeAngelo, proprietário do centro de saúde Harborside, em Oakland, local de maior uso de maconha para fins médicos nos EUA.
A clínica compra maconha de 500 produtores diferentes e, por isso, oferece ao redor de 100 variedades. DeAngelo opina que as permissões e regulamentações levarão a operações de grande escala que reduzirão as variedades.
Avião faz "chover" maconha sobre área rural no Texas (EUA)
Moradores da área rural de Greenville, ao nordeste de Dallas, no Texas (EUA), viram "chover" sacos aparentemente cheios de maconha sobre suas casas na segunda-feira (19).
De acordo com a rede CBS, o vice-xerife do Condado de Hunt, Joe Knight, informou que a população relatou ter ouvido o barulho dos sacos caindo sobre os telhados. Ao os recolherem, estes continham maconha.
Depois disso, segundo Knight, a polícia passou a procurar uma aeronave de baixa altitude.
Horas depois, um monomotor foi encontrado abandonado em um campo perto do aeroporto de Caddo Mills.
De acordo com Knight, quatro sacos de nylon foram entregues à polícia. Outros dois sacos foram achados dentro do avião.
Não houve registro de danos ou feridos no incidente.
Um homem foi preso para interrogatório, mas ninguém foi indiciado em conexão com o caso.
De acordo com a rede CBS, o vice-xerife do Condado de Hunt, Joe Knight, informou que a população relatou ter ouvido o barulho dos sacos caindo sobre os telhados. Ao os recolherem, estes continham maconha.
Depois disso, segundo Knight, a polícia passou a procurar uma aeronave de baixa altitude.
Horas depois, um monomotor foi encontrado abandonado em um campo perto do aeroporto de Caddo Mills.
De acordo com Knight, quatro sacos de nylon foram entregues à polícia. Outros dois sacos foram achados dentro do avião.
Não houve registro de danos ou feridos no incidente.
Um homem foi preso para interrogatório, mas ninguém foi indiciado em conexão com o caso.
terça-feira, julho 20, 2010
Grupo islâmico quer banir café de fezes na Indonésia
São produzidos apenas 450 quilos do Kopi Luwak por ano.
Órgão defende sua proibição por considerar o produto impróprio.
Do G1, em São Paulo, com AP
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O principal órgão islâmico da Indonésia quer banir o café feito a partir dos grãos recolhidos das fezes de um animal do país, o luwak, que é considerado o café mais caro do mundo. O grupo defende sua proibição por considerar o produto impróprio para o consumo, por conta das regras de dieta islâmica.
Órgão defende sua proibição por considerar o produto impróprio.
Do G1, em São Paulo, com AP
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O principal órgão islâmico da Indonésia quer banir o café feito a partir dos grãos recolhidos das fezes de um animal do país, o luwak, que é considerado o café mais caro do mundo. O grupo defende sua proibição por considerar o produto impróprio para o consumo, por conta das regras de dieta islâmica.
São produzidos apenas 450 quilos do Kopi Luwak por ano. Por isso, o quilo custa mais de US$ 440. Além de raro, o café fabricado à base de grãos recolhidos das fezes do Luwak apresenta um sabor diferenciado, já que os grãos passam por um processo natural de fermentação no aparelho digestivo do animal.
quarta-feira, julho 14, 2010
Banda larga no Brasil é cara, lenta e restrita, avalia Idec - Agência Estado
O brasileiro paga caro pela internet e não recebe as informações corretas sobre o serviço que é oferecido. Essa é a conclusão de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que comparou o preço e a qualidade da banda larga em seis capitais brasileiras. “A internet no Brasil é cara, lenta e restrita”, ressaltou Estela Guerrini, advogada do Idec, responsável pela pesquisa. Na visão do instituto, a concorrência “quase inexistente” é a principal vilã para os preços da banda larga no mercado brasileiro.
Para ter internet rápida em casa, o brasileiro paga em média US$ 28 por mês, valor que chega a 4,58% da renda per capita no país, segundo o Idec. Nos EUA, o valor é de apenas 0,5% da renda per capita dos americanos e, na França, é de 1,02%. Além disso, apesar de pagar caro, o consumidor brasileiro não recebe um bom serviço. Segundo levantamento recente realizado pela empresa americana Akamai, a velocidade de tráfego da internet brasileira é uma das mais lentas do mundo.
A pesquisa mostra que a velocidade média é de pouco mais de um megabit por segundo (Mbps), 93% menor que a velocidade média da Coreia do Sul, líder do ranking. Além disso, 20% das conexões no Brasil têm velocidade inferior a 256 quilobits por segundo (Kbps), o que passa ao largo da velocidade mínima estabelecida pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), entre 1,5 Mbps e 2 Mbps.
O Idec aponta ainda diversas deficiências de qualidade na prestação do serviço aos clientes. A principal queixa do órgão de defesa do consumidor é em relação à variação da velocidade, pois a maioria das empresas só se compromete a entregar um percentual mínimo de conexão. Segundo o Idec, o site e o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Ajato, por exemplo, nada falam sobre o problema. E o contrato prevê que a operadora não se responsabiliza pelas diferenças de velocidade em decorrência de fatores externos.
Na Net, o site e o SAC nada falam sobre variação de velocidade. Mas o contrato prevê que a velocidade máxima ofertada em cada uma das faixas é de até 10% da indicada. No caso da Telefonica, o site não fala sobre variação de velocidade e o SAC informa que a velocidade pode variar. O contrato, por outro lado, prevê que as velocidades estão sujeitas a variações.
O site da GVT não informa sobre variação de velocidade. O SAC informa que há pouca variação de velocidade e o contrato prevê que algumas velocidades máximas são garantidas apenas para o acesso à rede da GVT. A Oi, segundo o Idec, também não dá informações sobre variação de velocidade no site da empresa. Seu SAC informa que a velocidade é sempre a mesma, em qualquer horário, e o contrato, por outro lado, prevê que as faixas de velocidade não são garantidas.
Outro lado
Procurada, a GVT informou que sua proposta de valor é oferecer “o melhor custo-benefício do mercado”. A Telefônica informou que “tem compromisso com a garantia da qualidade na oferta e prestação do serviço de banda larga, seja com a marca Speedy, seja com a marca Ajato”. A Oi informou que “os custos incorridos na prestação do Oi Velox (...) são diferenciados por localidade”. Já a Net disse que “garante em contrato o mínimo de 10% da velocidade contratada, e não apenas 10%”.
Para ter internet rápida em casa, o brasileiro paga em média US$ 28 por mês, valor que chega a 4,58% da renda per capita no país, segundo o Idec. Nos EUA, o valor é de apenas 0,5% da renda per capita dos americanos e, na França, é de 1,02%. Além disso, apesar de pagar caro, o consumidor brasileiro não recebe um bom serviço. Segundo levantamento recente realizado pela empresa americana Akamai, a velocidade de tráfego da internet brasileira é uma das mais lentas do mundo.
A pesquisa mostra que a velocidade média é de pouco mais de um megabit por segundo (Mbps), 93% menor que a velocidade média da Coreia do Sul, líder do ranking. Além disso, 20% das conexões no Brasil têm velocidade inferior a 256 quilobits por segundo (Kbps), o que passa ao largo da velocidade mínima estabelecida pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), entre 1,5 Mbps e 2 Mbps.
O Idec aponta ainda diversas deficiências de qualidade na prestação do serviço aos clientes. A principal queixa do órgão de defesa do consumidor é em relação à variação da velocidade, pois a maioria das empresas só se compromete a entregar um percentual mínimo de conexão. Segundo o Idec, o site e o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Ajato, por exemplo, nada falam sobre o problema. E o contrato prevê que a operadora não se responsabiliza pelas diferenças de velocidade em decorrência de fatores externos.
Na Net, o site e o SAC nada falam sobre variação de velocidade. Mas o contrato prevê que a velocidade máxima ofertada em cada uma das faixas é de até 10% da indicada. No caso da Telefonica, o site não fala sobre variação de velocidade e o SAC informa que a velocidade pode variar. O contrato, por outro lado, prevê que as velocidades estão sujeitas a variações.
O site da GVT não informa sobre variação de velocidade. O SAC informa que há pouca variação de velocidade e o contrato prevê que algumas velocidades máximas são garantidas apenas para o acesso à rede da GVT. A Oi, segundo o Idec, também não dá informações sobre variação de velocidade no site da empresa. Seu SAC informa que a velocidade é sempre a mesma, em qualquer horário, e o contrato, por outro lado, prevê que as faixas de velocidade não são garantidas.
Outro lado
Procurada, a GVT informou que sua proposta de valor é oferecer “o melhor custo-benefício do mercado”. A Telefônica informou que “tem compromisso com a garantia da qualidade na oferta e prestação do serviço de banda larga, seja com a marca Speedy, seja com a marca Ajato”. A Oi informou que “os custos incorridos na prestação do Oi Velox (...) são diferenciados por localidade”. Já a Net disse que “garante em contrato o mínimo de 10% da velocidade contratada, e não apenas 10%”.
Brasil é o 3º pior em ranking de 'qualidade de morte' - Agência Estado
O Brasil ficou em 38º lugar em um ranking de 40 países que mede a "qualidade de morte". A lista, elaborada pela Economist Intelligence Unit (EIU), leva em conta itens como o sistema de saúde, os custos, barreiras culturais e o acesso a analgésicos, por exemplo. A lista foi divulgada hoje no site da companhia, integrante do Economist Group, que edita a revista The Economist.
O país mais bem colocado no quesito "qualidade de morte" foi o Reino Unido. O país obteve uma nota 7,9, a mesma da Austrália. Em terceiro lugar ficou a Nova Zelândia, com 7,7. Os Estados Unidos aparecem em nono lugar, com 6,2. Já o Brasil ficou com 2,2, à frente apenas de Uganda (2,1) e Índia (1,9). A China, com 2,3, e o México, com 2,7, estão logo à frente do País.
A Economist Intelligence Unit ressalta que, mesmo em alguns países nos quais o sistema de saúde é muito bom, há uma qualidade de morte ruim, por não haver, por exemplo, cuidados paliativos suficientes para os doentes.
No Reino Unido, entre os destaques estão o sistema de atendimento à saúde mental e o envolvimento institucionalizado dos profissionais com os cuidados no fim da vida. A EIU aponta que o sistema de saúde britânico não é um dos primeiros do mundo, mas o país ganhou pontos em quesitos como atenção pública à questão da qualidade da morte, disponibilidade de treinamento para esses cuidados, acesso a analgésicos e a transparência na relação entre médico e paciente.
Entre os países ricos que não se saíram bem no ranking estão a Dinamarca (22º), a Itália (24º) e a Coreia do Sul (32º). Nessas nações, a qualidade e a disponibilidade dos cuidados no fim da vida são muitas vezes insatisfatórios e falta coordenação política, segundo o estudo. A EIU ressalta ainda o fato de os membros do grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), dos emergentes, estarem entre os últimos. O melhor colocado do grupo é a Rússia, em 35º lugar, com nota 2,8. A Lien Foundation, de Cingapura, também participou do trabalho.
O país mais bem colocado no quesito "qualidade de morte" foi o Reino Unido. O país obteve uma nota 7,9, a mesma da Austrália. Em terceiro lugar ficou a Nova Zelândia, com 7,7. Os Estados Unidos aparecem em nono lugar, com 6,2. Já o Brasil ficou com 2,2, à frente apenas de Uganda (2,1) e Índia (1,9). A China, com 2,3, e o México, com 2,7, estão logo à frente do País.
A Economist Intelligence Unit ressalta que, mesmo em alguns países nos quais o sistema de saúde é muito bom, há uma qualidade de morte ruim, por não haver, por exemplo, cuidados paliativos suficientes para os doentes.
No Reino Unido, entre os destaques estão o sistema de atendimento à saúde mental e o envolvimento institucionalizado dos profissionais com os cuidados no fim da vida. A EIU aponta que o sistema de saúde britânico não é um dos primeiros do mundo, mas o país ganhou pontos em quesitos como atenção pública à questão da qualidade da morte, disponibilidade de treinamento para esses cuidados, acesso a analgésicos e a transparência na relação entre médico e paciente.
Entre os países ricos que não se saíram bem no ranking estão a Dinamarca (22º), a Itália (24º) e a Coreia do Sul (32º). Nessas nações, a qualidade e a disponibilidade dos cuidados no fim da vida são muitas vezes insatisfatórios e falta coordenação política, segundo o estudo. A EIU ressalta ainda o fato de os membros do grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), dos emergentes, estarem entre os últimos. O melhor colocado do grupo é a Rússia, em 35º lugar, com nota 2,8. A Lien Foundation, de Cingapura, também participou do trabalho.
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