quinta-feira, março 31, 2011

Europeus fornecem a mais exata imagem da gravidade na Terra

Dados enviados por satélite à ESA (Agência Espacial Europeia), durante dois anos, possibilitaram o estudo preciso da gravidade do planeta Terra de uma forma inédita.

Os cientistas agora detêm um dos mais exatos modelos geoide (forma mais aproximada do nosso planeta, visto que ele não é totalmente redondo) do lugar onde vivemos.


A imagem foi divulgada nesta quarta-feira durante uma conferência em Munique (Alemanha)
No estudo apresentado pela ESA se considerou a gravidade do geoide sem a ação de marés e de correntes oceânicas.
O modelo serve como referência para medir a movimentação dos oceanos, a mudança do nível do mar e a dinâmica do gelo, o que pode abrir precedente para entender com maior profundidade as mudanças climáticas.
Além desses dados oceanográficos, também servirá para o estudo da estrutura interna do planeta --como os processos que levam à formação de terremotos de grande magnitude e que podem provocar danos devastadores, como aconteceu com o Japão no sismo de 11 de março.
Do espaço, é praticamente impossível para os satélites observarem a dinâmica dos tremores, visto que o movimento das placas tectônicas ocorre abaixo do nível dos oceanos.
Contudo, explica a ESA em seu site, os tremores costumam deixar um "rastro" na gravidade do planeta, o que pode ajudar a entender o mecanismo de um terremoto e, quem sabe, antecipar sua ocorrência.

quarta-feira, março 30, 2011

"Individualismo impede pleno desfrute do sexo", diz sociólogo - DENISE MENCHEN

Apesar da revolução de costumes e dos tabus derrubados nas últimas décadas, a liberdade sexual segue sendo um objetivo distante, na visão do médico e sociólogo Volkmar Sigusch.
O pesquisador alemão, que acaba de lançar em seu país o livro "Auf der Suche nach der Sexuellen Freiheit" ("À Procura da Liberdade Sexual"), diz que a vivência plena da sexualidade esbarra hoje na dificuldade de entrega, comum em uma sociedade centrada no indivíduo e na mercantilização do sexo.


Folha - Seu livro se chama "À Procura da Liberdade Sexual". Quarenta anos após a revolução sexual, ainda é preciso buscá-la? O que fracassou?
Volkmar Sigusch - O aspecto sexual foi superestimado. Pensava-se que, quando tudo fosse permitido, as pessoas seriam livres e felizes. Hoje sabemos: não é o caso.
Quais obstáculos ainda impedem as pessoas de viver sua sexualidade livremente?
Hoje, o problema é que a sexualidade é fortemente comercializada e as pessoas não conseguem construir um relacionamento. Por um lado, porque se tornaram muito exigentes, e, por outro, porque estão muito centradas em si mesmas. Pensam primeiro em si, não no possível parceiro.
O sexo está em todos os lugares, especialmente na internet. Quais as consequências?
O sexo foi extremamente banalizado. Seus segredos foram roubados, e ele foi reduzido a produto. Quando se pode fazer tudo, também se pode abrir mão de tudo. A excitação de fazer algo obscuro, desconhecido e único foi em grande parte perdida.
E como o senhor vê a mulher nesse novo contexto?
A sexualidade feminina avançou muito nas últimas três a quatro décadas. Antes, uma mulher respeitada era tida como frígida. Hoje, as jovens são tão interessadas e ativas no sexo quanto os jovens. O problema da falta de orgasmo feminino também diminuiu muito em relação aos anos 60 e 70.
Com todas as mudanças, as relações monogâmicas continuam sendo o ideal perseguido pela maioria, não?
De fato, os jovens são, em sua maioria, adeptos fiéis e apaixonados da ideia de um amor para a vida toda.
Mas já existem grupos que propagam o amor por mais de uma pessoa ao mesmo tempo, o que chamamos de poliamor. E eles vivem isso. Isso mostra que não existe algo como uma forma "natural" de relacionamento.
Na Europa Central, por exemplo, a monogamia de um único casamento foi amplamente substituída por uma série de relações duradouras, num fenômeno que chamamos de monogamia seriada. Esses relacionamentos fixos, muitas vezes nunca oficializados, vão se sucedendo ao longo da vida.
E como o senhor imagina que será a sexualidade no futuro?
As formas de relacionamento vão mudar muito, até porque as pessoas hoje querem experimentar e vivenciar muito mais do que antigamente, e, ainda por cima, vivem por muito mais tempo do que no passado. E hoje também é possível vivenciar a bissexualidade, o travestismo, o sadomasoquismo... Isso sem falar no reconhecimento das relações homossexuais. Esse reconhecimento vai vir até para pessoas que nem estão ligadas sexualmente, como por exemplo amigos que vivem juntos e cuidam um do outro.

terça-feira, março 29, 2011

Reese Witherspoon diz que Robert Pattinson é sujo

Colegas de profissão e protagonistas do filme Água para Elefantes, a atriz Reese Witherspoon declarou em entrevista ao Entertainment Weekly, que o ator Robert Pattinson era meio sujinho. “É uma coisa de meninos, certo? Ter as unhas sujas e o cabelo. E suas roupas estavam sujas o tempo todo”.
Em outra entrevista, o próprio galã já havia confessado que não gostava mesmo de lavar e trocar de roupa.

Charlie Sheen chama ex-mulher de ladra de cães no Twitter

The Flower

segunda-feira, março 28, 2011

Juíza libera cantor preso com droga se ele tocar sucesso no tribunal

Becky Walker, juíza de um tribunal no Texas(EUA), surpreendeu ao anunciar que o cantor Willie Nelson pode evitar a condenação à prisão por posse de drogas. O promotor do caso, Kit Bramblett, concordou que o astro da música country americana escape da cadeia se "pagar uma pequena multa e cantar 'Blue Eyes Crying in the Rain' com o seu violão no tribunal".

sexta-feira, março 25, 2011

Ex-mendigo constrói carro com martelo e talhadeira na Paraíba - Glauco Araújo

O ex-mendigo Orismar de Souza, 35 anos, morador de São José de Piranhas (PB), sempre teve o sonho de dirigir um carro. A paixão automobilística surgiu aos 9 anos, quando começou a construir carrinhos com lata de óleo, no sítio onde trabalhavam os pais, produtores rurais em Cajazeiras (PB). Aos 17 anos, ele viu um deficiente físico dirigindo um carro adaptado e teve o seguinte lampejo: "vou construir meu próprio carro". O sonho se tornou realidade em dezembro de 2010, quando ele concluiu o seu atual meio de transporte, o 'camarão móvel'.

Usando apenas uma talhadeira e um martelo, que foram presentes de um vizinho, Souza disse que começou a cortar as primeiras chapas de aço. "Virei piada. Lembro de quando vi um homem montando um portão em uma casa e perguntei onde ele comprava as chapas de aço. Ele riu da minha cara e disse que eu estava louco quando falei que queria construir um carro."


Souza contou ao G1 que chegou a passar fome para guardar dinheiro e conseguir comprar o material para a lataria do 'camarão móvel'. "Deixava de comer para juntar todo o dinheiro necessário. Em quatro meses eu juntei R$ 450 e fui até a cidade comprar as chapas. Ninguém acreditava, todo mundo ria de mim. Fui muito humilhado por isso, mas eu venci e construí meu carro, sozinho, com minhas próprias mãos."

Ele disse que a inexperiência em lidar com o aço quase o fez desistir do sonho. "Comecei a cortar o aço com a talhadeira e o aço foi ficando mole, não sabia mexer com isso e me assustei. Depois, quando fui dobrando as peças, ele voltou a ficar rígido. Foi Deus que me ajudou e consegui dar forma ao carro."

A única habilidade que Souza disse ter era lidar com a terra, quando ajudava os pais na roça. "Comecei a fazer miniaturas com o metal das latas de óleo que minha mãe usava em casa. Trocava os carrinhos por galinha, ovo, comida e roupa. Era o jeito que eu conseguia ajudar meus pais. Eu fazia carro de polícia, trator e até picape. Quando meus pais viram aquilo, até compraram uma latinha de tinta para eu pintá-los."



Para construir o 'camarão móvel', Souza disse que pedia muitas peças nas oficinas da região e também pegava tudo que era descartado no lixo. "Peguei um motor de motocicleta, de 125 cc, para mover o carro. Antes, a ligação era feita com pedal, igual ao de moto, na parte traseira. Agora, em dezembro, consegui fazer a ignição com chave e também coloquei câmbio com ré."

Souza disse que o 'camarão móvel' chega até 80 km/h na rodovia de asfalto. "Na cidade e no barro eu ando devagar, não passo dos 40km/h. Cabe duas pessoas, mas não tenho namorada. Quando ando na rua é aquela festa, porque muita gente me admira e acaba tirando foto."

Apesar de ter conseguido construir seu próprio carro, o ex-mendigo, que faz bicos de faxineiro e cortador de cana, disse que espera um dia arrumar uma garagem fixa para seu 'camarão móvel'. "Na verdade, na verdade, ainda sonho em ter um carro direitinho, com placa, documento e tudo, além de um lugar para guardá-lo com segurança."

quinta-feira, março 24, 2011

Vídeo educativo muito bem produzido pela Red Bull... KERS e asa traseira móvel

Uma grande corrida no subterrâneo com Jet Velocity, Track Attack e Era da velocidade II - Ravi Sanches Prieto

Estudante põe virgindade à venda em site holandês

Uma estudante de 21 anos colocou sua virgindade à venda na internet através de uma agência holandesa de acompanhantes. Segundo o jornal "Nieuwsblad", a jovem que se identifica como "Noëlle" teria recebido uma oferta de 7.500 euros (R$ 17,5 mil).

Inglaterra exibe réplica de carro feita com massa de modelar

Uma réplica de um carro "Chevrolet Orlando" foi feita com massa de modelar na Inglaterra. A escultura de 4,5 metros de comprimento por 1,8 metro de largura está exposta em Londres. A réplica levou duas semanas para ficar pronta. Segundo o jornal inglês "Daily Telegraph", seria a maior escultura do mundo feito com massa de modelar.

Artista cria retrato de Muhammad Ali utilizando 1.300 sacos de pancada

O artista Michael Kalish criou uma escultura com o retrato do ex-boxeador americano Muhammad Ali utilizando 1.300 sacos de pancada, que estão suspensos em uma estrutura de alumínio de mais de uma tonelada. A estrutura gigante levou três anos para ser concluída e está em exibição em Los Angeles, no estado da Califórnia (EUA).


 

Zidane humilha jovem goleiro em treino com dribles e golaço; assista

sexta-feira, março 18, 2011

O desânimo foi reforçado pela informação de que o mandatário não iria a um jantar que Dilma havia sugerido no Palácio da Alvorada.

O Palácio do Planalto começa a revelar pessimismo em relação à visita de Barack Obama, neste final de semana, e reclama da resistência dos EUA em discutir temas de interesse do Brasil, apesar do discurso corrente de implantar um novo capítulo nas relações entre os dois países.

Sentar em Londres - Ivan Lessa

Uma cidade nunca é aquilo que mais se divulga dela. Ou mesmo que mais se guarde na fotografia ou se compre no cartão-postal.
Sei muito bem que dei uma topada (se eu tivesse a locomoção necessária) das bravas num tremendo de um lugar-comum. Mas é sempre bom repetir. A Humanidade tende a se esquecer do essencial. Por isso anda - anda! Já chego lá: -- por aí a se lembrar. Ao menos quando se chega a uma certa idade. A minha, por exemplo. E botemos idade nisso.
Eu me lembro como se fosse hoje do tempo em que eu andava em Londres.
Antes relembrar frisando algumas andanças minhas de outrora: não, o Rio não é aquele do Cristo Redentor nem do Pão de Açúcar ou das moças bem dotadas nas praias. Mesmo no tempo presente, ele tem mais, muito mais a dar. Pois mais, muito mais ele o é. Quase nunca o óbvio.
Às vezes, um banco em que se sentou num subúrbio distante. (Péssimo exemplo, eu deveria ter mencionado o footing antigão ou a linha-de passe na praia). Um cafezinho fraco que se tomou em pé conversando com um cara de pilequinho do lado. A espera na fila do - quem se lembra? - lotação.
Nada a ver com História ou histórias. Isso são coisas de gente que não sabe parar quieta.
Viver é, descobri tarde na vida, e numa marra imposta pelas circunstâncias, viver, repito, é parar. Não ofender a vida com movimentos, idas e vindas, quase sempre desnecessárias.
Pode-se perfeitamente defender o caso de que o Rio não é mais o que foi, que sua grande década foi essa ou aquela outra. Isso é outro papo. Não desinteressante, mas outro papo.
Peguem fotos antigas nos sites devidos. Todo mundo se mexendo. Para cima e para baixo.
Há, também, cidades mais complicadas que outras. Digo isso sem achar que seja vantagem ou que conte ponto. Fico onde conheço (mentira, nunca se conhece nada, ninguém, cidade alguma): Londres. Tenho, de enfiada, 33 anos de Londres. Cá arribei num dia 21 de janeiro, no ano de 1978. Antes disso, eu já passara 4 anos zanzando por aqui. Pela cidade de Londres, pela BBC de Londres. São, pois, ao todo, 37 anos ao todo de Londres. Quase, mas quase mesmo, a minha idade.
E eu pra cima e pra baixo.
Sendo pessoal, o que sempre me deixa sem graça e ruborizado, além de me sentir pior do que já venho me sentindo: de uns tempos para cá, graças a 50 anos de 2 maços de cigarro por dia, veio o homem, ou la belle dame sans merci, com a conta na mão.
Não posso dizer que tenha valido a pena. Eu fumava com a maior naturalidade. Um Humphrey Bogart mirim e mais tarde adulto. Não me lembro de um único cigarrinho que eu tenha curtido adoidado. Sei que pegavam bem depois disso ou daquilo outro. Só. Eu era uma paisagem envolta em fumaça e, como os lanterninhas do cinema a que eu ia, não sabia.
Custo para chegar ao cerne da questão: a conta. Tudo me é bastante difícil. Agora, aqui estou, há um bom tempo, com enfisema, dispnéia, arritmia cardíaca, cansaço constante, o diabo. Ir da sala para a cozinha, virou uma travessia dos Alpes. Impossível andar mais de três ou quatro metros sem parar em algum lugar para pegar fôlego.
Não aguento mais gente delicada na rua me perguntando, numa dessas horas, 'Are you all right, sir?' Minto. Aguento. Fico sem graça, digo que estou apenas catching my breath mas fico grato por aqui estar e morar e haver tanto canal de televisão, DVD para alugar, livro para ler, computador para assuntar.
Eu, que ontem fui aquele do bicho-carpinteiro, o que deixava o escritório e fazia um longo percurso de livrarias e casas de discos do centro, sou hoje um homem sentado. Sentado estou, sentado ficarei, é o que tudo me grita no apartamento silente de tarde.
Inalantes, diuréticos, oito remédios por dia, médico pago, médico do sistema de saúde, e eu, sentado, ou gastando uma fortuna que não tenho de táxi.
Londres, pois, e seus esplêndidos restaurantes, o incrível teatro que ainda resiste a tudo e tanta coisa mais, tudo isso acabou. Continuo sentado.
Como Fernando Pessoa ficava na janela, eu fico na poltrona da sala. Cessam aí todas as semelhanças. Ele podia subir e descer as ruas que são o fado puro de Lisboa e eu, tentando me queixar o mínimo possível, mas queixando estou, bem sei, continuarei sentado.
Aos eletrodomésticos que me sustentam, acrescento, esquecido que sou, do microondas, que, sem ele, eu já teria morrido de inanição. Morto de fome numa poltrona da sala.
Pois assim é Londres. Uma cidade com poucos bancos nas ruas, à exceção dos parques, mas com muita poltrona e sofá em casa, o que é comprovado pela profusão de comerciais na TV, que até esses passei a ver. Com a maior atenção. Sentado. Minha posição de sentido.

Shakira foi recebida na tarde desta quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff, que ofereceu um café para a artista e ganhou um violão autografado.


quinta-feira, março 17, 2011

Fuyo Murakami e Yoshiro se despendem de familiares ao deixar Rikuzentakada

Tsunami - As imagens em prol do Japão

Martine Fa








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Ideo








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Nicolas Delort








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Solac








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Vincent Lefrançois




Vincent Lefrançois – http://www.atelierdecale.net/
“Je m’appelle Vincent Lefrançois, je suis illustrateur, installé au Japon depuis 20 ans, habitant à Fukuoka, dans une région épargnée par le dernier tremblement de terre et suffisamment éloignée pour ne pas craindre de possibles retombées radioactives. Mais nous vivons ici ce drame avec la même intensité, accueillant notamment certains des “réfugiés” de Tokyo qui souhaitent prendre le large, loin de la capitale. “



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Anaïs B.







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Giovanni Rigano








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Béji – Namazu








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Jean-David Morvan




Voici exceptionnellement une photo, elle a été prise par Jean-David Morvan le 11 Mars chez lui à Tokyo.



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Sagar Fornies








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Rémi Maynègre




Rémi Maynègre – http://www.remimaynegre.fr/



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Cali Rezo







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Bis







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Labourot & Lerolle




Labourot & Lerolle – http://atelier510ttc.blogspot.com/



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Valp




Valp – http://valpbd.canalblog.com/



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Aby








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Eléonore Della Malva




Éléonore Della Malva – http://www.poivrerose.fr/



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Viins








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David Brecht







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Mara








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Dav







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Morgane Laugery







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Capucine








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Fanny Blanchet – Help








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Yllya







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Carole Maurel







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Fabien Lacaf – La vague







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Rozenn – Heartquake







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Guillaume Menuel – Evil in the city




Guillaume Menuel – http://gmgallery.blogspot.com/



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Cartunista da Folha é criticado por retratar tsunami em charge - Diogo Bercito


João Montanaro, 14, já tinha decidido qual seria o tema da charge de sábado quando acordou na sexta-feira. Então, viu na televisão imagens de prédios se desfazendo em meio ao mar que avançava.
"Não dava para fazer um desenho sobre política!", diz.
Ao decidir retratar o tsunami, Montanaro lembrou-se da xilogravura de Katsushika Hokusai. Foi uma das opções que ele enviou à Folha para aprovação e publicação.
"Fiquei surpreso com as críticas", diz. "Acho que não entenderam a charge."
Apesar da má recepção, inclusive na escola, o garoto diz estar seguro da escolha. "Fiz o certo, minha intenção não era fazer uma piada."
O ilustrador Adão Iturrusgarai, que publica na Ilustrada, defende Montanaro.
"É um desenho superimparcial. É inocente como o ilustrador, que é um jovenzinho", diz. "De mau gosto foi a tragédia em si." E completa: "O humor funciona por conta dessa contraonda, desse mau humor e da burrice dos críticos".
Para o artista Allan Sieber, que também publica na Ilustrada, Montanaro "fez o trabalho dele e a escolha da ilustração valeu a pena".

BOM SENSO
O pesquisador Gonçalo Junior, autor do livro "A Guerra dos Gibis" (Companhia das Letras), afirma que quem perdeu o bom senso, no caso da charge, foram os leitores que se manifestaram contra.
"Vivemos na era da chatice e do politicamente correto. É uma reação paranoica, o desenho retrata as mesmas coisas que todos esses vídeos que estão no YouTube."
Exagerada ou não, a recepção da charge de Montanaro foi semelhante à vista na Malásia nesta semana.
O desenho de Mohamad Zohri Sukimi, publicado no jornal "Berita Harian", mostrava o herói japonês Ultraman fugindo de uma onda. Uma petição on-line rodou o mundo. O jornal se retratou.
"Apesar de o desenho de Montanaro não ter me incomodado, consigo entender por que alguns leitores se sentiram desconfortáveis", diz Sidney Gusman, editor-chefe do site Universo HQ.
"Fico imaginando como eu reagiria se tivesse perdido alguém nesse desastre."
Outra razão apontada para a má recepção é o desconhecimento do desenho original.
"Quando vi o rascunho, perguntei a ele se as pessoas não iriam se chocar", diz Mario Sergio Barbosa, pai de Montanaro. "Mas eu não conhecia a referência dele."
Há também a possibilidade de o leitor não estar acostumado ao gênero da charge.
"As pessoas ligam a palavra 'charge' a coisas alegres, mas a ideia é ser um convite ao pensamento", diz o quadrinista Mauricio de Sousa.
O jornalista e professor de letras da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Paulo Ramos concorda.
"Quem está acostumado entende melhor desenhos como o de Montanaro. Outros veem as charges como necessariamente uma piada e, por isso, se incomodam."
Para Jal, presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil, "é nesses momentos de tragédia que temos de fazer críticas".