terça-feira, novembro 24, 2009
segunda-feira, novembro 23, 2009
É um amor diferente, é um jeito de amar confuso
Observar o ambiente e as pessoas sempre foi um hábito para mim. Não é algo que se diga psicológico, eu acho simplesmente o ser humano fascinante. Meus ouvidos estão cheios de receitas, meus olhos estão cheios de reflexos, eu estou com antenas ligadas nas revoluções amorosas e me sinto um tanto confuso com as relações humanas, quanto mais envelheço compreendo, então parece que as poucas coisas boas da vida se resumem ao ato e ao fato consumado. Assim como eu acredito nos meus olhos, acredito demais que um agente careta está presente nas pessoas e isso tem me incomodado. Sabe, as minhas aspirações independem de você, de quem seja, eu ainda estou em busca daquela centelha estranha que me deixa impossibilitado de reagir, me deixa em transe. Sou um guerreiro que a paixão muitas vezes fere no invisível e as manifestações de amor que me ferem são as poucas coisas que ainda me motivam. Essa caretice é vigente, tem uma forma que não parece caber nas pessoas, são todas elas e ao mesmo tempo eu fugindo dos braços de quem nunca me deixará em paz, é um saco olhar e não poder dizer "realmente preciso de horas para te mostrar como é doce o meu beijo de verdade". Acho que a pressa nos tomou de jeito. Pressa de alguma coisa que eu não consigo alcançar, parece miragem e, concebido como uma surrealidade, é tudo o que eu rejeito em mim. Pressa.
Me flagrei sexta-feira entorpecido pela beleza de uma pessoa. Uma belíssima mulher de vestido verde, ela tem o jeito bonito, o sorriso lindo, gesticula quando fala de forma graciosa, é mais alta do que eu mereço e tem voz de cantora. Sabe, de súbito, estava tomado por uma vontade louca de dizer: uau, como faço para ter um pouco disso sem essa pressa desse festival e da correria pelos melhores lugares, o que faço? E que tipo de homem consegue tirar a mulher so sério, fazê-la sonhar, ter um desejo de sumir com ele, beber do mesmo copo de cerveja e dar uma gargalhada da dificuldade que é amar? Putz, só de pensar nisso já me flagro sorrindo.
Tenho saudade de muitas coisas e elas me abastecem legal. É o meu elemento não-careta, é a pedra filosofal. É uma confusão, mas estou achando ela muito boa. Preciso parar de pensar e agir.
Me flagrei sexta-feira entorpecido pela beleza de uma pessoa. Uma belíssima mulher de vestido verde, ela tem o jeito bonito, o sorriso lindo, gesticula quando fala de forma graciosa, é mais alta do que eu mereço e tem voz de cantora. Sabe, de súbito, estava tomado por uma vontade louca de dizer: uau, como faço para ter um pouco disso sem essa pressa desse festival e da correria pelos melhores lugares, o que faço? E que tipo de homem consegue tirar a mulher so sério, fazê-la sonhar, ter um desejo de sumir com ele, beber do mesmo copo de cerveja e dar uma gargalhada da dificuldade que é amar? Putz, só de pensar nisso já me flagro sorrindo.
Tenho saudade de muitas coisas e elas me abastecem legal. É o meu elemento não-careta, é a pedra filosofal. É uma confusão, mas estou achando ela muito boa. Preciso parar de pensar e agir.
sexta-feira, novembro 20, 2009
se me perguntarem, eu digo
Estou lendo um livro fantástico. Não, não é fantástico no sentido da palavra, é sobre realismo fantástico. O tema sugere que muitos dilemas e enigmas históricos estão relacionados a necessidade de alguns seres humanos de descobrir, experimentar e guardar em segredo fórmulas, mapas, todo tipo de material utilizado na confecção de itens mortais ou que deturpariam a humanidade. Vivemos um problema moral à milênios que a maioria esmagadora de pessoas nem presta atenção. São sinais declarados de que estamos na era da estupidez.
Existem provas de pilhas elétricas fabricadas a mais de dois mil anos em Bagdá. Pára-raios conectados a ligas metálicas que só foram apuradas no século XIX. E provas matemáticas, como o cálculo da distância da terra até o sol, que é a altura de Quéops multiplicada por 1 bilhão.
No entanto, nosso problema é moral e não está sendo discutido dentro deste realismo fantástico. Aliás, nosso problema é de conivência com coisas erradas. Vamos ao caso mais recente e, na minha opinião, de uma imbecilidade gigantesca:
Um homem que se separa da esposa resolve se matar sendo que o suicídio é tão velho quanto à velhice. Mas um homem que resolve se matar não pode buscar seu filho de quase três anos na casa da mãe e jogá-lo de um prédio de sessenta metros. É moralmente doente. Pior! Pior é a família do suicida marcar, velar e enterrar normalmente este homem, este monstro; a família deste homem é tão imoral quanto seu filho porque é conivente com a incapacidade humana desse ex-ser de resolver por si algo que é moralmente errado. Na bíblia existem pais que matam filhos. É uma lição, não faça isso nem em nome de deus, mesmo assim existe a interpretação, se é pra deus, é de deus. O que vi na televisão foram muitas pessoas destruídas. Mas a lição, a questão moral é a mesma que permeia a violência do terrorista ou do traficante, o pai e a mãe afanam a cabeça de seu filho bandido, imoral, suicida, estuprador, diz que sabe do erro, mas é a filha, é o filho do ventre. Puta papo furado. Admiro o homem que um dia viu seu filho com uma placa de rua onde estava escrito o nome de seu avô, o filho se gabando de ter feito aquilo como uma homenagem, e o pai ligou para a polícia e mandou prender o filho. O filho fez algo impensado, mas moralmente reprovável e quem deu a lição foi o pai.
Eu não faria louvores a um filho assassino. Isso me encheria de vergonha, repúdio em ser humano, doente em si, inexplicável, mas imperdoável. Eu olhava a televisão, amigos e familiares do suicida chorando. E pensei, quem é que presta uma homenagem dessas a um ser imoral?
Se podemos louvar o assassino, respeitar o suicida, adular o corrupto e beijar quem apertou o gatilho da bomba atômica, então não podemos saber os segredos da vida eterna, da viagem no tempo e no espaço, não podemos criar ouro, prata, platina, não podemos viver a vida plenamente.
A história do mundo é sobre política e economia. Os grandes segredos da humanidade estão na Índia, no Vaticano, em alguns museus norte-americanos, ingleses, franceses, alemães. São os anônimos e os eruditos solitários que carregam as chaves da criação e da destruição calados porque, assim como Einstein viu a merda que fez quando provou a divisão nuclear, viu também que a natureza humana tende à uma imoralidade milenar. E como as pessoas estão muito interessadas em dinheiro, em ficarem bonitas, em cometerem imoralidades que nunca serão julgadas, acredito que veremos ainda muitos pais e mães e filhos matando uns aos outros em nome da miséria, da fome, do desespero, da inveja, da raiva, da desilusão, do amor extremo, do ódio. E assim, moralmente falando, quantos milênios levaremos a mais para aprender as coisas boas que temos capacidade de realizar? É uma grande ilusão achar que as viagens espaciais ou a roda nos tiraram das trevas quando nós ainda somos obrigados a fazer parte de um mundo onde as civilizações ainda não desempenham o seu papel natural. Estamos perdidos flutuando no cosmos, my sister.
Existem provas de pilhas elétricas fabricadas a mais de dois mil anos em Bagdá. Pára-raios conectados a ligas metálicas que só foram apuradas no século XIX. E provas matemáticas, como o cálculo da distância da terra até o sol, que é a altura de Quéops multiplicada por 1 bilhão.
No entanto, nosso problema é moral e não está sendo discutido dentro deste realismo fantástico. Aliás, nosso problema é de conivência com coisas erradas. Vamos ao caso mais recente e, na minha opinião, de uma imbecilidade gigantesca:
Um homem que se separa da esposa resolve se matar sendo que o suicídio é tão velho quanto à velhice. Mas um homem que resolve se matar não pode buscar seu filho de quase três anos na casa da mãe e jogá-lo de um prédio de sessenta metros. É moralmente doente. Pior! Pior é a família do suicida marcar, velar e enterrar normalmente este homem, este monstro; a família deste homem é tão imoral quanto seu filho porque é conivente com a incapacidade humana desse ex-ser de resolver por si algo que é moralmente errado. Na bíblia existem pais que matam filhos. É uma lição, não faça isso nem em nome de deus, mesmo assim existe a interpretação, se é pra deus, é de deus. O que vi na televisão foram muitas pessoas destruídas. Mas a lição, a questão moral é a mesma que permeia a violência do terrorista ou do traficante, o pai e a mãe afanam a cabeça de seu filho bandido, imoral, suicida, estuprador, diz que sabe do erro, mas é a filha, é o filho do ventre. Puta papo furado. Admiro o homem que um dia viu seu filho com uma placa de rua onde estava escrito o nome de seu avô, o filho se gabando de ter feito aquilo como uma homenagem, e o pai ligou para a polícia e mandou prender o filho. O filho fez algo impensado, mas moralmente reprovável e quem deu a lição foi o pai.
Eu não faria louvores a um filho assassino. Isso me encheria de vergonha, repúdio em ser humano, doente em si, inexplicável, mas imperdoável. Eu olhava a televisão, amigos e familiares do suicida chorando. E pensei, quem é que presta uma homenagem dessas a um ser imoral?
Se podemos louvar o assassino, respeitar o suicida, adular o corrupto e beijar quem apertou o gatilho da bomba atômica, então não podemos saber os segredos da vida eterna, da viagem no tempo e no espaço, não podemos criar ouro, prata, platina, não podemos viver a vida plenamente.
A história do mundo é sobre política e economia. Os grandes segredos da humanidade estão na Índia, no Vaticano, em alguns museus norte-americanos, ingleses, franceses, alemães. São os anônimos e os eruditos solitários que carregam as chaves da criação e da destruição calados porque, assim como Einstein viu a merda que fez quando provou a divisão nuclear, viu também que a natureza humana tende à uma imoralidade milenar. E como as pessoas estão muito interessadas em dinheiro, em ficarem bonitas, em cometerem imoralidades que nunca serão julgadas, acredito que veremos ainda muitos pais e mães e filhos matando uns aos outros em nome da miséria, da fome, do desespero, da inveja, da raiva, da desilusão, do amor extremo, do ódio. E assim, moralmente falando, quantos milênios levaremos a mais para aprender as coisas boas que temos capacidade de realizar? É uma grande ilusão achar que as viagens espaciais ou a roda nos tiraram das trevas quando nós ainda somos obrigados a fazer parte de um mundo onde as civilizações ainda não desempenham o seu papel natural. Estamos perdidos flutuando no cosmos, my sister.
quinta-feira, novembro 19, 2009
Crônicas do Lago Norte
Quando você é um viajante e conhece muitos lugares e pessoas e todo o desconforto mental passa pelo seguinte incômodo: como ter tempo para fazer o que queremos: então você percebe que, ou o mundo é pequeno e devemos nos arriscar, desviar da rotina e ir em busca do inesperado, ou simplesmente sonhamos com o que poderia ter acontecido. Visto também que o sonho é uma manifestação real, pode ser que sonhar seja melhor do que pagar para ver o inesperado. Muitas escolhas nos perseguem.
Na minha cabeça sempre vem a mesma imagem, o mesmo ideal de mulher e ela não está perto de mim. Como ela mesma disse, ela não está nem perto de quem ela deseja e só se aproxima daquilo que repudia, enfim, são palavras soltas no messenger e eu, na minha cabeça, com esse ideal de mulher zanzando, me fazendo transmutar do preguiçoso para o aventureiro doido, eu que já fiz isso muitas vezes, poderia trocar o certo pelo duvidoso só por prazer? Porque é um prazer diferente, platônico ao extremo, sutil e permanente enquanto somos duas almas separadas pelos quilômetros dos estados. Existem fronteiras mentais também que me deixam no limite entre tentar e desistir. E ela tem essa foto sorrindo, olhinhos puxados, poderiam ser meus? Não, não sonhei com isso até agora. Não tenho preferências, aliás. Só a certeza de que, na próxima viagem, estarei tão longe e tão perto ao mesmo tempo daquele corpinho, daquele cérebro, daquele sotaque, um sonhador profissional em trânsito, trabalhando e editando os momentos solitários que passará no hotel enquanto ela, aquele ideal feminino, estará pensando: será que ele vem me ver? será que ele tem tempo para muitas conversas?
Quem não sabe o que quer, mesmo viajando, as vezes se esquece de que é o carinho do corpo, mais do que as palavras, que aquece realmente as pessoas. E o amor se manifestará nessas duas pessoas. Um encontro e nada mais.
Na minha cabeça sempre vem a mesma imagem, o mesmo ideal de mulher e ela não está perto de mim. Como ela mesma disse, ela não está nem perto de quem ela deseja e só se aproxima daquilo que repudia, enfim, são palavras soltas no messenger e eu, na minha cabeça, com esse ideal de mulher zanzando, me fazendo transmutar do preguiçoso para o aventureiro doido, eu que já fiz isso muitas vezes, poderia trocar o certo pelo duvidoso só por prazer? Porque é um prazer diferente, platônico ao extremo, sutil e permanente enquanto somos duas almas separadas pelos quilômetros dos estados. Existem fronteiras mentais também que me deixam no limite entre tentar e desistir. E ela tem essa foto sorrindo, olhinhos puxados, poderiam ser meus? Não, não sonhei com isso até agora. Não tenho preferências, aliás. Só a certeza de que, na próxima viagem, estarei tão longe e tão perto ao mesmo tempo daquele corpinho, daquele cérebro, daquele sotaque, um sonhador profissional em trânsito, trabalhando e editando os momentos solitários que passará no hotel enquanto ela, aquele ideal feminino, estará pensando: será que ele vem me ver? será que ele tem tempo para muitas conversas?
Quem não sabe o que quer, mesmo viajando, as vezes se esquece de que é o carinho do corpo, mais do que as palavras, que aquece realmente as pessoas. E o amor se manifestará nessas duas pessoas. Um encontro e nada mais.
domingo, novembro 15, 2009
se me perguntarem, eu digo
A cara de felicidade do indivíduo; a cara de felicidade do indivíduo que está com duas concorrentes do miss universo 2008; a cara do indivíduo que está filmando; a cara do indivíduo que está filmando e com um dedo na v...a da outra; a cara do indivíduo que geme não aparece nunca; a cara do indivíduo que sorri de felicidade; a cara do indivíduo buscando com as mãos algo maior do que cabe na sua boca; a cara do indivíduo filmando duas mulheres se beijando; a cara do indivíduo quando ouve uma mulher dizendo o que ele tem que fazer; a cara do indivíduo ouvindo uma mulher gozando; a cara do indivíduo filmando um homem que só transa com lubrificantes; a cara do indivíduo que só diz OH YEAH.
E assim é o filminho que as misses fizeram delas mesmas com um bacana aí. As meninas riem, gemem, tremem, mudam de posição, eu penso, ver esse filme: isso nem me deixa feliz, só me faz questionar, tamos aí perseguindo uma linha estética social que depende da imagem do que queremos expor da nossa realidade, calças rasgadas ou sapatênis da moda, o peitoral definido ou a barriguinha de fora, aquela cinturinha onde repousamos as mãos durante os amassos mais eróticos, é o vídeo da semana mas não é lá grandes coisas, onde estou agora? Sem imagem, sem rostos e sem querer muito do domingo, acabando de vez esse dia de muito calor. As misses, elas viajam muito, se expõem a tudo, largam tudo, conhecem muita gente, precisam mesmo defender a paz no mundo ou a salvação das minks? E assim, a atriz pornô mais comentada é também a mais peluda e a menos peituda, viva, se parece com quase todas as meninas que eu já tive enquanto as misses estão lá depiladinhas, gemendo, parecendo mesmo uma daquelas muitas Savannahs que existiram, é verdade, o filminho é sobre indivíduos e a Sacha Grey é uma operária do ramo pornô. Mas eu não tenho contato com misses e nem com atrizes pornográficas. E assim, vivemos no mundo do sexo estético social que nos une pelas putarias que imaginamos mais do que pelas orgias em que nos metemos. Um filminho de celular é apenas um filminho de celular.
E assim é o filminho que as misses fizeram delas mesmas com um bacana aí. As meninas riem, gemem, tremem, mudam de posição, eu penso, ver esse filme: isso nem me deixa feliz, só me faz questionar, tamos aí perseguindo uma linha estética social que depende da imagem do que queremos expor da nossa realidade, calças rasgadas ou sapatênis da moda, o peitoral definido ou a barriguinha de fora, aquela cinturinha onde repousamos as mãos durante os amassos mais eróticos, é o vídeo da semana mas não é lá grandes coisas, onde estou agora? Sem imagem, sem rostos e sem querer muito do domingo, acabando de vez esse dia de muito calor. As misses, elas viajam muito, se expõem a tudo, largam tudo, conhecem muita gente, precisam mesmo defender a paz no mundo ou a salvação das minks? E assim, a atriz pornô mais comentada é também a mais peluda e a menos peituda, viva, se parece com quase todas as meninas que eu já tive enquanto as misses estão lá depiladinhas, gemendo, parecendo mesmo uma daquelas muitas Savannahs que existiram, é verdade, o filminho é sobre indivíduos e a Sacha Grey é uma operária do ramo pornô. Mas eu não tenho contato com misses e nem com atrizes pornográficas. E assim, vivemos no mundo do sexo estético social que nos une pelas putarias que imaginamos mais do que pelas orgias em que nos metemos. Um filminho de celular é apenas um filminho de celular.
quinta-feira, novembro 12, 2009
segunda-feira, novembro 09, 2009
se me perguntarem, eu digo
Dois meses. Tem dois meses que estou sentindo o ombro direito dolorido. É como seu eu não dormisse na posição certa nunca, é como se eu não conseguisse me curar de algo tão normal, é um incômodo leve que não quer me abandonar. Acho que estou descansado e não tenho feito muitas coisas esportivas. Os pesos que eu carregava ficaram de lado. Quando é de dia o ombro vai melhorando aos poucos e a luxação some. Eu penso comigo, meu amigo deve estar dormindo, mas quando sou eu que estou no mais profundo sono, ele, meu ombro me lembra que dormir virando pro lado direito pode ser um problema. As vezes eu não dou bola e viro mesmo. No geral, o trauma já me pegou dejeito, ou seja, estou sempre dormindo pro mesmo lado com a esperança de poder descansar esse ombro baqueado.
Sofro de um mau irreversível: eu não sei interferir na vida de quem amo ou na vida de quem me deixa profundamente admirado. Eu fico lá meio bobo olhando, ouvindo as coisas, deixando as palavras aderirem a minha casca mole, as vezes tento ajudar, falo pra fazer isso ou aquilo menos ou então dou força para grandes sonhos e projetos, mas nunca me incluo neles ou fico tentando me encaixar nessas coisas. E esse mau irreversível tem a ver com o fato de eu possuir idéias próprias que muitas vezes não são respeitadas e daí eu deixo minha frustração de lado e fico apenas na rotina e nos planos comuns da vida e as pessoas que eu amo ou admiro ficam sem mim, sem a minha força.
Na verdade isso é fruto de uma estagnação pessoal recente que tem me deixado cabreiro. Ou é a minha necessidade de ver o mundo de novo e voltar a viajar pra tocar ou simplesmente preciso voltar a aprender a ter prazer com coisas que eu esqueci.
Tenho tido contato com uma pessoa pela qual fui apaixonado e tive um relacionamento intenso. Ela me parece muito bem, sempre foi a pessoa mais dedicada no seu metié, tem uma facilidade enorme de deslizar nas análises psicológicas e nos problemas alheios, é uma doida que merece atenção. A minha felicidade em vê-la nessa corrida contra os idiotas e os preguiçosos é imensa. Ela é muito talentosa e consegue fazer algo que sempre me pareceu difícil: fazer três coisas ao mesmo tempo. E ela trabalha aos Domingos. E o dinheiro não destrói sua generosidade. Lindo.
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