terça-feira, janeiro 23, 2007

Jeito google - Análise global

É uma enrascada que o indivíduo inserido na sociedade virtual e que transfere para o mundo virtual parte do acervo de informações vitais, os back ups cada vez maiores, e de fotos digitais que nunca acabam compõem nossa pasta de Minhas Imagens e armazenar tanto quanto ter a coragem de separar e imprimir as melhores é grande tarefa. Uma grande tarefa é o que faz parecer fácil o google com seu enorme banco de dados virtual que, na minha opinião, não tem proporcões. Faz parecer fácil transmitir, enviar e receber dados, armazenar os backups, é tudo muito bem feito que parece ser do nosso mundo... acho brilhante como o google tomou conta da hidra de lerna que foi a microsoft. O cérebro, microsoft, depende dos imensos tentáculos que o google desenvolveu à partir de seu supermotor de buscas. Eu lembro do "google" começando. Lembro do yahoo se juntando à geocities. Hotmail parece coisa do passado pois todo ser tem um, até quem não tem computador pessoal possuí hotmail. É a inclusão digital que permite, sim, compactar pessoas do mesmo interesse em ips públicos, alugados ou contratados. Uma facilidade que se torna absurda, modifica-se com a velocidade dos processadores intel. Sou usuário do firefox netscape, openoffice, winamp, coisas gratuitas. Escrevo neste blog que me oferece a opção de não transformá-lo em sala de conferência ou discussões egóticas, opiniões e interesses cruzados, mas já é ele do google. me dei conta disso semana passada. também uso gmail, acho muito bom inclusive. O google tomou conta de todos os meus bancos de dados. Como o maskavo tem conta com a locaweb, meu mail ainda é a única coisa que o google não é dono, ma domina com certeza. Isso porque tem, na página inicial, uma foto do Bill Gates com cara de safado dizendo porque a locaweb é boa. E é mesmo, pena que não curte fazer negócios com gente pequena. Peixe pequeno na internet é o que eu sou. Fico muito abismado, acho brilhante inclusive, quem consegue promover um site, uma banda no myspace ou um blog, flog, youtube videolog, e isso gerar uma grande procura tanto quanto o vídeo da Cicarelli (eu vi) ou do enforcamento de Saddam Hussein (não assisti) sem anarquismo algum ou pudoridade. Acho meio sacanagem o lance da pedofilia virtual e dos excessos e traumas que isso causa nos confins do infinito interior das pessoas e das cidades e das famílias. Abomino isso. Comércio de animais, pessoas, a escravidão é uma das maiores tristezas do mundo. É perverso e infinito, velho como o mundo e como isso é possível eu não sei. Só sei que a internet permite uma velocidade em negócios ilícitos que é uma beleza. O celular é ainda pior e hoje em dia ele é a ferramenta que o google vai dominar junto com a apple. O ipod é sensacional e caro e fora dos padrões brasileiros. Um celular de 1 giga que conecta-se wifi o realiza transferências, lê e responde mails e tem funcionabilidade, putz, é o luxo. Eu gostaria de ter um desses porque é isso que eu faço. Mas é caro. será que o google não poderia dar um jeito nisso?

quarta-feira, janeiro 17, 2007

favoritas de BP - janeiro de 2007

Matisyahu - Ancient Lullaby
Céu - Concrete Jungle
John Coltrane Quartet - Vigil
John Coltrane Quartet - Dusk Dawn
UB40 - One in Ten
Paralamas do Sucesso - Alagados

terça-feira, janeiro 16, 2007

Essa tal pena de morte

Não sou favorável à pena de morte porque é impossível tornar mais humana à morte, que é da própria natureza do homem morrer assim implicando e submetido ao caos equilibrado da existência. Morre-se e pronto como na cratera aberta na marginal Pinheiros, grande São Paulo, 2007. Morre-se como morreu Saddam Hussein mas sob quais circunstâncias ambas as mortes são tão diferentes? Dona Abigail andou até sua morte. Saddam foi assassinado sendo muito pior do que qualquer uma das vítimas encontradas no deslizamento do metrô da linha 4.
A pena de morte é assassinato. Não importa sob qual tipo de ética ou senso de justiça se aplica. É falsa a impressão de sucesso quando o sistema letal aflinge o assassinado. Ele morre vítima de seus atos, mas é morto como uma lebre ou uma zebra no mato. Porque a cidade é a selva do homem, foi onde ele lançou toda a sua força e capacidade: para viver em uma sociedade controlada, diferente das selvas e do desordenamento equilibrado do ciclo da existência viva.