Gente talentosa é isso aí
quarta-feira, outubro 31, 2007
terça-feira, outubro 30, 2007
Arctic Monkeys no Tim Festival 2007, SP - 28/10/07
Caso não consiga acessar o link abaixo clique no link do título
segunda-feira, outubro 29, 2007
quinta-feira, outubro 25, 2007
Conversando com Tata
Tata, acho melhor você ir nesse link aqui: http://www.mp3.com.au/Forms/Search.aspx?Query=everaldos
e descobrir por você mesma como era a música a minha frente ou a frente dos integrantes da banda. Lá tem fotos, poucas, nunca seríamos fotogênicos na época e o cara que poderia ter fotos, eu briguei e não falo desde 98, pra você ver como o negócio era violento.
A minha entrada no Maskavo começa comigo e com meu irmão, Breno, tramando uma mentira para que o outro guitarrista do Os The Ev. não tocasse naquele show, naquele dia específico, pois estaríamos tocando com o ex-baterista do maskavo roots, Txotxa, e eu e meu irmão queríamos fazer um show diferente, mais moderno e conceitual, forte, rápido; e nosso outro guitarrista estava fazendo trilha de teatro e viajando na maionese de si mesmo, o que distanciava-nos anos-luz dele e de sua estrela errante. Pois bem, foi um show bem sucedido em todos os sentidos? Não! Mas a música foi divina comigo, com o breno e com o txotxa. nós colocamos muita gente pra rebolar aquele dia. Eu não consegui o que queria, que era impressionar a gatinha. Depois daquele show meu irmão foi embora de Brasília e eu tentei mais duas ou três vezes manter uma banda de um homem só. Resultado: eu desisti de tocar e coloquei meus baixos fora de casa, na casa de uma ex-namorada. Um dia, a minha ex-sogra resolveu jogar os baixos fora mas, como eles eram meus, antes dignou-se a ligar na minha casa para ver se eu os queria de volta. Eu estava louco, não quis ir buscá-los, e se não fosse pelo Breno ambos estariam, os baixos meus, nas mãos de alguma banda emo de merda por Brasília. Pois bem, dois anos depois o Prata me ligou do Rio de Janeiro me convidando para substituir o Marrara na turnê do Já, com possibilidades reais de permanecer na banda por motivos que hojem são tão reais, pois bem, eu aceitei. O Prata tinha assistido aquele show, que começou a ser bom por fruto de uma mentira, uma trama mentirosa que deu certo. Estou acá até hoje por isso.
Na verdade, essa história não deveria ser publicada, nem deveria ter sido escrita, mas vale à pena de ser lida. Você escolhe.
e descobrir por você mesma como era a música a minha frente ou a frente dos integrantes da banda. Lá tem fotos, poucas, nunca seríamos fotogênicos na época e o cara que poderia ter fotos, eu briguei e não falo desde 98, pra você ver como o negócio era violento.
A minha entrada no Maskavo começa comigo e com meu irmão, Breno, tramando uma mentira para que o outro guitarrista do Os The Ev. não tocasse naquele show, naquele dia específico, pois estaríamos tocando com o ex-baterista do maskavo roots, Txotxa, e eu e meu irmão queríamos fazer um show diferente, mais moderno e conceitual, forte, rápido; e nosso outro guitarrista estava fazendo trilha de teatro e viajando na maionese de si mesmo, o que distanciava-nos anos-luz dele e de sua estrela errante. Pois bem, foi um show bem sucedido em todos os sentidos? Não! Mas a música foi divina comigo, com o breno e com o txotxa. nós colocamos muita gente pra rebolar aquele dia. Eu não consegui o que queria, que era impressionar a gatinha. Depois daquele show meu irmão foi embora de Brasília e eu tentei mais duas ou três vezes manter uma banda de um homem só. Resultado: eu desisti de tocar e coloquei meus baixos fora de casa, na casa de uma ex-namorada. Um dia, a minha ex-sogra resolveu jogar os baixos fora mas, como eles eram meus, antes dignou-se a ligar na minha casa para ver se eu os queria de volta. Eu estava louco, não quis ir buscá-los, e se não fosse pelo Breno ambos estariam, os baixos meus, nas mãos de alguma banda emo de merda por Brasília. Pois bem, dois anos depois o Prata me ligou do Rio de Janeiro me convidando para substituir o Marrara na turnê do Já, com possibilidades reais de permanecer na banda por motivos que hojem são tão reais, pois bem, eu aceitei. O Prata tinha assistido aquele show, que começou a ser bom por fruto de uma mentira, uma trama mentirosa que deu certo. Estou acá até hoje por isso.
Na verdade, essa história não deveria ser publicada, nem deveria ter sido escrita, mas vale à pena de ser lida. Você escolhe.
terça-feira, outubro 23, 2007
não vencerão jamais!
É mais fácil não dizer o por que da ausência
afinal, é preciso descansar até das próprias idéias
abrir mão de ser assíduo
acredito plenamente no ócio
sei que as vezes é preciso sair do primeiro plano
ir para o segundo plano ou talvez para o plano do obsevador
eu deixei de sonhar
mas sempre tenho em mente à capacidade
a mesma linha
a mesma visão
abandonei meu amigo Dani, ele compreenderá?
eu nada direi ao meu pai, estou estudando
está sendo como um parto doloroso
oxitocina
mas daqui hoje, agora, daqui a pouco estarei
pleno
adaptado
seguro
Seguro meu filho no colo
já não sei mais quanto tempo aguentarei seu peso
por enquanto
eternamente
em meu mais íntimo desejo
arde em mim amor demais
estou aqui tão esfarrapado
mas até pra pano velho existe um balde de tesão
café
cachimbo
discovery kids não é tão ruim
é repetitivo
assim como os sinais, os semáforos
insistindo no erro de nos controlar
ah, hoje eu furei uns 4 deles
sem meu filho dentro do carro, é claro
não quero ser um mal exemplo
ainda
bem
que
tenho a coragem de me dirigir a mim mesmo
e tenho coragem de admitir
em silêncio
que hoje está muito melhor do que ontem
e que eu preciso mudar pra melhor
o meu defeito
é não saber mais contar a mesma lorota a mim mesmo
não me convenço mais
é trabalho, trabalho, trabalho
eu faço o que gosto
e eu sei o quanto isso é azedo
o féu é meu breu
coragem
não sucumbi a nenhum vício
apenas sobrevivi aos malefícios
do materialismo hipermoderno
sou antiquado
preciso de terapia
mas não consigo limpar o lodo do meu próprio ralo
sou de cobre ao olho do insolente
sou mais do que qualquer velório
assim como todos os vivos
ai daqueles que sofrem
ai das crianças
escrevi uma canção de protesto sobre elas, inclusive
e outras tantas que ainda serão publicadas e cantadas
ai, quando esse dia virá?
eu trabalho, trabalho, trabalho
e isso também acontecerá
por fruto do trabalho
do amor
e da vontade
somos juntos a mesma metade
Axé, à benção meu orixá, saldações!
afinal, é preciso descansar até das próprias idéias
abrir mão de ser assíduo
acredito plenamente no ócio
sei que as vezes é preciso sair do primeiro plano
ir para o segundo plano ou talvez para o plano do obsevador
eu deixei de sonhar
mas sempre tenho em mente à capacidade
a mesma linha
a mesma visão
abandonei meu amigo Dani, ele compreenderá?
eu nada direi ao meu pai, estou estudando
está sendo como um parto doloroso
oxitocina
mas daqui hoje, agora, daqui a pouco estarei
pleno
adaptado
seguro
Seguro meu filho no colo
já não sei mais quanto tempo aguentarei seu peso
por enquanto
eternamente
em meu mais íntimo desejo
arde em mim amor demais
estou aqui tão esfarrapado
mas até pra pano velho existe um balde de tesão
café
cachimbo
discovery kids não é tão ruim
é repetitivo
assim como os sinais, os semáforos
insistindo no erro de nos controlar
ah, hoje eu furei uns 4 deles
sem meu filho dentro do carro, é claro
não quero ser um mal exemplo
ainda
bem
que
tenho a coragem de me dirigir a mim mesmo
e tenho coragem de admitir
em silêncio
que hoje está muito melhor do que ontem
e que eu preciso mudar pra melhor
o meu defeito
é não saber mais contar a mesma lorota a mim mesmo
não me convenço mais
é trabalho, trabalho, trabalho
eu faço o que gosto
e eu sei o quanto isso é azedo
o féu é meu breu
coragem
não sucumbi a nenhum vício
apenas sobrevivi aos malefícios
do materialismo hipermoderno
sou antiquado
preciso de terapia
mas não consigo limpar o lodo do meu próprio ralo
sou de cobre ao olho do insolente
sou mais do que qualquer velório
assim como todos os vivos
ai daqueles que sofrem
ai das crianças
escrevi uma canção de protesto sobre elas, inclusive
e outras tantas que ainda serão publicadas e cantadas
ai, quando esse dia virá?
eu trabalho, trabalho, trabalho
e isso também acontecerá
por fruto do trabalho
do amor
e da vontade
somos juntos a mesma metade
Axé, à benção meu orixá, saldações!
sexta-feira, outubro 19, 2007
quinta-feira, outubro 11, 2007
"07! - Me traz a 12!"
O combatido superficialmente e pouco debatido filme "Tropa de Elite", que o Sr. Diogo Mainardi disse não valer à pena ser assistido, é o filme que o brasileiro merece. Não é digno de Oscar ou qualquer premiação de cinema. Não é cinema: uma obra corajosa ou a adaptação de um romance inócuo polêmico é a centelha do que precisam os diretores e cineastas, uma luz no fim do túnel, para traduzir melhor a epopéia decadente dos Pms cariocas, do símbolo de desespero que é o BOPE e da situação desagradável, mas real, das relações de poderes que existem fora do Estado e que delas se beneficiam. Coragem para realizar uma visão, sendo ela verdadeira ou não, é, acima de tudo, a busca pela necessidade. As amarras do filme são muito melhores do que qualquer enredo de Duro de Matar ou Rush Hour, o suspense é real e melhor do que os realizados nos filmes de Hollywood, a falta de ar que determinadas pessoas experimentam é fruto da tensão projetada entre o bandido oficial e o bandido marginal na tela do seu dvd pirata ou da sala de cinema, qualquer coisa. E, melhor do que qualquer filme do Spilberg, o final do filme não é o fim da historia, é apenas um ponto e vírgula, um capítulo cerrado que não deixa saudades. É como a gente se sente depois de brigar.
O filme só não é cinema porque carece do olhar diferenciado e sensível do diretor. O resto é muito legal.
O filme só não é cinema porque carece do olhar diferenciado e sensível do diretor. O resto é muito legal.
terça-feira, outubro 09, 2007
quinta-feira, outubro 04, 2007
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