quarta-feira, outubro 26, 2011

Adele - Rolling in the deep - Jool's Holland

Tame Impala - Why won't you make up your mind

Vôlei feminino - Natal - RN - Brasil

UFC Feminino - Bahia - Brasil

Grafite no muro do terminal Barra Funda SP

Voltando pra casa

Grafite

Inseto no terminal Barra Funda SP

Basta de violencia contra mulheres

Grafite

Barra Funda - SP

Tempos Modernos - Mãe, Pai. Sou heterossexual

quinta-feira, outubro 20, 2011

"Caixa de correio" austríaca para abandonar bebês salva vidas

As "babyklappe", "caixas de correio" para entregar bebês em condições seguras, completam dez anos de existência na Áustria como um dos instrumentos, combinado ao parto anônimo, para evitar o abandono descontrolado e a morte de recém-nascidos.
Estas caixas de correio permitem abandonar crianças, mas com mais garantias médicas para os bebês e jurídica para as mães.
Em 2001, uma modificação legal descriminalizou o abandono de crianças nestes "ninhos" e permitiu que as mulheres dessem à luz sem revelar sua identidade e entregar seus filhos. Desde então, 15 hospitais austríacos usam o serviço e na maioria das grandes clínicas é oferecida assessoria e atendimento médico para um parto anônimo.
No total, 29 crianças, sendo 21 em Viena, foram deixadas em tais locais desde 2001. Quanto ao número de partos anônimos, as estatísticas nacionais registram 249 casos até 2008.
Para o médico Andreas Lischka, autor do projeto e chefe de pediatria do Wilhelminenspital, o único hospital de Viena com o serviço, "a ideia é que a mãe, após o parto, em seu desespero total pelo motivo que for, possa contar com uma possibilidade legal para não abandonar a criança em uma lata de lixo a cinco graus abaixo de zero".
A "babyklappe" de Viena é um pequeno quarto que conta com um berço climatizado e vigiado por uma câmera. Ao abrir a janela do cômodo, soa um alarme na unidade de terapia intensiva da pediatria para avisar a equipe médica, que em poucos minutos retira a criança.
A pessoa que entrega o bebê, cujo rosto fica sempre oculto, encontra uma carta em oito idiomas que explica como entrar em contato com o hospital e um selo de tinta para tirar a impressão digital do recém-nascido, um documento útil caso a criança seja adotada.
Uma vez fechada a janela, uma tranca eletrônica impede que possa ser aberta novamente até a equipe médica chegar.
A medida também é apoiada por Christa Pletz, do centro sobre parto anônimo do Estado de Estíria, que considera que ela não faz sentido sem a segurança e confidencialidade que o parto anônimo oferece.
Os dois serviços surgiram juntos em um momento em que os homicídios de recém-nascidos aumentaram, diz Pletz. Segundo o especialista, o número de homicídios de recém-nascidos caiu 50% entre 2002 e 2005 com o parto anônimo e o "babynest" já funcionando, de acordo com um relatório realizado pela psiquiatra Claudia Klier em 2009.
A recuperação das crianças é possível, sempre que o processo de adoção não tiver sido concluído e que o serviço de proteção do menor, responsável pelas crianças após seu abandono, confirme a identidade das mães e decida que elas estão capacitadas para cuidar dos filhos.
Vários hospitais da Áustria não quiseram instalar o serviço dizendo que ele não garante que o parto seja feito em condições de segurança e atendimento que a mãe e o bebê precisam.

Mundo nunca foi tão pacífico, diz cientista dos EUA - Reinaldo José Lopes

Faz pelo menos 500 anos que o mundo está se tornando um lugar cada vez mais seguro para se viver, e a raça humana nunca foi tão pouco violenta. Ataques terroristas e guerras civis são meros soluços estatísticos numa paz que nossos ancestrais achariam quase impensável.
Duro de engolir, certo? Pois os números reunidos por Steven Pinker, 57, psicólogo evolucionista da Universidade Harvard, são difíceis de refutar. Todas as formas de violência estão em declínio, das guerras à crueldade com animais, e em alguns casos a queda já dura séculos, diz ele.

Editoria de Arte/Folhapress

Pinker, pop star científico que aprecia os temas polêmicos (ler abaixo), apresenta um resumo de seus argumentos em artigo de opinião na edição de hoje na revista científica "Nature". São ideias tiradas de seu novo livro, "The Better Angels of Our Nature" (ainda sem edição no Brasil).

ANJO BOM
Conforme o título do livro sugere, Pinker argumenta que os "anjos bons [literalmente, melhores] da nossa natureza" estão vencendo a disputa pela alma humana. "As histórias da Antiguidade estão cheias de conquistas gloriosas que hoje seriam classificadas como genocídios. Fulano, o Grande e Sicrano, o Grande seriam processados como criminosos de guerra", brinca o cientista. E não se trata só da Antiguidade. O registro arqueológico e os estudos sobre povos indígenas atuais mostram que esse negócio de bom selvagem não existe, diz Pinker. Mais precisamente, esses povos cometem centenas de vezes mais homicídios do que os europeus do século 21, e cerca de 20% das pessoas nessas sociedades morrem em guerras, afirma ele. O bioantropólogo Walter Neves, especialista da USP que estuda os primeiros habitantes da América, concorda. "A guerra, seja entre caçadores-coletores, seja entre horticultores [agricultores primitivos], é crônica e endêmica", afirma ele. No caso de povos pré-históricos, "é preciso tomar um pouco de cuidado porque a agressão entre eles, como bordoadas, deixa marcas no esqueleto que a nossa muitas vezes não deixa, então é difícil fazer a comparação", diz.

BRAÇO FORTE
A primeira queda na pancadaria teria vindo com o fortalecimento dos Estados, em especial as monarquias europeias, a partir do século 16. Com o rei abarcando o poder absoluto e os nobres (que costumavam guerrear entre si) na coleira, a violência desregrada saiu de cena, já que atrapalhava a centralização de poder e riqueza desejada pelo monarca. Segundo motivo de queda da violência, segundo Pinker: a invenção da imprensa, barateando a circulação de ideias, e o Iluminismo resultante desse processo. Os pensadores iluministas, com sua ênfase no debate racional e sua redescoberta das ideias democráticas, dominaram o universo intelectual europeu, debatendo todos os temas tabus e defendendo os direitos de plebeus, minorias, mulheres e até animais. O debate iluminista acabou levando ao lento porém crescente predomínio da democracia como regime de governo, o que também diminuiu guerras --é muito raro que uma democracia declare guerra contra outra. E o avanço do comércio internacional tornou os países cada vez menos interessados em guerrear por riquezas, diz ele.

NÃO AO SENSO COMUM
Steven Pinker tem uma predileção pelos debates politicamente incorretos. Seu livro mais polêmico antes da nova obra sobre a história da violência se chama "Tábula Rasa" e tem como meta mostrar que a natureza humana é algo relativamente difícil de mudar, independente dos esforços de pais, professores ou doutrinadores políticos e religiosos. A ideia de que existe uma natureza humana vai contra a corrente dominante nas ciências humanas e entre intelectuais de esquerda, para os quais seria possível "melhorar" a humanidade. Curiosamente, se o novo livro não é uma mea culpa, ao menos mostra certa fé de Pinker no progresso.

Historiador israelense defende que povo judeu é invenção do sionismo - por FABIO VICTOR

Na carteira de identidade do historiador israelense Shlomo Sand, no lugar reservado à nacionalidade está escrito que ele é judeu.
Sand, 64, solicitou ao governo que seja identificado de outro modo, como israelense, porque acredita que não existe nem um povo nem uma nação judeus.
Seus motivos estão expostos em "A Invenção do Povo Judeu". Best-seller em Israel, traduzido para 21 idiomas e incensado pelo historiador Eric Hobsbawm, o livro chega agora ao Brasil (Benvirá).
O autor defende que não há uma origem única entre os judeus espalhados pelo mundo. A versão de que um povo hebreu foi expulso da Palestina há 2.000 anos e que os judeus de hoje são seus descendentes é, segundo Sand, um mito criado por historiadores no século 19 e desde então difundido pelo sionismo.
"Por que o sionismo define o judaísmo como um povo, uma nação, e não como uma religião? Acho que insistem em ser um povo para terem o direito sobre a terra. Povos têm direitos sobre terra, religiões não", diz à Folha, por telefone, de Paris.

Olivia Grabowski-West/Divulgação

"Na Idade Média a palavra povo se aplicava a religiões: o povo cristão, o povo de Deus. Hoje, aplicamos o termo a grupos humanos que têm uma cultura secular -língua, comida, música etc. Dizemos povo brasileiro, povo argentino, mas não povo cristão, povo muçulmano. Por que, então, povo judeu?"
Valendo-se de fontes e documentos históricos, a tese de Sand, ele mesmo admite no livro, não é em si nova (cita predecessores como Boaz Evron e Uri Ram). "Sintetizei, combinei evidências e testamentos que outros não fizeram, pus de outro modo."
Ele compara: até meados do século 20, "a maioria dos franceses achava que era descendente direto dos gauleses, os alemães dos teutões e os italianos, do império de Júlio César". "São todos mitos", afirma, "que ajudaram a criar nações no século 19".
Neste século 21, sustenta, não há mais lugar para isso.
"Não só o Brasil é uma grande mistura. A França, a Itália, a Inglaterra são. Somos todos misturados. Infelizmente há muitos judeus que se acham descendentes dos hebreus. Não me sinto assim. Gosto de ser uma mistura."
Filho de judeus, nascido num campo de refugiados na Áustria, o autor lutou do lado israelense contra os árabes na Guerra dos Seis Dias, em 67, quando o país ocupou Cisjordânia e faixa de Gaza.
Em seguida virou militante de extrema esquerda e passou a defender um Estado palestino junto ao de Israel.
Professor na Universidade de Tel Aviv e na França, onde passa parte do ano, o historiador avalia que as hostilidades entre israelenses e palestinos, reavivadas nas últimas semanas, continuarão por tempo indeterminado.
"Enquanto o Estado palestino não for reconhecido nas fronteiras de 67, acho que a violência não vai parar."

Akihabara e seus barulhos

Milésimo post do Extemporâneas - Um brinde bem humorado




terça-feira, outubro 18, 2011

Pediatras pedem que menores de 2 anos fiquem longe das telas - France Presse

Ver televisão ou vídeos não é aconselhável para crianças menores de dois anos. Pesquisas mostram que a prática pode afetar o desenvolvimento, informou um grupo de pediatras americanos nesta terça-feira.
Em vez de permitir que as crianças assistam a vídeos ou televisão, os pais deveriam falar com elas para estimulá-las a brincar de forma independente, de acordo com a primeira diretriz divulgada em mais de uma década pela Academia Americana de Pediatria (AAP, em inglês).
O Conselho segue a linha da recomendação emitida em 1999 pela maior associação americana de pediatras, mas esta publicação também adverte os pais sobre como seus próprios hábitos televisivos podem retardar a capacidade de falar em seus filhos.
"Esta diretiva atualizada traz mais evidências de que os meios de comunicação --tanto em primeiro como em segundo plano-- têm um efeito potencialmente negativo e nenhum efeito positivo conhecido para as crianças menores de dois anos", sustentou.
"Portanto, a AAP reafirma suas recomendações de desaconselhar o uso de meios deste tipo nesta faixa etária", acrescentou.
Esta última diretiva não se refere a jogos interativos como videogames, smartphones e outros dispositivos, mas sim a meios de comunicação cujo consumo por meio de qualquer tipo de tela seja passivo, como o telefone, o computador, a televisão e outros.
O pediatra Ari Brown explicou que esta atualização era necessária devido ao aumento dos lançamentos de DVD segmentados para crianças menores de 2 anos e pelo fato de quase 90% dos pais reconhecerem que seus filhos veem algum tipo de meio de comunicação eletrônico.
A AAP convocou os pediatras a abordar o tema do uso da tecnologia com os novos pais e afirmou que qualquer adulto deve estar consciente do quanto está distraído quando a televisão está ligada.
Os estudos citados na diretiva indicam que os pais interagem menos com seus filhos quando a televisão está em funcionamento e que uma criança que brinca em frente à televisão olhará o aparelho --se ele estiver ligado, inclusive como som de fundo-- três vezes por minuto.
"Quando a televisão está ligada, os pais falam menos com seus filhos", afirmou. "Há alguma evidência científica que mostra que quanto menos tempo se dedica a uma criança, mais pobre é sua linguagem".
Nem mesmo os chamados vídeos educativos estão beneficiando as crianças menores de dois anos, já que elas são muito pequenas para entender as imagens na tela, disse a AAP.
"As propriedades educativas dos meios de comunicação para crianças menores de dois anos continuam sem ser demonstradas, apesar do fato de três quartos dos produtos audiovisuais infantis mais vendidos terem reivindicações educativas implícitas ou explícitas", acrescentou.
"Um espaço de brincadeiras livre é mais valioso para o desenvolvimento cerebral do que qualquer exposição a meios de comunicação eletrônicos", concluiu a Academia Americana de Pediatria.

120mph Mega Crash - Fifth Gear

Fifth Gear have a reputation for conducting shocking crash tests, and this time Jonny Smith is conducting our fastest ever smash. With even the most basic cars being able to achieve speeds in excess of 100mph, there's a real possibility of car crashes happening at such speeds. To find out just how devastating such an impact is, we crash a Ford family car into a concrete wall at a speed of 120mph - the unmissable result is both shocking and sobering.

segunda-feira, outubro 17, 2011

Em vídeo, musa de Almodóvar convoca "indignados"

A atriz espanhola Rossy de Palma --considerada "musa" do diretor Pedro Almodóvar, com quem fez vários filmes e ganhou prêmios-- estrela um vídeo que convoca "indignados" de todo o mundo a aderirem aos protestos globais contra o capitalismo, que tiveram início nos EUA já se espalharam por vários continentes --como Europa, Ásia e Oceania. O vídeo está disponível na internet em vários idiomas --entre eles o inglês, francês, italiano, alemão, espanhol e português.

Mulheres são essenciais para resolver fome na África - Por Christine Stebbins

DES MOINES, EUA (Reuters) - A África Subsaariana enfrentará problemas assustadores para combater a fome nas próximas décadas, mas especialistas em alimentação e desenvolvimento afirmam que uma solução para o problema é óbvia: dar poder às mulheres.
"Elas são as principais produtoras de plantações na África. Se quisermos fazer um progresso real na produção de alimentos, devemos ser capazes de investir em mulheres, melhorar suas habilidades e o acesso aos insumos de que necessitam", disse Namanga Ngongi, presidente da Aliança para uma Revolução Verde na África (AGRA), uma importante produtora de sementes.
"As mulheres não precisam de mais trabalho", disse ela em entrevista nos bastidores dos encontros do Prêmio Alimentar Mundial, em Des Moines, estado de Iowa. "Elas estão trabalhando bastante. Precisamos de tecnologias que aumentem a produtividade e reduzam a quantidade de trabalho. Elas trabalham muito no campo."
Ngongi e outras autoridades de desenvolvimento e agricultura afirmam que as mulheres também são a chave para a reforma agrária em boa parte da África Subsaariana, onde a terra está frequentemente em posse de comunidades.
"Deve haver algumas maneiras de organizar um pouco melhor os direitos das pessoas que são as principais produtoras de alimentos na África. São em grande parte as mulheres que estão na produção de alimentos. Os homens estão nas plantações que dão dinheiro, como cacau e café", disse Ngongi.
"É extremamente importante que, se você quiser solucionar a questão da fome, especialmente na África, concentre-se nas mulheres porque é o papel delas alimentar a família", afirmou Ritu Sharma, presidente da organização Women Thrive Worldwide (Sucesso das Mulheres no Mundo), oradora no Fórum.
Mulheres do Quênia à Libéria plantam e cuidam de colheitas alimentares essenciais como milho, sorgo, painço, batata doce, melão e ervilhas. Mais da metade dos agricultores da África são mulheres, com a maioria cuidando de plantações em pequenos pedaços de terra que elas não podem possuir.
"Um melhor senso de direitos de posse da terra para as mulheres é necessário. Isso é uma desvantagem grande. Se você não tem certeza de que vai usar um pedaço de terra por vários anos, por que você iria investir na melhoria daquele pedaço de terra?", questionou Ngongi.
Um relatório da Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) divulgado nas reuniões em Des Moines apontou que, se as mulheres tivessem o mesmo acesso aos recursos de produção como os homens, elas poderiam aumentar a produtividade nas fazendas em 20 a 30 por cento.
O maior obstáculo que as mulheres enfrentam é a discriminação, explicam especialistas e autoridades. Mas as mulheres na África recebem pouco treinamento agrícola e não têm direito à terra.
"Ou é ilegal no país delas que as mulheres possuam terras ou é legal, mas todos os costumes vão contra isso. Então, uma mulher nunca pode ter sua própria terra", disse Sharma.
Ela citou Burkina Faso como um exemplo. Lá, uma mulher precisa pedir permissão do marido, dos homens na vila e do chefe local para ter direito sobre uma terra. Se a autorização for concedida, a taxa cobrada das mulheres para registrar a terra equivale à tenda de três meses, explicou Sharma.
Em maio, a ONU projetou que a população mundial crescerá para mais de 9 bilhões de pessoas até 2050, de 7 bilhões hoje. Cerca de 49 por cento desse crescimento deve ocorrer na África Subsaariana, uma área de baixa renda e baixo nível de produtividade agrícola, apontou um relatório da Iniciativa pela Colheita Global esta semana.
No encontro em Des Moines, especialistas disseram que uma inovação precisa incluir novas ideias sobre pequenos agricultores, especialmente as mulheres africanas.

Primeiro título de Nelson Piquet na F-1 completa 30 anos nesta segunda-feira

Potências são "inoperantes" na questão palestina, diz Patriota - Claudia Antunes

O Conselho de Segurança da ONU precisa assumir a responsabilidade pela resolução do conflito entre Israel e Palestina porque o Quarteto formado por Estados Unidos, União Europeia, Rússia e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se mostrou "inoperante" em promover negociações, afirma o chanceler Antonio Patriota.
Em entrevista à Folha, o ministro das Relações Exteriores disse que o Brasil se absteve na última resolução sobre a Síria para evitar a "dinâmica de polarização" entre os membros permanentes do CS e manter um espaço de negociação. Também criticou os países que lideram a força de intervenção na Líbia por tomarem decisões que não lhe cabem, como o envio de armas aos rebeldes.
"Passaram a se reunir em várias capitais pelo mundo afora, na Europa ou no golfo Pérsico, deliberando sobre assuntos que são da competência estrita do Conselho de Segurança. Por exemplo, levantar ou não o embargo, armar ou não os rebeldes. Isso é um problema sistêmico, e apontá-lo não deve ser interpretado como simpatia pelos métodos de Mummar Gaddafi", afirmou.

Abaixo, a íntegra da entrevista à Folha.
Folha -- Na votação do projeto de condenação da Síria no Conselho de Segurança, a África do Sul soltou uma nota dizendo que se absteve sobretudo porque os limites da resolução contra a Líbia tinham sido ultrapassados. Foi esse também o fundamento da posição brasileira?
Antonio Patriota -- Nós estávamos trabalhando junto com Índia e África do Sul para promover uma dinâmica de consenso. Nossa preocupação tem sido evitar a polarização. Já quando foi aprovada a declaração presidencial sobre a Síria, em agosto, identificamos uma polarização grande no CS e sugerimos que, em vez de ficar no impasse, tentássemos a manifestação possível. Não era a ideal, mas conseguimos.
De lá para cá, de fato, houve desconforto significativo sobre a interpretação dada à resolução 1973 [que autorizou a intervenção para a proteção de civis na Líbia]. A África do Sul, que tinha votado a favor, passou a ser muito crítica. Isso teve algum impacto. Tentamos estimular a dinâmica da convergência para ver se conseguíamos adotar uma resolução que, sem sanções, representasse um passo além da declaração presidencial, porque continua havendo atos de violência na Síria, ações que nós condenamos.
No Conselho de Direitos Humanos da ONU nós votamos a favor de uma resolução condenatória, e a credibilidade do Brasil foi suficiente para que um brasileiro fosse indicado chefe da comissão de investigação, junto com um turco e um norte-americano. Estamos trabalhando ativamente com o governo sírio para que eles sejam recebidos, assim como trabalhamos ativamente também para que os jornalistas brasileiros obtivessem vistos para ir à Síria, e conseguimos. As matérias contribuíram para elucidar a opinião pública brasileira sobre a complexidade da questão.
No Conselho de Segurança, quando constatamos que havia uma dinâmica da polarização decidimos nos abster junto com os dois países com os quais temos nos coordenado, que são também democracias. Nós condenamos os abusos, a violência e a repressão contra manifestantes desarmados. Agora, buscamos soluções que levem a uma transição para melhores formas de governo, para a democracia, pela via da diplomacia, da negociação.
A coerção, o uso da força, deve ser sempre contemplada como último recurso, sobretudo para não piorar uma situação que já é potencialmente muito desestabilizadora. Há um risco grande na Síria de guerra civil, de descontrole. É uma das regiões mais explosivas do mundo. Você não pode receitar um remédio que piore a doença. A abstenção também preserva uma certa capacidade diplomática, até para negociar a ida à Síria da comissão de investigação do Conselho de Direitos Humanos. Você se distancia dessa polarização entre membros permanentes, que obedecem às vezes a outras lógicas.
No caso da Líbia, foi a primeira vez em que uma intervenção por alegadas razões humanitárias foi autorizada pelo Conselho de Segurança.
Os franceses consideram também que a Costa do Marfim também se enquadra nisso.
Mas esses casos podem ser considerados exceções, que tendem a não se repetir?
Não podemos esquecer que estamos funcionando sob a sombra do que aconteceu no Iraque. Houve uma intervenção de uma coalizão liderada pelos EUA, sem autorização do Conselho de Segurança, sob pretextos variados, primeiro era a existência de armas de destruição em massa, depois foi invocada a democracia etc. Isso gerou uma instabilidade enorme, milhões de refugiados, centenas de milhares de mortos civis.
É o que leva a presidenta Dilma a dizer na Assembleia Geral da ONU que a "responsabilidade de proteger" é um conceito que pode se justificar, mas não implica em automatismo do uso da força. Você pode exercer sua responsabilidade coletiva por ações humanitárias. No Sudão e em outros lugares existem exemplos de ações humanitárias no espírito da responsabilidade de proteger muito bem sucedidas, sem uma militarização do conceito.
Você não pode receitar um remédio que piore a doença ou faça surgir outros sintomas, contribuindo para um quadro de maior instabilidade. Isso é que é um pouco a responsabilidade 'ao' proteger mencionada pela presidenta.
Tem também um problema de prestação de contas. No caso da Líbia, passaram a se reunir em capitais pelo mundo afora, na Europa ou no golfo Pérsico, deliberando sobre assuntos que são da competência estrita do Conselho de Segurança. Por exemplo, levantar ou não o embargo, armar ou não os rebeldes. Isso só é possível mediante resoluções que modificam outras resoluções do Conselho de Segurança.
São problemas sistêmicos, e apontá-los não deve ser interpretado como simpatia pelos métodos de Muammar Gaddafi, assim como as críticas à intervenção no Iraque não devem ser interpretadas como simpatia pelos métodos de Saddam Hussein. Quando você intervém, tem de ter segurança de que está promovendo maior estabilidade, não piorando a situação.
A maioria dos críticos dessas intervenções aponta para a seletividade, o duplo padrão. Como o sr. vê isso?
Devemos ter o cuidado de nunca ver a coerção, a sanção, a força, como um fim em si. Na medida em que isso seja contemplado, mediante decisões tomadas de forma legítima pelo Conselho de Segurança, tem de ser parte de uma estratégia que leve a um acordo político, a um cessar-fogo, que leve a uma melhoria para a população. Defender a intervenção militar em si mesma é um debate equivocado.
O Brasil tem apontado a resolução da questão palestina como a chave para resolver outros problemas no Oriente Médio.
É porque a questão palestina está subjacente a parte das tensões no mundo árabe. Desde a criação do Estado de Israel existe a proposta de dois Estados lado a lado em segurança. O próprio mandato das Nações Unidas não terá sido cumprido integralmente até que seja criado um Estado palestino.
Essa questão adquiriu relevância porque há uma frustração enorme com a inoperância da metodologia atual, por exemplo o Quarteto (EUA, Rússia, União Europeia e o secretário-geral da ONU), que ficou incumbido de promover negociações. Ora, o Quarteto, em algumas das últimas reuniões, não foi nem sequer capaz de produzir um relatório consensual.
De modo que defendemos que as Nações Unidas assumam sua responsabilidade. O Conselho de Segurança tem sido capaz de tratar, com alguma capacidade operacional, de questões como Haiti, Timor Leste. Vamos e venhamos, o Conselho de Segurança foi criado para cuidar dos maiores desafios à paz e à segurança internacional. Qual será o maior desafio hoje em dia? É possível dizer que é a questão Israel-Palestina. Então por que o Conselho de Segurança se omitiria nesse caso?
Ele pode até terceirizar ao Quarteto durante um certo período a condução dos esforços. Na medida em que aquilo não resulta, voltemos ao Conselho. No final das contas, foi ele que adotou as resoluções 242, 338, que são os parâmetros incontornáveis para uma solução. Nessa reflexão o Brasil não está numa posição singular. Talvez três quartos dos membros da ONU compartilhem posições muito semelhantes.
Para que a resolução que reconhece o Estado palestino como membro da ONU seja posta em votação no CS, os palestinos querem garantir nove votos a favor. O Brasil tem feito gestões com a Colômbia, que está no CS e tem se declarado contra a resolução?
Não diria que fez gestões, mas o Brasil conversou sobre o assunto na última reunião de chanceleres da Unasul [União de Nações Sul-Americanas], em Buenos Aires, em agosto.
Neste momento o voto da Colômbia é fundamental, mesmo que os EUA venham a vetar depois a resolução. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, veio à Colômbia, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ligou para o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, para defender a posição dos EUA. Por isso pergunto se o Brasil fez gestões também.
Eu converso sobre esses temas com meus colegas. É um tema sobre o qual as delegações em Nova York estão conversando muito. Mas a decisão cabe à Colômbia.
Se os palestinos conseguirem nove votos, eles possivelmente pressionarão pela votação da resolução. Se eles calcularem que não têm os nove votos assegurados, aí talvez esperem. Não há prazo para a votação. Outra possibilidade é que a Liga Árabe apresente, a pedido dos palestinos, uma resolução à Assembleia Geral da ONU. E aí, dependendo dos termos, os palestinos têm condições de obter 140 votos, mais de dois terços. É uma estratégia paralela, e isso permitirá que a Palestina goze de um status semelhante ao do Vaticano, de observador da Assembleia Geral, e poderá ingressar em agências especializadas.
A presidente Dilma participa no dia 18 da cúpula do Ibas (Índia, Brasil e África do Sul). Com o ingresso da África do Sul no Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), há agora uma superposição entre os dois grupos. Que peso o Brasil dá a cada um desses fóruns?
A gênese dos dois é diferente. O Ibas é fruto de uma ação deliberada da diplomacia dos três países, a ideia original surgiu de uma proposta no dia da posse do presidente Lula, em 2003. A ideia era que, aproximando as três grandes democracias de três continentes, você criaria não só sinergias interessantes do ponto de vista trilateral como também aproximaria as regiões. Isso de fato em certa medida ocorre.
Já a gênese dos Brics é a análise de Jim O"Neill, um economista de Wall Street, que previu muito acertadamente que esses economias estariam entre as dez maiores. A coordenação começou muito relacionada a finanças, e aos poucos foi adquirindo uma agenda mais ampla, sendo que neste ano existe essa coincidência de que todos se encontram no Conselho de Segurança.
Quando você junta Índia, Brasil e África do Sul com China e Rússia, são países cuja agenda visa a transformação da governança global, para torná-la mais democrática e representativa. Mas China e Rússia de certa maneira são potências estabelecidas, já membros permanentes do Conselho de Segurança. Então pode haver sintonia, coordenação, mas existem também diferenças.
O que o Ibas pode render mais do que rende hoje?
Acho que tem um potencial extraordinário. Estamos começando um pouco a superar algumas barreiras. A diplomacia também tem esse papel, de abrir caminho para evoluções que não aconteceriam espontaneamente. São três países que compartilham valores, são democracias multiétnicas, em busca de modelos autônomos de desenvolvimento, são economias de mercado e procuram uma inserção participativa em todos os debates internacionais.
Estamos apenas começando a criar rotas diretas de transporte aéreo, marítimo, no sentido Sul-Sul. Sem o envolvimento ativo de Brasil, África do Sul e Índia isso será difícil. Buscamos um entrosamento maior entre setores empresariais, que têm que romper a barreira da distância, do desconhecimento. E existe a possibilidade de coordenação política, existe o Fundo Ibas de apoio a países de menor desenvolvimento, que tem um projeto premiado no Haiti, além de projetos na Guiné-Bissau, nos territórios palestinos.

Acidente envolvendo 15 carros na Indy GP - Las Vegas


 






quinta-feira, outubro 13, 2011

So love :)

Mensagem do dia

Tame Impala - Lucidity

Casal que ganhou R$ 280 mi promete usar prêmio para criar 20 milionários - BBC Brasil

O casal inglês Dave e Angela Dawes, que ganhou no fim de semana o terceiro maior prêmio de loteria já pago no Reino Unido, afirmou que usará o prêmio para transformar até 20 amigos e familiares em milionários.
O casal, da região inglesa de Cambridgeshire, venceu sozinho o sorteio da última sexta-feira da loteria Euromillions, com um prêmio de mais de 101 milhões de libras (cerca de R$ 280 milhões).
Eles pretendem dar 1 milhão de libras (R$ 2,74 milhões) para cada um dos amigos e familiares que os ajudou de alguma maneira no passado.
"Preparamos uma lista de 15 a 20 pessoas as quais vamos tornar milionários", afirmou Dave. "Qualquer um que nos tenha ajudado ao longo de nossas vidas", disse.
Segundo Angela, algumas das pessoas as quais eles pretendem ajudar já foram avisadas e "ficaram completamente pasmos".
"Obviamente isto é excitante para nós e para eles também", afirmou.
CHÁ COM LAMPARD
Dave, de 47 anos, abandonou seu emprego como supervisor na maior produtora de alimentos do país e disse que entre seus planos de investimento para o futuro está um carnê de temporada para assistir aos jogos do Chelsea, o time de futebol para o qual torce.
"Não quero comprar um camarote --quero ficar nas arquibancadas com os torcedores de verdade para ver meu time jogar", afirmou.
Ele também disse querer comprar uma casa perto do estádio do time, em Londres, e chamar o jogador Frank Lampard, uma das estrelas da equipe, para tomar chá com ele.
Angela, de 43 anos, que trabalhava como voluntária em uma organização de pesquisas sobre doenças do coração, contou que os dois assistiram ao sorteio do prêmio ao vivo pela TV, por acaso, e mal podiam acreditar quando os números de seu bilhete foram sendo tirados, um a um.
Apesar da felicidade do casal pelo prêmio, o tabloide "The Sun" revelou que Angela tem um filho de 17 anos que abandonou há cinco anos. Ela teria deixado o filho e o marido para ir viver com Dave.
Ao jornal, o filho afirmou que nem mesmo que a mãe lhe ofereça 10 milhões de libras poderá perdoá-la por ter abandonado a família.
MAIS RICOS QUE DAVID BOWIE
Com o prêmio recebido, o casal passará a ter um milhão de libras a mais do que David Bowie, a 703ª pessoa mais rica do país, segundo a lista de 2011 do jornal "The Sunday Times".
Eles ficam na frente de outros casais famosos, como Ozzy e Sharon Osbourne (com 95 milhões de libras) e Gwyneth Paltrow e Chris Martin (48 milhões de libras).
Nove países participam da Euromillions: Reino Unido, Irlanda, Espanha, Portugal, França, Bélgica, Luxemburgo, Suíça e Áustria.
Este foi o segundo maior prêmio da Euromillions vencido por bilhetes britânicos. Em julho, Colin e Chris Weir receberam o prêmio recorde de 161 milhões de libras (RS$ 447 milhões).

Eu fui! Kraftwerk na Sala Villa Lobos 2004

Americana relata drama de descobrir na adolescência ter genética masculina - BBC Brasil

Uma americana que descobriu na adolescência que era geneticamente homem relatou seu drama em um documentário da BBC.
Katie tem síndrome da insensibilidade ao androgênio, que só foi diagnosticada quando ela passou por uma operação de hérnia aos seis anos de idade.
Os cirurgiões descobriram na época que ela tinha um testículo não descido e que não possuía ovários ou útero, apesar de ter uma vagina.
Por não reagir ao androgênio, o hormônio que teria feito com que ela fosse um menino, ela se desenvolveu como menina.


"Eu tenho aparência feminina, tenho um corpo de mulher normal, mas em vez de ter cromossomos XX como uma mulher típica, eu tenho cromossomos XY como um homem comum", diz Katie no programa Me, my sex and I, exibido esta semana pelo canal BBC One no Reino Unido.
SEGREDO
Os pais de Katie, ambos médicos, aprenderam durante seus estudos que não era recomendável informar mulheres que elas têm essa condição "porque a notícia seria tão devastadora que elas poderiam cometer suicídio".
Ainda assim, eles decidiram, aos poucos, dar a Katie algumas informações sobre seu corpo e quando ela completou 18 anos, os pais revelaram todos os detalhes.
"Eu fiquei muito assustada. Eu não estava preparada para pensar em mim como totalmente e irreversivelmente diferente de qualquer outra mulher. Eu ficava pensando se alguém iria me amar ou se eu era tão diferente que não poderia ser amada", disse ela.
Katie teve o testículo removido, passou a tomar pílulas para equilibrar melhor seus hormônios e começou a frequentar um grupo para mulheres como ela.
DISTÚRBIOS
Aos 22 anos, Katie deu uma entrevista no programa da apresentadora Oprah Winfrey que teria contribuído para uma maior abertura na discussão dos DDS (Distúrbios de Desenvolvimento Sexual) nos Estados Unidos.
O nascimento de uma criança que não pode ser descrita como menino ou menina (com sexo indeterminado, condição previamente conhecida como intersexo) é algo raro, mas o grupo de apoio Accord Alliance diz que em cada 1.500 nascimentos um apresenta algum tipo de DDS.
Pessoas com o distúrbio podem ter desequilíbrios hormonais ou um desenvolvimento inadequado de seus órgãos sexuais ou reprodutivos, que pode levar a uma genitália ambígua e a uma aparência física que não corresponde a seus cromossomos sexuais, como é o caso de Katie.
Em casos opostos ao de Katie, pessoas com cromossomos XX (femininos) podem não desenvolver seios, ter pelos em excesso e um clitóris aumentado, similar a um pênis.
"Eu acho que temos definições muito inadequadas do que é sexo, mas com base no que temos, não posso dizer que sou homem ou mulher em termos de sexo, apesar de minha identidade de gênero ser feminina", diz Katie.

Carlos e a chupeta de ouro - por Bruno Prieto

"Porra, Bruno. Essa coisa de arranjar namorada puta é uma merda".
"Que é isso, Carlos? Você está querendo me dizer que está apaixonado?".

Bruno nem havia se levantado e feito suas pedaladas matinais quando ouviu a reclamação de Carlos, esse diabo disfarçado de abajur, em alto e bom som. Ao longe, a mãe de Bruno disse: "Está falando sozinho, filho?"
Na maior paciência do mundo, Bruno ficou esperando Carlos continuar sua história. O diabo adorava reclamar pra ele mesmo sobre a consciência humana, mulheres, a proibição de cigarros em espaços fechados e públicos, enfim, as coisas boas da vida para Carlos estavam sendo todas cerceadas.

"Porra, Bruno. Olha o que está acontecendo comigo. Eu estava saindo com uma prostituta que dizia que me amava, que adorava meus cabelos, meu cheiro.... essas coisas que elas fazem pra agradar os homens volúveis como eu. Daí, saímos várias vezes. E eu sempre faço o que ela quer e levo ela pra fazer o que ela gosta. Seu nome é Maria Paula e a danada gosta mesmo é de sushi e sashimi. Cara, já comi esta porra umas duzentas vezes com ela e até hoje não sei qual o gosto daquilo. Só sei que o tal do shoyo com wasabi é uma delícia quando ingerido com vodca. Bruno, namorar uma prostituta tem suas vantagens. Elas não são frescas com relação a sexo e, por trabalharem com isso e terem experiências com todos os tipos de pervertidos ou tímidos, elas acabam trazendo para nossos lençóis muita paixão, uma coisa meio dormir de conchinha.... acho que isso soou meio boiola, mas tudo bem. Nunca paguei por sexo com a Maria Paula e confesso que eu me sentia o rei dela até ontem.
Ontem foi diferente. Sabe como é, eu tinha que ir dar uma supervisionada básica nas coisas da vida, dar aquele rolê e acabei chegando na Rua Augusta. Entrei em várias boates, puteiros, estava indo tudo bem até que eu encontrei minha gata trabalhando em um destes estabelecimentos. Pô, fiquei feliz. Pensei: hoje vou ver minha gata em ação deixando os homens todos loucos. Ia ser ótimo ver a cara deles... colei na Maria, dei um beijo nela e ela me disse: benzinho, me paga uma vodca com red bull? É claro que eu busquei e paguei a bebida. Fiquei naquela boate uma hora ouvindo aquela porcaria de house music e assistindo aqueles filminhos meia-boca que passam nas televisões. Todo mundo babando naquelas cenas falsamente eróticas, as outras meninas iam se insinuando, mostrando a barriguinha, a tatuagenzinha, deixando passar a mão na bundinha. Até que eu me cansei daquilo. Até eu me canso daquela vadiagem toda. Fui perto da Maria e disse: vamos, meu bem? E ela disse: Vamos. Me pegou pela mão e me levou escadaria acima para um quarto de bosta todo imundo, pequeno, escuro e com roupa de cama verde. Ou seja: um horror de lugar! Mas eu fui. estava com minha gata. Uma senhora bem feia de uns 60 anos me parou e disse: 50 reais pelo quarto, senhor. Eu e meus cabelos penteados pagamos aquela pequena quantia e assim pude seguir a minha gata até o quarto imundo que descrevi. Chegando lá foi meio estranho. Maria estava com a cara diferente. Me olhou e foi ao banheiro. Disse pra eu ficar à vontade, mas como ficar à vontade naquela pocilga? Pra mim, tinha pulga ali. Vamos, Carlos. Você é o diabo e até as pulgas devem temer a sua treva! Minha roupa sumiu, sei lá pra onde eu mandei as minhas roupas. Só sei que a Maria voltou semi nua de calcinha, ligou a televisão e disse: adoro esses filminhos pornôs vagabundos.... me excita. E foi logo fazendo aquela chupeta de ouro. Eu estava animadão a essa hora e só pensava nas coisas boas que a Maria fazia comigo durante nossas orgias. Foi tudo lindo, nem quero descrever porque eu estava de olhos fechados. Aquele quarto era feio demais. E o filme, de boa, era uma bosta. Tive que colocar no mudo.
Terminada a sessão de amor, Maria me olha nos olhos e diz: vou tomar banho. O programa custou 300 reais. Me dá a grana? Grana? Grana? Que porra era aquela naquela hora?
Peguei o dinheiro e dei na mão dela. Sabe, ser o diabo tem dessas. Eu não preciso de bolsos... mas eu estava puto e meio transtornado. Ela colocou o dinheiro na bolsa e foi pro banheiro. Eu, como um ótimo diabo que sou, não pensei duas vezes: peguei o celular da Maria e apaguei o meu número de lá. Depois, revirei a bolsa, achei meus 300 reais, peguei eles, dei o dedo pra Maria e me mandei daquele lugar."
"Carlos, você é um FDP mesmo, hein?"
"Bruno, aquela vodca com red bull me custou 30 reais. Agora a Maria me cobrar pelo programa me mostrou que eu, o sushi, o sashimi, as festas no Love, as viagens pra Paraty, qualquer coisa entre eu e ela era, na verdade, uma porra de uma mentira. Era a PQP!!! Sacou?
"Carlos, eu acho que você está ficando um homem suave".
"Bruno, quer saber? Vai se foder."
E o Carlos sumiu todo bravo. Foi engraçado ver o diabo se dar mal no final de tudo.

Para encontrar produtos orgânicos no Distrito Federal

Para adquirir Produtos Orgânicos no Distrito Federal
AGE
(Associação de Agricultura Ecológica)
(9957-3027)
Quarta e Sábado (manhã)
315 norte (ao lado da Igreja Messiânica) Brasília
909/709 sul (no Sindicato Rural do DF)
Brasília
112 sul (ao lado da escola Ursinho Feliz) Brasília
316 sul (próximo banca de revista)
Brasília
Sábado (manhã)
Sudoeste EQSW 303/304
(em frente à escola Candanguinho)
303 norte (ao lado da Igreja Santo Expedito)Brasília
Empório rural Brazlândia
Margem da DF 240 – Incra 6 – ARCAG
Brazlândia
Domingo (manhã)
Empório rural Brazlândia
Margem da DF 240 – Incra 6 – ARCAG
Brazlândia
Espaço Natural
(9963-0988)
Terça, Quinta e Sábado (manhã)
315/316 norte (em frente à Igreja Messiânica)Brasília
TAO Orgânica
(8432-5409)
Sábado (manhã)
108/109 norte (próximo à escola
Pedacinho do Céu) - Brasília
Mercado Orgânico
(9987-2290)
Quinta e Sábado (manhã)
Mercado Orgânico/CEASA
Cruzeiro-DF
Sábado (manhã)
315/316 Sul (no espaço do templo Budista)
Brasília
MOA Internacional
(9961-3080)
Terça e Sexta
(09:00 às 17:00hs.)
Sudoeste - Ponto de Distribuição CSW 01 lote 4 Edifício Portal Master – bloco A loja 1
Segunda a Sexta e
Sábado (manhã)
Centro de Agricultura de Produção Natural
DF 180 - KM 19 - Brazlândia
Grupo de Orgânicos de São Sebastiaão
Sábado
Banca orgânicos da Feira do Jardim Botânicoem frente à ESAF
Quarta e Sábado (manhã)
Atrás do restaurante Girassol – SCLS 409
Bl. B – lj. 15/16 - Brasília
Grupo Vida e Preservação (GVP) – Assentamento Colônia I
(9902-7912)
Terça (manhã)
INCRA – Palácio do Desenvolvimento - SBN
Brasília
UnB – Minhocão, Ala norte - Brasília
Quinta (tarde)
Ministério Meio Ambiente, Esplanada dos Ministérios - Brasília
Grupo Agrofloresta
(9957-3027)
Quinta-feira (12 ás 18h)
Parque Estação Biológica – final da Asa Norte, Em frente a Emater-DF - Brasília
Grupo de orgânicos de Planaltina
Quinta-feira (9 às 16 horas)
Ao lado da Adm. Regional - Planaltina

Miss Representation 8 min. Trailer

Miss Representation 8 min. Trailer 8/23/11 from Miss Representation on Vimeo.

quarta-feira, outubro 12, 2011

Seattle superhero arrested

Phoenix Jones Stops Assault from Ryan McNamee on Vimeo.

On Sunday morning, Seattle superhero Phoenix Jones, whose secret identity has been revealed as 23-year-old Benjamin John Francis Fodor, was arrested for allegedly pepper spraying a group of people. Don't-miss-footage of the scene is above.

o diabo é coisa dos homens e deus é coisa de deus - por Bruno Prieto

Bruno estava sentado à frente de sua máquina de escrever quando sentiu uma pesada mão bater-lhe o ombro. Como de costume, não olhou para trás; apenas esperou por alguma pergunta. "Bruno, tem uma carta aqui pra você".

Como não houve uma pergunta, Bruno olhou para o lado esquerdo e não viu ninguém, apenas uma carta flutuando no espaço. Envelope branco bem fechado. Nada de selo ou de carimbo do Correio. Com aquela cara de cansado e os bigodes despenteados, alcançou a carta flutuante, abriu-a e começou a ler.

"Bruno, querido. Esta carta serve para te mostrar que a vida, sua vida, está como um mar de sofrimento. Veja bem: Um homem na sua idade é obrigado a fazer e ser responsável por muitas escolhas, não é? Você sonhou e teve quase tudo o que quis. Teve uma infância maravilhosa e sem traumas. Teve uma adolescência conturbada, mas não passou fome, não ficou doente nenhuma vez sequer. Descobriu o amor com uma pessoa que te amava de verdade, que te admirava e que sonhava com você. Sua bicicleta ou suas roupas, seu tênis Try On nunca foram lá grandes coisas, mas isso nunca afetou seus planos. Na fase da faculdade, o bicho pegou, mas você, ao invés da depressão, escolheu seguir seu coração e virou músico com um pouco de sorte e com muito esforço. É um adulto normal com contas à pagar e sua ideologia é apostar numa humanidade falida que tem tendências caóticas e destrutivas. Eu sei, eu sei disso porque ajudei a criar este mundo todo. Não o mundo dentro da sua cabeça, mas este mundo que você fotografa com seu filho pelas lentes da Canon, do celular. Você, meu querido, é otimista mesmo quando se sente sozinho. Aliás, a sua busca pela solidão lhe mostrou caminhos incríveis e te colocou no caminho de pessoas interessantes e maravilhosas. Veja, Bruno, estou aqui esrevendo em poucas linhas o roteiro da sua vida pra que você vislumbre a minha existência. Como você já é feliz e tem opinião formada, a única coisa que eu lhe peço é que acorde, erga-se da cama e enfrente a vida como ela é. Você sofre demais e isso precisa acabar. Quando você quiser, eu te esticarei minhas mãos.

Um beijo

Deus"

Para Bruno aquilo ali não foi epifania ou viagem astral ou resquícios de algum tipo de psicotrópico antigo instalado na medula. Mantendo-se em silêncio, olhou para o lado esquerdo da mesa onde estava sua máquina de escrever, suspirou e suavemente disse: "Carlos, isso só pode ser pegadinha do diabo."
Uma risada bem aguda soava dentro do escritório. Surgiu das sombras o amigo do Bruno: Carlos,  a quem ele sempre atribuiu o destino de ser o próprio diabo. Carlos, me ajuda aqui a terminar meu livro porque estou a mais de dez anos tentando e não consigo. E Carlos disse: "Pô, bicho, se tu não bota fé na carta escrita e assinada por Deus então porque você acredita em mim?" E Bruno olhou para as teclas da Olivetti e disse dentro de sua cabeça:"o diabo é coisa dos homens e deus é coisa de deus."

terça-feira, outubro 11, 2011

On Directing - Tegan and Sara

Jack White - Love is Blindness - U2 Cover




789 plays
Jack White - Love Is Blindness (U2 Cover)
This is so perfect, i could die. Like right now.

Lana Del Rey - Blue Jeans

São Tomé e Príncipe com elevado índice de surdez profunda nas crianças

A missão médica portuguesa apoiada Instituto Marquês de Valle Flor que se encontra em São Tomé e Príncipe manifestou-se bastante impressionada com o elevado índice de casos de surdez profunda nas crianças do arquipélago.

João Passo, que chefia a missão composta por cinco especialistas em Otorrinolaringologia da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa e que se encontra em São Tomé no âmbito do projecto "Saúde para Todos Especialidades", disse ter detectado alguns "casos irreparáveis" nas consultas que tem feito.

Há uns casos que me estão a impressionar, nomeadamente os tumores, mas o que mais me marcou é o número de crianças com surdez profunda difícil de tratar", explicou o especialista português.

Estes casos, disse, estão a provocar "exclusão social" dessas crianças, sobretudo em idade escolar e a solução pode "passar pela aplicação de próteses".

"São crianças que não vão poder falar nunca se não for feita alguma coisa", disse João Passo, acrescentando que "com a aplicação de uma prótese auditiva bem feita, é possível recuperar a audição parcial dessas crianças".

O Instituto Marquês de Valle Flor retomou no principal hospital do arquipélago, Ayres de Menezes, exames de audição, cerca de vinte anos depois da suspensão do serviço devido à danificação dos aparelhos que existiam.

O médico referiu também que a aquisição de próteses auditivas para essas crianças "é possível através da parceria com Instituto Marquês de Valle Flor, que pode fazer a sua aplicação localmente.

O chefe da missão apela para que seja criada no país uma escola de língua gestual para essas crianças, que correm "o risco de lhes acontecer o pior".

O médico excluiu a possibilidade de enviar as crianças para receberem tratamento em Portugal, alegando que é preciso reforçar as estruturas internas para responder a esses casos.

"Isto não é uma questão que se resolve enviando doentes para Portugal, é uma situação que tem de que ser  resolvida aqui (em São Tomé) criando estruturas e equipamentos de alta definição, o que hoje é bastante fácil", acrescentou João Passos, para quem a transferência de doentes para Lisboa deve ser feita apenas nos casos em que é necessário radioterapia ou quimioterapia.

A missão da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa consultou centenas de pacientes e realizou mais de vinte cirurgias, tendo aconselhado as autoridades de saúde são-tomenses a desenvolver campanhas de sensibilização e rastreio em todo o arquipélago.

Em Maio, outra missão dessa especialidade deverá se deslocar a São Tomé.

Criança começa a chorar após mãe obrigá-la a ouvir Restart

Menino começa a chorar após mãe colocar na TV a música da banda Restart.
"Mãe é ruim, eu não quero, eles são feios", diz a criança.
A mãe tenta consolá-lo dizendo que a banda é boa.
O menino se desespera e começa a chorar e a gritar: "Mãe, Restart não!".

segunda-feira, outubro 10, 2011

Modelo enfrenta raízes e posa de biquíni para revista árabe

É a Justiça no Brasil ... Foge do Brasil para o Líbano o médico condenado a 278 anos por violentar 37 mulheres.

Foge do Brasil para o Líbano o médico condenado a 278 anos por violentar 37
mulheres.
O médico Roger Abdelmassih, de 67 anos, já está no Líbano, segundo a Folha.
E por lá deve ficar porque tem origem libanesa e o Brasil não tem tratado de
extradição com o Líbano. E isso poderia ter sido evitado, caso o ministro
Gilmar Mendes não concedesse o habeas corpus que o tirou da cadeia.
O médico estava preso, aguardando recurso de sua defesa diante da sentença
que o condenou a 278 anos de cadeia por violentar 37 mulheres (suas
pacientes, o que agrava os crimes) entre 1995 e 2008. E aguardava preso
porque a Polícia Federal informou que ele tentava renovar seu passaporte. A
juíza Kenarik Boujikian Felippe determinou que ele fosse preso para evitar
sua fuga do país.
Seu advogado recorreu. Disse que Roger Abdelmassih não pretendia fugir do
país, só estaria renovando o passaporte...
Sem ao menos perguntar ao advogado por que um homem de 67 anos condenado a
278 anos de cadeia renovaria o passaporte (seria um novo Matusalém?), Gilmar
Mendes mandou soltar o passarinho, que agora vai passear sua impunidade no
exterior, até que a morte o separe da boa vida.
O que dirá Gilmar Mendes, o Simão Bacamarte do Judiciário, sobre seu habeas
corpus que possibilitou a fuga do criminoso?
Parabéns ao escritório de advocacia Márcio Thomas Bastos - Ex Ministro da Justiça!!!! (que defendeu o
safado!)

VOCE TEM O DEVER CÍVICO DE DIVULGAR MAIS ESTA CANALHICE OU SIMPLESMENTE APAGAR, SENDO TÃO COVARDEMENTE OMISSO COMO A MAIORIA DOS BRASILEIROS.
 
É a Justiça no Brasil ...
O GRANDE JUIZ GILMAR MENDES!!!
REPASSANDO, INDIGNADO COM A (IN)JUSTIÇA BRASILEIRA!!!!