segunda-feira, abril 30, 2012
#NOME NA LISTA - CLÁUDIO BULL - PARTE II
#NOME NA LISTA - CLAUDIO BULL - PARTE I
terça-feira, abril 24, 2012
quarta-feira, abril 18, 2012
Boa Viagem, Charlie Brown - Completo (SBT)
Um Garoto Chamado Charlie Brown - Dublado
População indígena está presente em 80,5% das cidades brasileiras
São Paulo - O IBGE promete divulgar as informações específicas do Censo 2010 para as terras indígenas em julho de 2012. Enquanto isso, o órgão elaborou um documento especial e uma página em homenagem ao Dia do Índio, comemorado em 19 de abril, com análises e dados comparativos dos Censos de 1991, 2000 e 2010 acerca da distribuição espacial da população que se autodeclarou indígena.
Segundo os dados de 1991, em 34,5% dos municípios brasileiros residia pelo menos um indígena autodeclarado. No Censo de 2000, esse percentual cresceu para 63,5% e, de acordo com a pesquisa de 2010, chegou a 80,5% dos municípios brasileiros.
Segundo o Censo 2010, 817 mil pessoas se autodeclararam indígenas, o que significou um crescimento no período 2000/2010 de 11,4% (84 mil pessoas), bem menos expressivo do que o do período 1991/2000, de aproximadamente 150% (440 mil pessoas).
Os resultados do Censo 2010 revelaram, em relação a 2000, um ritmo de crescimento anual de 1,1% para a população indígena. Na área urbana, o incremento foi negativo, correspondendo a uma redução de 68 mil pessoas, a maioria proveniente da região Sudeste. As pessoas que deixaram de se classificar como indígenas na área urbana podem não ter afinidade com seu povo de origem.
No período 2000/2010, o Acre teve um crescimento da população indígena de 7,1% ao ano, seguido de Paraíba, com 6,6% ao ano, e Roraima, com 5,8% ao ano. O maior declínio populacional relativo foi registrado no Rio de Janeiro: -7,8% ao ano, correspondendo a cerca de 20 mil pessoas.
Nas áreas urbanas, o declínio populacional atingiu a totalidade dos estados das regiões Sudeste e Sul e também a região Centro-Oeste, com exceção de Mato Grosso do Sul. Já na área rural o comportamento foi inverso, o crescimento foi 3,7% ao ano, destacando a elevada taxa de crescimento de 4,7% ao ano da região Nordeste.
As perdas populacionais de indígenas nas áreas urbanas foram significativas em 20 unidades da Federação, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Nesses estados, o Censo 2000 revelou os maiores incrementos populacionais em relação ao Censo de 1991.
Região Norte concentra população indígena na área rural
Na análise da distribuição da população indígena autodeclarada entre as grandes regiões do país, a região Norte se manteve na liderança nos Censos de 1991 (42,2%), 2000 (29,1%) e 2010 (37,4%). A região também se destacou na área rural, com 50,5%, 47,6% e 48,6%, respectivamente.
Já no segmento urbano, o Sudeste concentrava 35,4% da população indígena em 1991 e 36,7% em 2000, mas o Nordeste passou a ter o maior contingente de indígenas em domicílios urbanos em 2010, com 33,7%.
Em números absolutos, a maior população indígena do país reside no Amazonas (168,7 mil pessoas, ou 20,6% da população indígena do país) e a menor no Rio Grande do Norte (2,5 mil, ou 0,3%). Apenas seis unidades da Federação registraram, em 2010, mais que 1% de população autodeclarada indígena. Por outro lado, 13 unidades da Federação apresentaram percentuais de população indígena abaixo da média nacional (0,4%).
Em 2010, cinco municípios tinham mais de 10 mil indígenas.
Os 10 municípios com maior contingente de população indígena, segundo o Censo 2010, concentravam 126,6 mil indígenas, o que corresponde a 15,5% da população indígena nacional. Desses, cinco municípios tinham mais de 10 mil indígenas residentes, sendo quatro no Amazonas: São Gabriel da Cachoeira (29,0 mil), São Paulo de Olivença (15,0 mil), Tabatinga (14,9 mil), Santa Isabel do Rio Negro (10,9 mil). Além deles, entre as capitais, apenas São Paulo passou dessa marca, com 13,0 mil indígenas.
Analisando-se a área urbana, São Paulo tinha a maior população indígena (11,9 mil), seguido por São Gabriel da Cachoeira (11,0 mil). Já na área rural, São Gabriel da Cachoeira ficou em primeiro lugar, com 18,0 mil indígenas.
Identificação de indígenas ao longo dos anos
O Censo 2010 permitirá ter um conhecimento da grande diversidade indígena existente no Brasil e um melhor entendimento quanto à composição deste segmento populacional, a saber: os povos indígenas residentes nas terras indígenas; os indígenas urbanizados com pertencimento étnico a povos indígenas específicos e pessoas que se classificaram genericamente como indígenas, mas que não têm identificação com etnias específicas.
Russian Prison System Documentary
SONZERA! apresenta: Cassino Supernova + Live Wire Sábado em Brasília
Sonzera apresenta Cassino Supernova + Live Wire
Discotecagem: Clara Averbuck (SP) + Luti (garage 60's)
Data: 21/04 - Uma boa idéia e mais um pouco para aniversariar no Plano Piloto.
Horário: 22:00h
Preço único: R$10,00
Local: Balaio Café - 201 Norte
Screaming black female circumcision cake controversial - By Rob Beschizza
Ativistas do Bahrein prometem "dias de fúria" durante GP de F-1
Manifestantes de oposição no Bahrein planejam "dias de fúria" durante a realização do Grande Prêmio de F-1 no país, no próximo fim de semana, e as forças de segurança detiveram dezenas de ativistas em meio aos preparativos para a corrida.
O Bahrein, pequeno reino insular do Golfo Pérsico, vive uma crise política há mais de um ano, com uma violenta repressão a manifestações por democracia que são parte da chamada Primavera Árabe.
"Boicote a F-1 no Bahrein", diz uma pichação num muro próximo a Manama, a capital, junto à imagem de um carro vermelho da Ferrari. "Vocês vão correr sobre o sangue dos mártires."
A corrida de 2011 no país foi cancelada por causa da rebelião, e a edição deste ano só foi confirmada na semana passada, depois que o dirigente comercial da categoria, Bernie Ecclestone, garantiu que a situação no Bahrein é "tranquila e pacífica".
A realização da corrida poderá ser uma chance para que a família real Al-Khalifa exiba uma atmosfera de normalidade no reino - desde que protestos e confrontos fiquem restritos aos bairros habitados pela maioria xiita, e não cheguem às principais ruas e avenidas da capital
sexta-feira, abril 13, 2012
Programa de TV de Julian Assange estreia na próxima terça-feira
O novo programa de entrevistas do fundador do WikiLeaks Julian Assange, "The World Tomorrow", estreará na próxima terça-feira na rede de televisão russa pró-Kremlim RT e na internet, anunciou nesta sexta-feira o site especializado em vazamento de informações.
Assange, de 40 anos, gravou durante os dois últimos meses 12 episódios de 26 minutos deste programa na Inglaterra, onde vive praticamente recluso há 500 dias à espera de uma decisão sobre sua extradição à Suécia, país que o requer para interrogá-lo por quatro supostos crimes sexuais. O WikiLeaks não informou quais serão os convidados de "The World Tomorrow", mas afirmou que o ex-hacker australiano entrevistou "algumas das pessoas mais interessantes e polêmicas da atualidade, entre elas "políticos, revolucionários, intelectuais, artistas e visionários".
Assange afirmou que a força do programa reside em seu "tom franco e irreverente". "Meu próprio trabalho com o WikiLeaks não se pode dizer que tenha facilitado minha vida", disse no comunicado, "mas nos forneceu uma plataforma para divulgar ideias para mudar o mundo".
O programa, que terá uma periodicidade semanal, será divulgado na RT, uma rede multilíngue lançada pela Rússia em 2005, em inglês, espanhol e árabe a partir de terça-feira às 10H00 GMT (07H00 de Brasília). As entrevistas também estarão disponíveis na internet.
quarta-feira, abril 11, 2012
Fetos anencéfalos não têm vida, diz relator no Supremo - Maurício Savarese
Relator no Supremo Tribunal Federal (STF) da ação que visa descriminalizar a interrupção de gestações de anencéfalos, o ministro Marco Aurélio de Mello votou nesta quarta-feira (11) a favor da medida. Para ele, dogmas religiosos não podem guiar decisões estatais e bebês com ausência parcial ou total de cérebro não têm vida. O julgamento continua na mais alta corte do país.
Ao contrário do que defendem entidades religiosas, em especial as ligadas à Igreja Católica, Mello afirmou que o feto anencéfalo não tem potencialidade de sobrevivência. "Hoje é consensual no Brasil e no mundo que a morte se diagnostica pela morte cerebral. Quem não tem cérebro não tem vida", disse. "Aborto é crime contra a vida em potencial. No caso da anencefalia, a vida não é possível. O feto está juridicamente morto."
O ministro reforçou a separação entre Estado e religião ao citar o “sob a proteção de Deus” do preâmbulo da Constituição Federal como uma referência sem efeito prático e criticou as referências em notas de real e em repartições públicas. Mello afirmou que a questão dos anencéfalos “não pode ser examinada sob os influxos de orientações morais religiosas”.
“A garantia do Estado laico obsta que dogmas de fé determinem o conteúdo de atos estatais. Concepções morais religiosas, quer unânimes, quer majoritárias, quer minoritárias, não podem guiar as decisões estatais, devendo ficar circunscritas à esfera privada”, disse. “Ao Estado brasileiro é vedado promover qualquer religião.”
Segundo o relator, a polêmica era prevista, porque é “inescapável o confronto entre os interesses da mulher e de parte da sociedade que desejam proteger todos os que a integram”. “[Mas] não há colisão real entre direitos fundamentais. Apenas há conflito aparente”, disse Mello, o primeiro ministro a se manifestar nesta quarta-feira.
Laicidade
“Na discussão mais ampla sobre o aborto, incumbe identificar se existe algum motivo para interromper a gestação de um feto sadio. No caso dos anencéfalos, o foco se mostra diverso”, disse ele, que ainda citou o evangelho de São Marcos para defender a separação entre Estado e Igreja. “Dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus.”
Para o ministro, defender o Estado laico não se confunde com laicismo. “A laicidade é atitude de neutralidade do Estado. Laicismo é atitude hostil”, disse. “Deuses e Césares têm espaços apartados. O Estado não é religioso. Tampouco é ateu. É simplesmente neutro”, afirmou.
A ação chegou ao STF em 2004, por sugestão da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS). A entidade defende o aborto quando há má formação cerebral sem chance de longa sobrevivência para a criança. Para grupos religiosos, incluindo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o princípio mais importante é o de que a vida deve se encerrar apenas de forma natural.
Mas há controvérsias de que o bebê anencéfalo, de fato, vive – mesmo que brevemente. Juristas, que autorizam a interrupção de gestações desse tipo há mais de 20 anos, alegam que legalmente a vida termina na morte cerebral. É apenas depois disso que são autorizados os transplantes e o desligamento dos aparelhos. Os anencéfalos nunca chegam a ter vida cerebral. É por isso que os especialistas inclusive são contrários ao uso do termo "aborto" - preferem usar "interrupção da gravidez" ou "antecipação do parto".
Os críticos dessa visão veem no julgamento uma tentativa de abrir as portas para todos os tipos de aborto, como defendem entidades feministas, inclusive de dentro da Igreja Católica. De acordo com uma pesquisa do instituto Datafolha, em 2004 havia 67% de paulistanos favoráveis a interromper a gravidez de bebês com anencefalia.
Será o último grande julgamento da Corte sob a presidência do ministro Cézar Peluso, que se aposentará compulsoriamente em setembro, quando atingirá a idade limite de 70 anos de idade. Carlos Ayres Britto o sucederá a partir do dia 19 de abril. É também o segundo mais importante assunto na pauta deste ano, que ainda deverá ter nos próximos meses o julgamento dos citados no escândalo do mensalão.
Sobre anencefalia
A anencefalia causada por um defeito no fechamento do tubo neural (estrutura que dá origem ao cérebro e à medula espinhal). Ela pode surgir entre o 21º e o 26º dia de gestação. O diagnóstico é feito no pré-natal, a partir de 12 semanas de gestação, inicialmente por meio de ultrassonografia. Entidades médicas afirmam que o Brasil tem aproximadamente um caso para cada 700 bebês nascidos.
A grande maioria das crianças que nascem sem cérebro morrem instantes depois. Além de carregar no útero um bebê fadado a viver possivelmente por alguns minutos, as mães ainda têm de lidar com a burocracia de registrar o nascimento e o óbito no mesmo dia. Alguns juízes já autorizaram abortos desse tipo. O advogado da CNTS na ação, Luis Roberto Barroso, classifica a gravidez de anencéfalos de “tortura com a mãe”.
Os críticos do aborto de bebês nessa situação citam um caso de 2008 em Patrocínio Paulista, interior de São Paulo. Marcela de Jesus Ferreira sobreviveu um ano e oito meses porque a ausência de cérebro não era total e porque sua mãe, Cacilda Galante Ferrari, se recusou a interromper a gravidez.
Morre Raymond Aubrac, um dos líderes da Resistência Francesa
Raymond Aubrac, importante figura da Resistência Francesa durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial, morreu na noite de terça-feira, aos 97 anos de idade, em um hospital de Paris, informou sua filha.
Nascido Raymond Samuel, filho de pais judeus deportados para Auschwitz, ele e sua mulher, Lucie Bernard, adotaram o nome de guerra Aubrac após entrarem para a Resistência.
Eles ajudaram a fundar o movimento "Libertação Sul".
Aubrac foi um dos últimos dos dirigentes da Resistência detidos em 1943 em Caluire, no leste da França, junto com Jean Moulin, chefe do Conselho Nacional da Resistência, que trabalhou para unificar os vários movimentos que resistiam à ocupação alemã.
Lucie ajudou a orquestrar fuga do marido da prisão de Lyon ao persuadir o líder local da Gestapo, a polícia nazista, Klaus Barbie, conhecido como "Açougueiro de Lyon", a deixá-la se encontrar com o marido preso.
Durante a reunião, ela contou ao marido o plano da Resistência para atacar o caminhão alemão que iria transferí-lo para outra prisão.
Lucie, que morreu em 2007 aos 94 anos, liderou o ataque ao comboio e resgatou seu marido e Moulin.
Depois da guerra Lucie virou professora de história e geografia e Raymond iniciou uma carreira no governo e nas finanças,se mantendo ligado ao Partido Socialista.
Neste ano ele declarou apoio a candidatura do socialista François Hollande nas eleições presidenciais de 22 de abril.
"A morte de um homem não impede a luta de continuar" declarou Hollande.
O presidente Nicolas Sarkozy disse em um comunicado que Aubrac e os demais membros da Resistência foram "heróis das sombras que salvaram a honra da França, em uma época que esta parecia perdida".
terça-feira, abril 10, 2012
Índios de Rondônia vão vender carbono com selo verde - CLAUDIO ANGELO
Uma tribo amazônica que até a década passada entregava suas terras à exploração ilegal de madeira será a primeira nação indígena do mundo a faturar com uma nova commodity: o carbono da floresta mantida em pé. Os paiter-suruís, de Rondônia, receberam na semana passada duas certificações internacionais que lhes permitirão fechar contratos para gerar créditos de carbono pelo desmatamento que evitarem em seu território. O projeto explora o chamado Redd (Redução de Emissões por Desmatamento), mecanismo que visa compensar financeiramente a manutenção de florestas tropicais, mitigando o gás carbônico que causa o aquecimento global. O líder da tribo, Almir Narayamoga Suruí, estima que o negócio possa gerar de R$ 2 milhões a R$ 4 milhões por ano até 2038. O dinheiro será aplicado em uma espécie de "fundo soberano" para alavancar atividades econômicas sustentáveis, como o turismo e a produção agrícola nas terras já desmatadas. O Projeto de Carbono Florestal Suruí, fruto de quatro anos de negociação, é o primeiro esquema indígena de Redd a receber os selos VCS (Verified Carbon Standard) e CCB (Climate, Community and Biodiversity). Segundo Mariano Cenamo, do Idesan, ONG de Manaus que elaborou o projeto, o VCS dá a garantia aos investidores de que a tribo segue uma metodologia criteriosa para avaliar a redução das emissões. O CCB atesta que o projeto não afeta a biodiversidade ou os direitos dos índios. O mercado mundial de Redd ainda é voluntário; sua regulamentação deve ocorrer em 2020. Apesar disso, só em 2010, ele cresceu 35% e hoje é estimado em US$ 250 milhões por ano no mundo. Segundo Michael Jenkins, diretor da ONG americana Forest Trends, os potenciais clientes dos suruís incluem empresas em busca de "créditos carismáticos" para neutralizar emissões de seu processo produtivo. Quinze países estão regulamentando mercados de carbono, e o Redd deve fazer parte deles. A validação do projeto ocorre no momento em que o Redd em terras indígenas anda na berlinda no país. A Funai (Fundação Nacional do Índio) e a Advocacia-Geral da União investigam 30 contratos de compra de créditos de carbono fechados por aventureiros com índios Amazônia afora. Um deles, entre a empresa irlandesa Celestial Green e os líderes mundurucus, do Pará, proíbe a tribo de usar a própria terra. O único projeto apoiado pelo órgão federal é o dos suruís -porque a etnia resolveu esperar a validação antes de assinar contratos. "Não faltou gente interessada", diz Almir Suruí. "Mas nunca recebemos um centavo. O projeto foi todo bancado com dinheiro de doação." O responsável por levantar a verba foi Jenkins. Ele estima em US$ 1 milhão o custo da montagem do projeto. O dinheiro foi usado em parte para contratar o Idesam, que inventariou o carbono estocado nas florestas da terra suruí e criou um modelo computacional para simular o desmatamento que ocorreria até 2038 sem o Redd. Outra parte bancou um escritório de advocacia para determinar se os índios tinham direito ao carbono de suas terras - têm. "Saiu caro, mas agora temos uma análise jurídica para 15% do território brasileiro", diz Jenkins, em alusão à área total das terras indígenas no país. NEGOCIAÇÃO A decisão dos suruís de lançar créditos de carbono no mercado foi fruto de longas negociações, que envolveram o consentimento de líderes de 25 aldeias e a expulsão de uma centena de madeireiras. A costura foi feita pelo chefe Almir Suruí, 37, que ganhou fama em 2008 ao fechar um acordo com o Google para monitorar o desmate na terra indígena. Contatados em 1969, os paiter (como os suruís se intitulam) eram conhecidos até o fim dos anos 1990 por venderem madeira a extratores ilegais de Rondônia. Quase toda a terra do grupo foi explorada. O esquema gerou desagregação social e desigualdades de renda que fizeram lideranças jovens investirem contra ele a partir da última década. Em 2007, começou a discussão sobre o Redd, no âmbito de um planejamento do uso do território suruí para os 50 anos seguintes. Em 2009, Almir fechou um acordo entre os clãs para parem de vender madeira e de arrendar terra a agricultores vizinhos. "A economia declinou. Eles não viveram, sobreviveram", conta Mariano Cenamo, do Idesam. Ivaneide Bandeira, da Associação Etnoambiental Kanindé, ajudou os paiter nos debates. "A parte mais difícil foi convencer os indígenas envolvidos no roubo de madeira de que manter a floresta em pé podia ser um bom negócio." Explicar créditos de carbono a gente que nem português fala direito (as reuniões eram traduzidas para o tupi-mondé) também não foi simples. "Tinha um idoso que dizia que os brancos eram estranhos, pois vendiam algo que não se pode tocar", afirma a ambientalista. Já a mudança climática foi fácil de entender. "A gente convive com ela no território", diz Almir.
Jack White - Sixteen Saltines
Viagem ao centro da terra (1959)- Legendado- Filme completo
Nosferatu (1922)- Legendado- Filme completo
O Sétimo Selo - Filme Completo
Sensei Masao Kagawa · The Art of Shotokan
'Mentimos três vezes a cada dez minutos', afirma especialista - RENATO KRAMER
O autor do livro "Mentira - Um Rosto de Muitas Faces" esteve ontem no "Altas Horas" (Rede Globo) de Serginho Groisman. O assunto é delicado e curioso ao mesmo tempo. Perito em crimes digitais, o curitibano Wanderson Castilho especializou-se no "Behaviour Analysis Training Institute" (Instituto de Treinamento em Análise de Comportamento) de San Diego (USA), onde são treinados os famosos agentes da CIA e do FBI.
São muitos os indícios que podem nos levar a perceber que alguém está mentindo. Mas a mudança de padrão de comportamento é uma dica básica, segundo Wanderson. É necessário deixar uma pessoa muito à vontade para que se conheça o seu ritmo e tom habituais. "Eu costumo dar um chocolatinho, oferecer uma bebida para a pessoa relaxar', confidenciou o perito.
Claro que são muitos os sinais de 'mentira à vista'. Mas alguns, muito conhecidos, foram citados pelo autor. Baixar o olhar enquanto conversa pode ser um dos mais óbvios. Mas atenção: os tímidos podem ser confundidos com mentirosos nesse quesito.
Morder ou lamber os lábios podem também ser indícios da mentira. A voz do mentiroso tende a ficar mais fina e mais fraca, além de aumentar o volume. E a famosa 'secura' na boca também pode indicar que o indivíduo está mentindo. O nariz coça e os ombros se erguem levemente.
É preciso ter muita cautela, porque esses são sinais que as vezes temos em diversas situações: de ansiedade, de medo, de puro nervosismo e até de grande aflição. Ou ainda, causados por uma grande emoção positiva. Tudo vai depender de todo um contexto e, principalmente, de poder identificar o comportamento habitual daquela pessoa.
Quando você chega em casa, você olha para a sua mulher e fica observando se ela está mentindo?", perguntou num repente um dos estudantes da plateia do "Altas Horas'. Saia justa? Não, o perito saiu-se muito bem: "eu prefiro não levar trabalho para casa", respondeu ele com muito bom humor. A afirmação mais chocante do autor foi a de que, segundo pesquisas feitas, mentimos três vezes a cada dez minutos. Muitas das vezes sem nenhuma intenção. Quando alguém nos cumprimenta e pergunta : "como vai, tudo bem?" - tendemos a responder "tudo bem", mesmo que não esteja. Isso é uma mentira.
Passamos grande parte do nosso tempo inventando 'mentirinhas sociais'. Não aceitamos tal convite porque nosso filho está levemente febril. E não está. "Sinto muito, mas tenho um trabalho para entregar no dia da sua festa", pode ser usado com a maior cara de pau, mas sem causar grandes danos.
Segundo Castilho, as mulheres tendem a mentir mais sobre experiências tristes, que as abalaram. Os homens preferem mentir quando se trata de contar vantagens, sejam profissionais ou até mesmo sexuais. Mas isto não seria uma constatação científica, apenas uma tendência - alerta o perito.
Quanto ao objetivo do seu livro "Mentira - Um Rosto de Muitas faces" (Matrix), Wanderson acredita que os leitores poderão adquirir toda uma gama de informações para poder detectar se o seu interlocutor está ou não mentindo. Informações estas que poderão ser úteis, segundo ele, em momentos cruciais de suas vidas.
Da 'mentirinha branda' até a 'mentira cabeluda', o ser social vai tentando driblar as próprias verdades. "A mentira é um ato instintivo de preservação do ser humano", declarara Wanderson Castilho. "Sem a mentira a sociedade entraria em colapso", conclui o perito.
Para nossa alegria cover (Os Simpsons)
生ビールの新体験! 一番搾り フローズン〈生〉
sexta-feira, abril 06, 2012
Veja agora o que eu estou ouvindo no TuneIn!
Eu estou ouvindo 100% Naija Traditional Musik na Fortis Radio com TuneIn Radio. http://tunein.com/station/?stationId=112011
Enviado via iPod
quarta-feira, abril 04, 2012
segunda-feira, abril 02, 2012
#NOME NA LISTA - Bruno Prieto - Parte I
A segunda entrevista da segunda temporada do #NOME NA LISTA é com Bruno Prieto, compositor e músico das bandas Maskavo e Bilis Negra, produtor cultural responsável pelo projeto Sonzera e DJ do Bílis Negra Sound System. Na primeira parte da entrevista discutimos a cena musical de Brasília durante os anos 90; na segunda parte, Bruno nos contou um pouco
da vivência com o Maskavo, além de ter feito uma análise primorosa do mercado fonográfico.
Assinar:
Comentários (Atom)
















