segunda-feira, agosto 15, 2011

SMS Car Accident


                                                            Rola uma batida e um pouco de sangue. Mas nada demais

sexta-feira, agosto 05, 2011

Filha de Kurt Cobain e Courtney Love posa para estilista








Jaga Jazzist - One-Armed Bandit (Live)


Lambretta abre guerra contra genérico taiwanês

O consórcio internacional responsável pela Lambretta iniciou uma das maiores operações anti-infração de marcas da história, ao prevenir que as scooters LN125 e LS125 entrem no mercado sob chancela da marca italiana.
A operação congrega equipe legal, aduana e autoridades policiais. As informações são de texto divulgado no site de comunicação corporativa PR Newswire.
A ação está direcionada contra duas antigas licenciadas: a irlandesa Clag International e a italiana Motom Electronics Group. A ação também afeta a a taiwanesa Her Chee Industrial, fabricante das scooters LN125 e LS125.
"Até distribuidores confiáveis e revistas de reputação estão envolvidas, sem saber da ilegalidade da introdução dos modelos LN125 e LS125", afirma o texto na PR Newswire. A empresa enviou cartas para alertá-los da falsidade.
Símbolo do milagre econômico italiano dos anos 50 e 60, a Lambretta foi criada em 1947 por Fernando Innocenti. A marca acabou se tornando sinônimo de scooter.

Frenética no mundo flutuante




* Festa Frenética * no Mundo Flutuante...
Comemorando 09 anos de muitas festas no Underground de Brasília

* Funky & Soul :: Reggae :: Dance Hall *

Montana
Bilis Negra Sound System
Ogro - Confronto Sound System
BUGUINHA DUB - PE e NEGUEDMUNDO - RN
Batidão Sonoro
* House :: Electro :: Techno :: Minimal *

Fabricio Viana
Oblongui
Komka
SNOOP - SP
Alan Villar
* Black Music :: Hip Hop :: Rap :: Dub *

Chokolaty
Batma
Dj A com participação dos MCs Hadda e Magneto
DE LEVE - RJ
*VJS*

Boca
Hieronimus
Reyzek
* EXPOSIÇÃO *

Mundo Flutuante
Telas e Gravuras do artista Leandro MELLO*
* Grupos de BREAK *

DF Zulu Breakers
Quebra de Movimento
BSB Girls
* A partir das 22h00 *

Chapelaria e Estacionamento com Segurança
Proibida a Entrada de Menores de 18 Anos
*Convites* R$25 - Antecipados Limitados

*Infos:* 84330740 - 96185981 - 81217041frenetica.conic@gmail.com :: festafrenetica.wordpress.c​om
* Pontos de Venda *

Negro Blue - Conic
Fun House - Conic
Espaço Cultural Mosaico - 715/716 N
* Apoios *

Mosaico
Microfonia
Subverte
Latitude 15
Manifesto 061

Fabrika Filmes
Guadalupe Comunicações

Associação de Sk8 da Capital
Associação dos Amigos de Dulcina de Moraes
Faculdade Dulcina de Moraes
Prefeitura do Setor de Diversões Sul
* REALIZAÇÃO *
Mutirão Cultural

Bílis Negra no Soundcloud

Saiba porque o aborto deve ser permitido no Brasil

Saiba porque o aborto deve ser permitido no Brasil from Universidade Livre Feminista on Vimeo.



BRASIL - neste vídeo, o Centro Feminista de Estudos e Assessoria - CFEMEA, mostra as caracteristicas socioeconômicas das mulheres que praticam aborto clandestino e que estão sujeitas a complicações na saúde porque não há apoio da saúde pública e o aborto é criminalizado.

O aborto clandestino é a causa de 602 internações POR DIA no Brasil, por causa de infecções e é a TERCEIRA causa de morte materna.

1 em cada 7 mulheres no Brasil já fez aborto.

Os setores ultra-conservadores e a igreja católica em especial estão promovendo absurdos contra as mulheres no Congresso Nacional, chegam, a propor BOLSA ESTUPRO para manter a gravidez de quem foi estuprada. Querem criar um cadastro obrigatório de todas as mulheres que engravidam, para controlar se vão fazer aborto.

INFORME-SE E PARTICIPE DOS MOVIMENTOS DE EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES E QUE LUTAM POR DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS

cfemea.org.br

Lei Maria da Penha não é plenamente aplicada, diz ministra - MARIANA DESIDÉRIO

A Lei Maria da Penha --criada para combater a violência doméstica-- completa cinco anos no dia 7 de agosto, mas ainda não é plenamente aplicada no país, de acordo com a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes.
Em entrevista à Folha, ela afirma que os principais desafios para a aplicação da Lei hoje são o reconhecimento de sua constitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) e o aumento de equipamentos de apoio e atendimento à mulher que sofre a violência doméstica.
A ministra ainda opinou sobre o projeto de lei na Assembleia Legislativa da Bahia que pretende proibir o poder público de contratar artistas que ofendam as mulheres em suas músicas. Para Iriny Lopes, deve haver uma campanha contra o tipo de depreciação das mulheres promovido pelas músicas, mas não necessariamente a não contratação dos artistas. Veja os principais trechos da entrevista:

Folha - Qual o balanço dos cinco anos da Lei Maria da Penha?
Ministra Iriny Lopes - Os cincos anos da lei já fizeram uma diferença na vida das mulheres e temos o que comemorar, mas ainda há muito a fazer. A lei é muito boa e não precisa de nenhuma alteração, mas ainda precisamos fazer muita coisa para sua plena aplicabilidade.

Quais os principais desafios para o pleno cumprimento da lei?
São três grandes desafios. O primeiro compete ao judiciário, porque nós aguardamos ansiosamente o julgamento da Adin para colocar um fim no debate doutrinário sobre a constitucionalidade ou não da Lei Maria da Penha. A nossa expectativa é de que será reconhecida a constitucionalidade. Portanto uniformiza o procedimento dentro do judiciário, o que pode dar celeridade aos processos e evitar que muitas mulheres que denunciam seus agressores venham a morrer antes do final do processo.
O segundo é que a rede de proteção às mulheres que a lei determina possa ganhar escala no Brasil todo. Portanto que todos os governadores e governadoras, prefeitos e prefeitas das principais cidades do país possam ampliar os investimentos e qualificar a prestação de serviço preventivo e de atendimento à mulher vítima de violência.
O terceiro ponto é a participação efetiva da sociedade de não compactuar, não perder a capacidade de se indignar e denunciar os casos de violência.

A Secretaria tem algum projeto para a capacitação dos profissionais que atendem essas mulheres?
Este atendimento é de competência dos governos estaduais. O que nós temos? Podemos fazer parcerias com os governos estaduais que queiram capacitar seus profissionais, para contribuir com a capacitação. Mas não podemos fazer à revelia deles.

Além das iniciativas que envolvem a Lei Maria da Penha, como a Secretaria trabalha para reduzir a violência doméstica?
Temos campanhas para atuar sobre o agressor, no sentido de reconhecimento de direitos, de mostrar o quanto é odioso esse tipo de comportamento. Também insistimos para que essas campanhas sejam feitas em todo o país. E que essa seja uma causa passada com envolvimento das escolas e participação da imprensa. Uma coisa é a ação do judiciário, e a ação policial para coibir a violência. A outra coisa é a participação direta da sociedade.

Como a senhora avalia projetos de lei como o que tramita na Bahia, que pretende proibir o poder público de contratar artistas que ofendam as mulheres em suas músicas?
Acho que não é verdade que as mulheres não se sintam ofendidas com determinadas músicas, que fazem alusões à mulher como objeto, que desqualificam. Não necessariamente não fazer a contratação, mas uma campanha contra esse tipo de depreciação das mulheres eu acho que cabe e é positivo. Não é proibir a contratação que vai fazer a mudança da cultura, mas a rejeição e a crítica.

No caso dos canais de televisão, que são concessões públicas e usam mulheres seminuas?
Quando presidi a comissão de Direitos Humanos da Câmara eu coordenei a campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania" e um dos aspectos mais fortes dessa campanha era a utilização da mulher como objeto de consumo, ligada a marcas, produtos os mais diversos, em especial bebidas. Sou absolutamente contrária a isso e acho que tem que ter uma normatização para respeitar as mulheres e não usa-las em um marketing depreciativo. Já tivemos dentro da campanha casos concretos de que o Ministério Público apresentar denúncia e o programa ter que fazer alterações, então é assim que nós vamos criando uma nova mentalidade e uma nova cultura de respeito de igualdade, onde a mulher tenha reconhecido seu papel dentro da sociedade.

Um trabalho demorado portanto...
É um trabalho de milhões de formiguinhas, mas que será com certeza um trabalho vitorioso.

Incrível menina de bicicleta


Seja simpática, faça o que pedem - Sete histórias mostram como é a prostituição de luxo no Congresso Nacional. Sexo, beleza e poder. E, como não poderia deixar de ser, casos que envolvem dinheiro e empregos públicos - Texto Rafania Almeida

Ilustração Cícero Lopes    
Políticos gostam de holofotes, de aparecer. Nem sempre. Também atuam por trás das cortinas, no escuro, debaixo dos lençóis. Em casas noturnas, flats, apartamentos funcionais e até no local de trabalho. Pagando por isso, claro. Como fazem homens em geral, independentemente da atividade profissional, dirão. E especialmente quando têm dinheiro e poder. Por que deputados e senadores seriam diferentes?
O problema é que o negócio da prostituição corre solto nos prédios do Congresso Nacional. Em corredores, gabinetes e às vezes no plenário, garotas insinuantes se oferecem, são agenciadas por cafetões de terno e gravata e cortejadas aberta ou discretamente por algumas de Suas Excelências. Não há liturgia do poder que resista.
O mais grave é que algumas são pagas com o dinheiro público, contratadas por parlamentares para “trabalhar” em seus gabinetes. Mas nos gabinetes não trabalham, naturalmente. Passam todos os dias pelo Congresso só para bater o ponto e receber horas extras. As tarefas que executam são fora do expediente.
A meiaum passou três semanas no Congresso conversando e observando. Garotas de programa só para VIPs abriram suas “caixas de pandora” e revelaram como trabalham. Contaram preferências de políticos que conheceram nos dias de sessões e nas noites de prazer. Agenciadores também falaram sobre suas atividades e tentaram recrutar a repórter.
Jovens que acabaram de chegar à maioridade têm rendimento mensal de dar inveja a marajás. Algumas garotas são bilíngues, moram em bairros nobres, têm o corpo aperfeiçoado por dispendiosas cirurgias estéticas e roupas de grife, geralmente presentes de clientes. “Se os políticos fizerem greve, as putas de Brasília quebram as pernas”, afirma uma delas.
I Evangélico e solteira procura
Cabelos negros, compridos e olhos marcados pela maquiagem exagerada. A beleza não é de chamar a atenção. Por isso ela usa as roupas justas, muito apertadas na região da paixão nacional, em cores fortes. Quase todos têm histórias dela para contar.
Seu trabalho é coletar assinaturas de deputados em projetos de lei. Há muitas meninas fazendo isso nos corredores da Câmara. Ela faz há dez anos, mas não se limita às assinaturas. Não faz cerimônia. Chama muitos parlamentares pelo primeiro nome, com intimidade.
Distancia-se para conversar com um deputado, a jornalista espera. Volta e é clara: “Você precisa ser simpática. Sorria. O deputado gostou de você. Vou arrumar uma ‘matéria’ com ele para você”.
Ela estava se recusando a dar entrevista e não queria falar nem quanto ganha (“menos de R$ 3 mil”, cedeu). Só aceitou conversar quando o deputado lhe perguntou quem era a moça com quem falava. “Ele mandou dizer que é da bancada evangélica e é solteiro”, cochichou. “Não seja boba! Ele te traz pra cá, para o gabinete dele.” Quando o deputado evangélico e solteiro volta, faz questão de apresentá-lo. Ressalta os olhos claros do homem de 46 anos, 20 a mais que a jornalista, e seu alto poder aquisitivo. Salienta que era ela a responsável pela apresentação, enquanto ele conferia o “produto”.
Ele foi embora e ela repetia que mandaria a jornalista ao gabinete dele, garantindo que poderia “contar” com ela. Foi quando se sentiu à vontade para revelar que um deputado pagou sua faculdade de Direito, mas ela desistiu na metade. “Fazer Direito para quê? Ficar enfiada em uma salinha? Eu amo colher assinaturas. Amo os parlamentares. Quero fazer isso pelo resto da minha vida.” E contou que comprou um apartamento de R$ 200 mil no Guará, valor que não cabe nos R$ 3 mil que diz receber.
Um homem observou a movimentação e aproximou-se: “Ela ganha muito mais por fora. Já saiu com deputados. Mas está mais para agenciadora do que agenciada. Se quiser, te consigo uma vaga aqui e você vai parar rapidinho em um gabinete”. Fez a mesma recomendação que a moça da roupa de cores fortes. “É só ser mais simpática e fazer o que pedem. Pode ser amante, mas não precisa ser fixa.”
Um bom desempenho poderia render à jornalista até R$ 10 mil por mês, segundo o rapaz.
II O charme das assinaturas
Belas e ousadas. Esse é o perfil das garotas das assinaturas da Câmara. O objetivo é conseguir pelo menos 171 assinaturas para um projeto. Em meio às garotas é possível encontrar poucos homens, e há duas ou três senhoras que já estão lá há anos na função. Poucas meninas não chamam a atenção pela aparência. Nem todas vão além do recolhimento de assinaturas, mas não são poucas as que buscam mais do que isso.
Uma delas, de pernas grossas e quadril abundante, se destaca pelo tamanho do vestido. A jaqueta jeans esconde um pouco, mas nada desmerece as curvas da pequena moça em cima de seu salto 15 cm. Alguns disfarçam, enquanto outros quase quebram o pescoço para conferir o corpo dessa e o de outras meninas. Há parlamentares que nem assinam, mas fazem questão de dar uma paradinha para cumprimentá-las. A simpatia é mesmo arma de trabalho, às vezes exacerbada.
As moças não trabalham todos os dias, apenas em dias de sessão, de terça a quinta-feira. É no banheiro do corredor das lideranças que abrem o bico sobre suas aventuras políticas. “Aquele velho me levou para a tal festinha, como é pegajoso!”, revela uma delas, aos risos. Outra dá dicas para aguentar, pois os “presentes valem a pena”. Contam detalhes sórdidos sobre as atitudes de Suas Excelências, mas sem deixar escapar demais e se queimar no meio. Outra admite: “Eu adoro as festinhas. Vou a todas”.
O colega, homem, em desvantagem na corrida pelas assinaturas, aproveita a ausência das meninas para revelar segredos: “Aquela ali mesmo era ninguém aqui. Andava de jeans e camiseta. Hoje posa em cima do salto e vestidinho brilhante, contratada pelo gabinete de um deputado”. Diz que já viu meninas que ganhavam R$ 3 mil sem nenhum contrato com a Casa receberem bônus de até R$ 15 mil. “Deputado não mede esforços para conseguir o que quer, se é que você me entende”, conta o rapaz. “Você não tem vontade de colher assinaturas também? Tem gente aqui que ia gostar de você”, pergunta, no intuito de também ganhar um por fora.
III O ponto das mexericas
São 19 horas de terça-feira. O movimento nos Anexos II e IV da Câmara aumenta consideravelmente. É hora de bater o ponto. Pessoas chegam com filhos vindos da escola, vestindo moletom ou roupa de academia, para não perder as horas extras. As meninas se destacam. Há as que chegam de chinelo, correndo para não perder o horário, outras com os cabelos molhados, roupa justa. Entram e não demoram cinco minutos para se afastar. Têm de ser discretas. As mais espertas entram pela parte de trás do Anexo IV e pegam carona na parte da frente. Assim, fica mais difícil desconfiarem da maracutaia.
No dia seguinte, a jovem dos cabelos molhados chega religiosamente no mesmo horário. Dessa vez um pouco mais calma. Entra, volta poucos minutos depois e fica sentada no fundo do prédio. Acende um cigarro, lancha, conversa com um comerciante que fica por ali. Em dia de sessão extra, é preciso ficar pelo menos até as 20h30 para ganhar um adicional no fim do mês.
Os motoristas das autoridades as apelidaram de mexericas. Recebem uma grana, têm crachá, batem ponto e estão na lista de funcionários, mas trabalho que é bom, nada. A não ser que prestem serviço fora da Casa. “No Anexo IV é mais fácil burlar, no II o serviço é técnico e tem gente de olho”, diz um funcionário há 15 anos lá.
Um homem apontado como agenciador de garotas aperta os olhos e reduz o volume da voz para falar: “Cada deputado tem R$ 60 mil para fazer nomeações. Pode chamar quem quiser, inclusive as amantes. Sai mais barato pagar uma garota pra não vir trabalhar do que ter gasto dobrado, não é?” Para ele, bobos são os que se satisfazem com R$ 1 mil mais transporte e alimentação para virarem laranjas. “Elas, não. Ganham muito bem, têm status de funcionárias da Casa e nem ficam aqui. Podem trabalhar por fora.” E finaliza: “Tá interessada?”
IV Esforço que compensa
As duas moças têm beleza e grande poder de sedução. Fazem sucesso no Congresso. A mais famosa é uma loira que já ganhou de jantares românticos nos restaurantes mais caros da cidade a propostas de programa com direito a voo de jatinho. Contratada pela Câmara, desfila pelos corredores com sua beleza estonteante, que deixa até outras mulheres babando. É concorrente forte.
Apaixonados sem cacife para passar uma noite com a moça dizem que ela já foi mais humilde. “Cobrava R$ 700, mas, depois de desfilar com o mais cotado dos parlamentares e o maior fã de garotas de programa, já pede R$ 1.200 por uma noite.” Apesar de trabalhar para outras pessoas, escolheu seu preferido e costuma passear com ele pelos corredores da Câmara. Ela é o biótipo de que ele gosta, por isso tem o privilégio de ser a garota eleita. “Ela é tão encantadora que tem homem sofrendo de amor, pagando presentes caríssimos para conquistá-la, mas ela prefere o dinheiro e só satisfaz aqueles dispostos a pagar-lhe”, revolta-se um admirador.
A outra não mediu esforços para fazer contatos no Congresso e conseguir uma carteira de clientes de respeito e contas bancárias milionárias. A espertinha conseguiu crachá falso que lhe dava acesso ao plenário, onde podia fazer, literalmente, o corpo a corpo com os deputados. Certa vez, armou uma confusão e foi barrada pelos seguranças, que descobriram a falcatrua do crachá.
E quem disse que isso a impediu de conquistar seu objetivo? Já havia tido o tempo necessário de fazer “amizade” com parlamentares e garantir um lugar ao lado deles no elevador de autoridades, onde não importa o crachá, mas o poder do deputado ou do senador. Segurança algum ousa levantar a voz para ela. Fez, aconteceu e conseguiu uma vaga no Senado. Trabalhava no cerimonial, mas foi demitida pelos sucessivos barracos que aprontava. Foi indicada para trabalhar na Procuradoria-Geral da República, onde passava apenas para deixar a bolsa e voltar ao Congresso para dar duro. Bastaram os três meses de experiência para ser demitida e voltar ao Senado, no emprego em que está até hoje.
E ainda aproveita para fazer propaganda do negócio que mantém fora, com serviços que custam R$ 1.200 por noite.
V A calcinha vermelha
A noite brasiliense é um paraíso para as aventuras de políticos. Os lugares favoritos são a casa de shows Pathernon, no Setor de Indústrias Gráficas, e a boate do Hotel Bonaparte, na Asa Sul. Abrigam as jovens mais bonitas e mais caras e os ambientes mais discretos. Seguranças, motoristas e assessores figuram como amigos, para que ninguém desconfie de nada. Elas comem e bebem do bom e do melhor por conta de Suas Excelências.
“Sempre me alimento melhor quando o cliente é político. Eles querem mostrar que podem e nisso não economizam.” Miriam é encantada por eles. Na cama da menina de 18 anos, eles se transformam em pessoas carinhosas, preocupadas, atenciosas: “Está com frio? Eu cuido de você”. Se é governador então, melhor ainda, ela diz. Ela não se esquece do prefeito mineiro que atendeu durante uma das marchas dos prefeitos. “Ele continua me ligando, mesmo não estando aqui.”
Diz que o dinheiro dos políticos garantirá a ela, em breve, um apartamento no Sudoeste. Por hora, preocupa-se apenas em se manter bonita e pagar o aluguel de R$ 2 mil do flat no bairro nobre. Em julho, nas férias, aceita fazer programa com pessoas de menor poder aquisitivo. Cobra R$ 400 a hora, dependendo do tipo de trabalho. “É apenas para manter o meu padrão de vida, mas eu gosto mesmo é quando o Congresso está funcionando. Ganho muito mais.”
Sem os políticos, diz, “as putas da cidade quebram as pernas”. Foi com um deputado nordestino que teve uma de suas noites mais inusitadas. Achou que a calcinha vermelha rendada que ele tirou do bolso do paletó era presente para ela. Ainda agradecia quando o deputado deixou-a boquiaberta: ele se despiu e vestiu a lingerie. “Ele desfilava pelo quarto como uma lady. Andava na ponta dos pés, sorria, parecia uma miss.”
Enquanto ela sorria discretamente e o elogiava, descobriu que seu papel naquela madrugada não seria o da menina inocente e sedutora, mas o do homem da relação. Depois disso, nunca mais o viu.
VI A gaveta das notas de R$ 100
Mesmo recebendo R$ 26 mil por mês, fora verbas indenizatórias, há parlamentares que pechincham muito ao negociar com as garotas de programa da cidade.
Viviane, loira de seios naturalmente fartos, não aceitou barganhar com dois deles, que pediram que ela e a amiga baixassem o preço do programa no apartamento funcional. “Nunca faria isso. Deveriam é pagar melhor. Eles roubam dinheiro do povo, incluindo o meu, e não perderia a oportunidade de tirar uma boa verba deles.” Viviane os conheceu em um famoso restaurante da Asa Sul. A sofisticação dela chamou a atenção dos dois parlamentares. Ela bebia um uísque Jack Daniel’s quando foi abordada. Disse que sairia com as duas excelências se eles estivessem dispostos a pagar. Eles aceitaram, mas só reclamaram do preço no encerramento dos trabalhos.
A loira prefere sair com altos funcionários do governo. Foi com eles que conheceu uma mansão no Lago Sul, com piso de mármore Carrara e um quarto com uma gaveta de mais de um metro de comprimento, de onde um dos clientes tirava notas e mais notas de R$ 100 para impressioná-la. O grande trunfo da jovem de 24 anos, que chega a ganhar R$ 30 mil por mês, é um lobista famoso. “Ele tira bolos de dinheiro do bolso para pagar tudo”, conta. Já o viu gastar R$ 2 mil em um jantar para quatro pessoas em um restaurante.
Viviane ainda não está satisfeita. Quer o contato de uma mulher que promove festas no Lago Sul para políticos, com a presença de mulheres famosas e capas de revista, cujos programas saem por, no mínimo R$ 13 mil. “E ainda quero desfilar no Congresso para incrementar minha renda.”
VII 19 anos, R$ 25 mil na bolsa
Morena, 1,63 metro, 55 kg, cabelos negros, 400 ml de silicone em cada seio, 19 anos. É no Pathernon que Rayka mostra o corpo e o talento para atrair homens. “O segredo é não se atirar. Quem tem dinheiro gosta de seduzir.” Enquanto as colegas partem para cima dos engravatados, ela joga o charme de longe.
É quando prefeitos, clientes assíduos da casa quando estão na cidade, não economizam para conseguir uma noite com ela. Cinco meses atrás, morava em Goiânia e ganhava pouco. Hoje tira R$ 25 mil por mês, fora presentes, como R$ 4 mil em roupas em um shopping caro da cidade. Tudo graças aos clientes financeiramente favorecidos, como empresários e parlamentares, além dos “queridos prefeitos” que pagam até R$ 3 mil para uma noite com a moça. “Sou a mulher que eles querem que eu seja. Executiva, moleca, devassa. Eles me pagam para isso.” Já fez papel de namorada, de sobrinha. Para isso, estuda espanhol e inglês. Precisa estar sempre disposta, social e apresentável para não levantar suspeitas. Goianos e gaúchos são os mais seduzidos pelos encantos de Rayka. “Também são os mais exigentes”, assegura. Na hora da fantasia, vale tudo, com pagamento sempre em dinheiro, não importa o valor.
Programa bom é programa ilegal
Garotas de programa circulam abertamente pelo Congresso, mas deputados e senadores não querem reconhecer a profissão que elas exercem. Em 2003, o então deputado Fernando Gabeira, do Partido Verde, apresentou proposta de regulamentação da profissão, com base em reivindicações de organizações da categoria. Ouviu mulheres que já haviam abandonado o sexo como trabalho e outras que ainda sobreviviam disso.
Mas de nada adiantaram os depoimentos dramáticos de mulheres que sofrem nas mãos de cafetões. Em 2007, o relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ACM Neto (DEM-BA), deu parecer contrário e a proposta foi derrotada.
Gabeira afirma que ACM Neto tem uma visão equivocada do projeto, achando que aprová-lo seria uma afronta à família. “Essas mulheres usam o corpo para sustentar suas famílias”, diz. O ex-deputado pega no ponto: “É um problema de consciência e contradição no discurso”.
O projeto de Gabeira previa fiscalização profissional e, com isso, o risco ao já ilegal emprego de agenciadores, que fazem a intermediação entre os parlamentares e as garotas de programa. Gabeira diz que um grupo de deputados tenta ressuscitar o projeto e colocá-lo em tramitação. As organizações não governamentais envolvidas no assunto tentam fazer um movimento em prol do projeto, mas não há nenhuma garantia de que seguirá adiante.
Já o deputado João Campos (PSDB-GO) pretende acabar com a prostituição. Apresentou um projeto de lei que criminaliza o pagamento por serviços sexuais. Outras propostas parecidas já foram apresentadas e arquivadas, como a do então deputado Elimar Máximo Damasceno, eleito pelo extinto Prona em São Paulo.
Nem regulamentação, nem criminalização. Para muitos parlamentares é mais conveniente deixar tudo do jeito que está.
Texto publicado no sítio da Revista meiaum

quinta-feira, agosto 04, 2011

Surfista-fotógrafo ganha prêmio

Detalhe da formação da onda com o sol do Havaí iluminando a água transparente do local de trabalho de Clark Little.

PIADA

Vinha pela estrada uma caravana de motociclistas fortes, bigodudos, em suas poderosas motos, quando de repente eles vêem uma garota a ponto de saltar de uma ponte a um rio. Eles param e o líder deles, particularmente corpulento, e de aspecto rude, salta, se dirige a ela e pergunta:

- Que diabos você está fazendo??

- Vou me su-i-ci-dar!-- Responde suavemente a delicada garota com a voz cadenciada e ameaçando pular.

O motociclista pensa por alguns segundos e finalmente diz:

- Bom, antes de saltar, por que não me dá um beijo?

Ela acena com a cabeça, bota de lado os cabelos compridos encaracolados e dá um beijo longo e apaixonado na boca do motociclista parrudão.
Depois desta intensa experiência, a gangue de motos aplaude, o líder recupera o fôlego, alisa a barba e admite:

- Este foi o melhor beijo que me deram na vida. É um talento que se perderá caso você se suicide.. Por que quer morrer?

Porque... responde ela:

- MEUS PAIS NÃO GOSTAM QUE EU ME VISTA DE MULHER!!!!

quarta-feira, agosto 03, 2011

Aumenta uso de madeira como alternativa à energia nuclear

A demanda por madeira destinada à produção de energia aumenta de maneira estável, e os analistas do setor acreditam que a tendência será reforçada com a decisão de alguns países industrializados de privilegiar fontes de energia renováveis e limpas frente à nuclear.
É o que revela a revista anual do mercado de produtos florestais da Unece (Comissão Econômica da ONU para a Europa), que indica que o consumo de produtos florestais subiu 5,6% em 2010 nas regiões da América do Norte, Europa e em países do antigo bloco soviético.
O posicionamento sobre matéria energética mudou em certos países europeus após o acidente nuclear de Fukushima --como o anúncio da Alemanha de abandonar totalmente a energia atômica até 2022--, mas também o aumento do preço do petróleo e do carvão impulsionou fortemente o mercado madeireiro.
Esta matéria-prima é reconhecida como uma fonte de energia renovável e neutra do ponto de vista das emissões de dióxido de carbono.
O crescimento mais marcante experimentado nos últimos anos são dos "pellets" de madeira (serragem compactada que apresenta um fator de combustão elevado), utilizados para a geração de eletricidade, segundo a publicação.
De uma capacidade de produção de 9 milhões de toneladas em nível mundial --a metade na Europa-- passou para 16 milhões de toneladas no ano passado, 2 milhões menos que a capacidade total calculada.
Estima-se que este ano a produção alcançará os 20 milhões de toneladas e que o aumento anual do consumo será da ordem de 11% até 2020.
Esta tendência, no entanto, pode resultar inquietante para outros setores, por isso que envolveria em termos de abastecimento e do preço da madeira, reconheceu Douglas Clark, analista da Unece.

CONSUMO
A Europa é o primeiro consumidor de "pellets", com Suécia como o maior comprador com 20% do total mundial.
O primeiro exportador e principal abastecedor mundial é o Canadá, embora o organismo considere que esta situação evoluirá com o desenvolvimento das capacidades de produção na Rússia.
A revista avalia como "destacável" o crescimento do setor florestal na China na última década, onde a produção duplicou nos últimos cinco anos, alcançando US$ 300 bilhões em 2010.
Entre 2009 e 2010, a produção de produtos florestais na China aumentou 29% e se transformou já no primeiro produtor mundial de tabuleiros de madeira.
Além disso, nos dez últimos anos duplicou a de papel, polpa e papelão, dos quais agora produz 25% do total mundial.
Os analistas classificam a madeira como matéria muito "versátil". Além dos produtos mais óbvios que podem ser extraídos dela, também participa da produção de têxteis, aditivos alimentícios (com base em celulose), telas ópticas para computadores portáteis, celulares, entre outros artigos.

Delegado do Distrito Federal relata crime em forma de poesia

'Tive vontade de transmitir uma mensagem a quem fosse ler', diz delegado. Documento teve que ser reescrito para ser enviado ao Poder Judiciário.

 Veja a íntegra do relatório do delegado

"Já era quase madrugada
Neste querido Riacho Fundo
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo
O plantão estava tranqüilo
Até que de longe se escuta um zunido
E todos passam a esperar
A chegada da Polícia Militar
Logo surge a viatura
Desce um policial fardado
Que sem nenhuma frescura
Traz preso um sujeito folgado
Procura pela Autoridade
Narra a ele a sua verdade
Que o prendeu sem piedade
Pois sem nenhuma autorização
Pelas ruas ermas todo tranquilão
Estava em uma motocicleta com restrição
A Autoridade desconfiada
Já iniciou o seu sermão
Mostrou ao preso a papelada
Que a sua ficha era do cão
Ia checar sua situação
O preso pediu desculpa
Disse que não tinha culpa
Pois só estava na garupa
Foi checada a situação
Ele é mesmo sem noção
Estava preso na domiciliar
Não conseguiu mais se explicar
A motocicleta era roubada
A sua boa fé era furada
Se na garupa ou no volante
Sei que fiz esse flagrante
Desse cara petulante
Que no crime não é estreante
Foi lavrado o flagrante
Pelo crime de receptação
Pois só com a polícia atuante
Protegeremos a população
A fiança foi fixada
E claro não foi paga
E enquanto não vier a cutucada
Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada
Já hoje aqui esteve pra testemunhá
A vítima, meu quase chará
Cuja felicidade do seu gargalho
Nos fez compensar todo o trabalho
As diligências foram concluídas
O inquérito me vem pra relatar
Mas como nesta satélite acabamos de chegar
E não trouxemos os modelos pra usar
Resta-nos apenas inovar
Resolvi fazê-lo em poesia
Pois carrego no peito a magia
De quem ama a fantasia
De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia
Assim seguimos em mais um plantão
Esperando a próxima situação
De terno, distintivo, pistola e caneta na mão
No cumprimento da fé de nossa missão

Riacho Fundo, 26 de Julho de 2011

"Nosso trabalho é um pouco de idealismo. Apesar de muito árduo, ele é um pouco de fantasia, de você lutar pela reconstrução e pela melhora do mundo. Acho que isso traz muita realização e eu quis transformar isso em arte, daí a ideia da poesia"
 
“Vou tentar um diálogo com a Corregedoria para tentar ver o que é possível fazer em harmonia”, afirmou o delegado, fazendo rima. - Delegado Reinaldo Lobo

 

Em 5 dias, 3,5 mi clicam em vídeo de pôneis da Nissan no YouTube

Cena de "Cidade de Deus" é a mais violenta da história, segundo site

O site Pop Crunch, especializado em cultura pop e fofocas, elegeu as dez cenas mais violentas da história do cinema.

Em primeiro lugar, está o filme brasileiro "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles. A cena é descrita pelo site como a mais difícil de ser assistida de uma lista que inclui "Cães de Aluguel", "Platoon" e "Taxi Driver"

Na cena, Zé Pequeno pede para duas crianças escolherem onde vão levar um tiro: na mão ou no pé.

Veja abaixo as dez cenas eleitas pelo site:

1. "Cidade de Deus" - Zé Pequeno e seus recrutas






2. "O Massacre da Serra Elétrica" - O dedo cortado






3. "Cães de Aluguel" - A cena da orelha






4. "Laranja Mecânica" - Cantando na chuva



5. "Hellraiser - Renascido do Inferno" - Jesus chorando





6. "Veludo azul" - A cena do bebê


7. "Os Bons Companheiros" - Billy Batts





8. "O Resgate do Soldado Ryan" - O Dia D





9. "Platoon" - A cena do vilarejo


10. "Taxi Driver" - O tiroteio final