segunda-feira, agosto 29, 2011
SONZERA!: Sonzera! apresenta Astronauta Pinguim (RS) + Da Si...
SONZERA!: Sonzera! apresenta Astronauta Pinguim (RS) + Da Si...: Sonzera! apresenta Astronauta Pinguim (RS)+ Da Silva Data: 03/09 Horário: 22:00h Preço único: R$10,00 Local: Balaio Café - 201 Norte Infor...
quinta-feira, agosto 25, 2011
segunda-feira, agosto 15, 2011
sexta-feira, agosto 05, 2011
Lambretta abre guerra contra genérico taiwanês
O consórcio internacional responsável pela Lambretta iniciou uma das
maiores operações anti-infração de marcas da história, ao prevenir que
as scooters LN125 e LS125 entrem no mercado sob chancela da marca
italiana.
A operação congrega equipe legal, aduana e autoridades policiais. As informações são de texto divulgado no site de comunicação corporativa PR Newswire.
A ação está direcionada contra duas antigas licenciadas: a irlandesa Clag International e a italiana Motom Electronics Group. A ação também afeta a a taiwanesa Her Chee Industrial, fabricante das scooters LN125 e LS125.
"Até distribuidores confiáveis e revistas de reputação estão envolvidas, sem saber da ilegalidade da introdução dos modelos LN125 e LS125", afirma o texto na PR Newswire. A empresa enviou cartas para alertá-los da falsidade.
Símbolo do milagre econômico italiano dos anos 50 e 60, a Lambretta foi criada em 1947 por Fernando Innocenti. A marca acabou se tornando sinônimo de scooter.
A operação congrega equipe legal, aduana e autoridades policiais. As informações são de texto divulgado no site de comunicação corporativa PR Newswire.
A ação está direcionada contra duas antigas licenciadas: a irlandesa Clag International e a italiana Motom Electronics Group. A ação também afeta a a taiwanesa Her Chee Industrial, fabricante das scooters LN125 e LS125.
"Até distribuidores confiáveis e revistas de reputação estão envolvidas, sem saber da ilegalidade da introdução dos modelos LN125 e LS125", afirma o texto na PR Newswire. A empresa enviou cartas para alertá-los da falsidade.
Símbolo do milagre econômico italiano dos anos 50 e 60, a Lambretta foi criada em 1947 por Fernando Innocenti. A marca acabou se tornando sinônimo de scooter.
Frenética no mundo flutuante
* Festa Frenética * no Mundo Flutuante...
Comemorando 09 anos de muitas festas no Underground de Brasília
* Funky & Soul :: Reggae :: Dance Hall *
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Ogro - Confronto Sound System
BUGUINHA DUB - PE e NEGUEDMUNDO - RN
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* House :: Electro :: Techno :: Minimal *
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Oblongui
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SNOOP - SP
Alan Villar
* Black Music :: Hip Hop :: Rap :: Dub *
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Dj A com participação dos MCs Hadda e Magneto
DE LEVE - RJ
*VJS*
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Hieronimus
Reyzek
* EXPOSIÇÃO *
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Telas e Gravuras do artista Leandro MELLO*
* Grupos de BREAK *
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Quebra de Movimento
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* A partir das 22h00 *
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Proibida a Entrada de Menores de 18 Anos
*Convites* R$25 - Antecipados Limitados
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* Pontos de Venda *
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Espaço Cultural Mosaico - 715/716 N
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Subverte
Latitude 15
Manifesto 061
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Guadalupe Comunicações
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Prefeitura do Setor de Diversões Sul
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Mutirão CulturalAssociação dos Amigos de Dulcina de Moraes
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Prefeitura do Setor de Diversões Sul
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Saiba porque o aborto deve ser permitido no Brasil
Saiba porque o aborto deve ser permitido no Brasil from Universidade Livre Feminista on Vimeo.
BRASIL - neste vídeo, o Centro Feminista de Estudos e Assessoria - CFEMEA, mostra as caracteristicas socioeconômicas das mulheres que praticam aborto clandestino e que estão sujeitas a complicações na saúde porque não há apoio da saúde pública e o aborto é criminalizado.
O aborto clandestino é a causa de 602 internações POR DIA no Brasil, por causa de infecções e é a TERCEIRA causa de morte materna.
1 em cada 7 mulheres no Brasil já fez aborto.
Os setores ultra-conservadores e a igreja católica em especial estão promovendo absurdos contra as mulheres no Congresso Nacional, chegam, a propor BOLSA ESTUPRO para manter a gravidez de quem foi estuprada. Querem criar um cadastro obrigatório de todas as mulheres que engravidam, para controlar se vão fazer aborto.
INFORME-SE E PARTICIPE DOS MOVIMENTOS DE EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES E QUE LUTAM POR DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS
cfemea.org.br
Lei Maria da Penha não é plenamente aplicada, diz ministra - MARIANA DESIDÉRIO
A Lei Maria da Penha --criada para combater a violência doméstica--
completa cinco anos no dia 7 de agosto, mas ainda não é plenamente
aplicada no país, de acordo com a ministra da Secretaria de Políticas
para as Mulheres, Iriny Lopes.
Em entrevista à Folha, ela afirma que os principais desafios para a aplicação da Lei hoje são o reconhecimento de sua constitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) e o aumento de equipamentos de apoio e atendimento à mulher que sofre a violência doméstica.
A ministra ainda opinou sobre o projeto de lei na Assembleia Legislativa da Bahia que pretende proibir o poder público de contratar artistas que ofendam as mulheres em suas músicas. Para Iriny Lopes, deve haver uma campanha contra o tipo de depreciação das mulheres promovido pelas músicas, mas não necessariamente a não contratação dos artistas. Veja os principais trechos da entrevista:
Folha - Qual o balanço dos cinco anos da Lei Maria da Penha?
Ministra Iriny Lopes - Os cincos anos da lei já fizeram uma diferença na vida das mulheres e temos o que comemorar, mas ainda há muito a fazer. A lei é muito boa e não precisa de nenhuma alteração, mas ainda precisamos fazer muita coisa para sua plena aplicabilidade.
Quais os principais desafios para o pleno cumprimento da lei?
São três grandes desafios. O primeiro compete ao judiciário, porque nós aguardamos ansiosamente o julgamento da Adin para colocar um fim no debate doutrinário sobre a constitucionalidade ou não da Lei Maria da Penha. A nossa expectativa é de que será reconhecida a constitucionalidade. Portanto uniformiza o procedimento dentro do judiciário, o que pode dar celeridade aos processos e evitar que muitas mulheres que denunciam seus agressores venham a morrer antes do final do processo.
O segundo é que a rede de proteção às mulheres que a lei determina possa ganhar escala no Brasil todo. Portanto que todos os governadores e governadoras, prefeitos e prefeitas das principais cidades do país possam ampliar os investimentos e qualificar a prestação de serviço preventivo e de atendimento à mulher vítima de violência.
O terceiro ponto é a participação efetiva da sociedade de não compactuar, não perder a capacidade de se indignar e denunciar os casos de violência.
A Secretaria tem algum projeto para a capacitação dos profissionais que atendem essas mulheres?
Este atendimento é de competência dos governos estaduais. O que nós temos? Podemos fazer parcerias com os governos estaduais que queiram capacitar seus profissionais, para contribuir com a capacitação. Mas não podemos fazer à revelia deles.
Além das iniciativas que envolvem a Lei Maria da Penha, como a Secretaria trabalha para reduzir a violência doméstica?
Temos campanhas para atuar sobre o agressor, no sentido de reconhecimento de direitos, de mostrar o quanto é odioso esse tipo de comportamento. Também insistimos para que essas campanhas sejam feitas em todo o país. E que essa seja uma causa passada com envolvimento das escolas e participação da imprensa. Uma coisa é a ação do judiciário, e a ação policial para coibir a violência. A outra coisa é a participação direta da sociedade.
Como a senhora avalia projetos de lei como o que tramita na Bahia, que pretende proibir o poder público de contratar artistas que ofendam as mulheres em suas músicas?
Acho que não é verdade que as mulheres não se sintam ofendidas com determinadas músicas, que fazem alusões à mulher como objeto, que desqualificam. Não necessariamente não fazer a contratação, mas uma campanha contra esse tipo de depreciação das mulheres eu acho que cabe e é positivo. Não é proibir a contratação que vai fazer a mudança da cultura, mas a rejeição e a crítica.
No caso dos canais de televisão, que são concessões públicas e usam mulheres seminuas?
Quando presidi a comissão de Direitos Humanos da Câmara eu coordenei a campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania" e um dos aspectos mais fortes dessa campanha era a utilização da mulher como objeto de consumo, ligada a marcas, produtos os mais diversos, em especial bebidas. Sou absolutamente contrária a isso e acho que tem que ter uma normatização para respeitar as mulheres e não usa-las em um marketing depreciativo. Já tivemos dentro da campanha casos concretos de que o Ministério Público apresentar denúncia e o programa ter que fazer alterações, então é assim que nós vamos criando uma nova mentalidade e uma nova cultura de respeito de igualdade, onde a mulher tenha reconhecido seu papel dentro da sociedade.
Um trabalho demorado portanto...
É um trabalho de milhões de formiguinhas, mas que será com certeza um trabalho vitorioso.
Em entrevista à Folha, ela afirma que os principais desafios para a aplicação da Lei hoje são o reconhecimento de sua constitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) e o aumento de equipamentos de apoio e atendimento à mulher que sofre a violência doméstica.
A ministra ainda opinou sobre o projeto de lei na Assembleia Legislativa da Bahia que pretende proibir o poder público de contratar artistas que ofendam as mulheres em suas músicas. Para Iriny Lopes, deve haver uma campanha contra o tipo de depreciação das mulheres promovido pelas músicas, mas não necessariamente a não contratação dos artistas. Veja os principais trechos da entrevista:
Ministra Iriny Lopes - Os cincos anos da lei já fizeram uma diferença na vida das mulheres e temos o que comemorar, mas ainda há muito a fazer. A lei é muito boa e não precisa de nenhuma alteração, mas ainda precisamos fazer muita coisa para sua plena aplicabilidade.
Quais os principais desafios para o pleno cumprimento da lei?
São três grandes desafios. O primeiro compete ao judiciário, porque nós aguardamos ansiosamente o julgamento da Adin para colocar um fim no debate doutrinário sobre a constitucionalidade ou não da Lei Maria da Penha. A nossa expectativa é de que será reconhecida a constitucionalidade. Portanto uniformiza o procedimento dentro do judiciário, o que pode dar celeridade aos processos e evitar que muitas mulheres que denunciam seus agressores venham a morrer antes do final do processo.
O segundo é que a rede de proteção às mulheres que a lei determina possa ganhar escala no Brasil todo. Portanto que todos os governadores e governadoras, prefeitos e prefeitas das principais cidades do país possam ampliar os investimentos e qualificar a prestação de serviço preventivo e de atendimento à mulher vítima de violência.
O terceiro ponto é a participação efetiva da sociedade de não compactuar, não perder a capacidade de se indignar e denunciar os casos de violência.
A Secretaria tem algum projeto para a capacitação dos profissionais que atendem essas mulheres?
Este atendimento é de competência dos governos estaduais. O que nós temos? Podemos fazer parcerias com os governos estaduais que queiram capacitar seus profissionais, para contribuir com a capacitação. Mas não podemos fazer à revelia deles.
Além das iniciativas que envolvem a Lei Maria da Penha, como a Secretaria trabalha para reduzir a violência doméstica?
Temos campanhas para atuar sobre o agressor, no sentido de reconhecimento de direitos, de mostrar o quanto é odioso esse tipo de comportamento. Também insistimos para que essas campanhas sejam feitas em todo o país. E que essa seja uma causa passada com envolvimento das escolas e participação da imprensa. Uma coisa é a ação do judiciário, e a ação policial para coibir a violência. A outra coisa é a participação direta da sociedade.
Como a senhora avalia projetos de lei como o que tramita na Bahia, que pretende proibir o poder público de contratar artistas que ofendam as mulheres em suas músicas?
Acho que não é verdade que as mulheres não se sintam ofendidas com determinadas músicas, que fazem alusões à mulher como objeto, que desqualificam. Não necessariamente não fazer a contratação, mas uma campanha contra esse tipo de depreciação das mulheres eu acho que cabe e é positivo. Não é proibir a contratação que vai fazer a mudança da cultura, mas a rejeição e a crítica.
No caso dos canais de televisão, que são concessões públicas e usam mulheres seminuas?
Quando presidi a comissão de Direitos Humanos da Câmara eu coordenei a campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania" e um dos aspectos mais fortes dessa campanha era a utilização da mulher como objeto de consumo, ligada a marcas, produtos os mais diversos, em especial bebidas. Sou absolutamente contrária a isso e acho que tem que ter uma normatização para respeitar as mulheres e não usa-las em um marketing depreciativo. Já tivemos dentro da campanha casos concretos de que o Ministério Público apresentar denúncia e o programa ter que fazer alterações, então é assim que nós vamos criando uma nova mentalidade e uma nova cultura de respeito de igualdade, onde a mulher tenha reconhecido seu papel dentro da sociedade.
Um trabalho demorado portanto...
É um trabalho de milhões de formiguinhas, mas que será com certeza um trabalho vitorioso.
Seja simpática, faça o que pedem - Sete histórias mostram como é a prostituição de luxo no Congresso Nacional. Sexo, beleza e poder. E, como não poderia deixar de ser, casos que envolvem dinheiro e empregos públicos - Texto Rafania Almeida
| Ilustração Cícero Lopes |
O problema é que o negócio da prostituição corre solto nos prédios do Congresso Nacional. Em corredores, gabinetes e às vezes no plenário, garotas insinuantes se oferecem, são agenciadas por cafetões de terno e gravata e cortejadas aberta ou discretamente por algumas de Suas Excelências. Não há liturgia do poder que resista.
O mais grave é
que algumas são pagas com o dinheiro público, contratadas por
parlamentares para “trabalhar” em seus gabinetes. Mas nos gabinetes não
trabalham, naturalmente. Passam todos os dias pelo Congresso só para
bater o ponto e receber horas extras. As tarefas que executam são fora
do expediente.
A meiaum
passou três semanas no Congresso conversando e observando. Garotas de
programa só para VIPs abriram suas “caixas de pandora” e revelaram como
trabalham. Contaram preferências de políticos que conheceram nos dias de
sessões e nas noites de prazer. Agenciadores também falaram sobre suas
atividades e tentaram recrutar a repórter.
Jovens que
acabaram de chegar à maioridade têm rendimento mensal de dar inveja a
marajás. Algumas garotas são bilíngues, moram em bairros nobres, têm o
corpo aperfeiçoado por dispendiosas cirurgias estéticas e roupas de
grife, geralmente presentes de clientes. “Se os políticos fizerem greve,
as putas de Brasília quebram as pernas”, afirma uma delas.
I Evangélico e solteira procura
Cabelos negros,
compridos e olhos marcados pela maquiagem exagerada. A beleza não é de
chamar a atenção. Por isso ela usa as roupas justas, muito apertadas na
região da paixão nacional, em cores fortes. Quase todos têm histórias
dela para contar.
Seu trabalho é
coletar assinaturas de deputados em projetos de lei. Há muitas meninas
fazendo isso nos corredores da Câmara. Ela faz há dez anos, mas não se
limita às assinaturas. Não faz cerimônia. Chama muitos parlamentares
pelo primeiro nome, com intimidade.
Distancia-se para
conversar com um deputado, a jornalista espera. Volta e é clara: “Você
precisa ser simpática. Sorria. O deputado gostou de você. Vou arrumar
uma ‘matéria’ com ele para você”.
Ela estava se
recusando a dar entrevista e não queria falar nem quanto ganha (“menos
de R$ 3 mil”, cedeu). Só aceitou conversar quando o deputado lhe
perguntou quem era a moça com quem falava. “Ele mandou dizer que é da
bancada evangélica e é solteiro”, cochichou. “Não seja boba! Ele te traz
pra cá, para o gabinete dele.” Quando o deputado evangélico e solteiro
volta, faz questão de apresentá-lo. Ressalta os olhos claros do homem de
46 anos, 20 a mais que a jornalista, e seu alto poder aquisitivo.
Salienta que era ela a responsável pela apresentação, enquanto ele
conferia o “produto”.
Ele foi embora e
ela repetia que mandaria a jornalista ao gabinete dele, garantindo que
poderia “contar” com ela. Foi quando se sentiu à vontade para revelar
que um deputado pagou sua faculdade de Direito, mas ela desistiu na
metade. “Fazer Direito para quê? Ficar enfiada em uma salinha? Eu amo
colher assinaturas. Amo os parlamentares. Quero fazer isso pelo resto da
minha vida.” E contou que comprou um apartamento de R$ 200 mil no
Guará, valor que não cabe nos R$ 3 mil que diz receber.
Um homem observou
a movimentação e aproximou-se: “Ela ganha muito mais por fora. Já saiu
com deputados. Mas está mais para agenciadora do que agenciada. Se
quiser, te consigo uma vaga aqui e você vai parar rapidinho em um
gabinete”. Fez a mesma recomendação que a moça da roupa de cores fortes.
“É só ser mais simpática e fazer o que pedem. Pode ser amante, mas não
precisa ser fixa.”
Um bom desempenho poderia render à jornalista até R$ 10 mil por mês, segundo o rapaz.
II O charme das assinaturas
Belas e ousadas.
Esse é o perfil das garotas das assinaturas da Câmara. O objetivo é
conseguir pelo menos 171 assinaturas para um projeto. Em meio às garotas
é possível encontrar poucos homens, e há duas ou três senhoras que já
estão lá há anos na função. Poucas meninas não chamam a atenção pela
aparência. Nem todas vão além do recolhimento de assinaturas, mas não
são poucas as que buscam mais do que isso.
Uma delas, de
pernas grossas e quadril abundante, se destaca pelo tamanho do vestido. A
jaqueta jeans esconde um pouco, mas nada desmerece as curvas da pequena
moça em cima de seu salto 15 cm. Alguns disfarçam, enquanto outros
quase quebram o pescoço para conferir o corpo dessa e o de outras
meninas. Há parlamentares que nem assinam, mas fazem questão de dar uma
paradinha para cumprimentá-las. A simpatia é mesmo arma de trabalho, às
vezes exacerbada.
As moças não
trabalham todos os dias, apenas em dias de sessão, de terça a
quinta-feira. É no banheiro do corredor das lideranças que abrem o bico
sobre suas aventuras políticas. “Aquele velho me levou para a tal
festinha, como é pegajoso!”, revela uma delas, aos risos. Outra dá dicas
para aguentar, pois os “presentes valem a pena”. Contam detalhes
sórdidos sobre as atitudes de Suas Excelências, mas sem deixar escapar
demais e se queimar no meio. Outra admite: “Eu adoro as festinhas. Vou a
todas”.
O colega, homem,
em desvantagem na corrida pelas assinaturas, aproveita a ausência das
meninas para revelar segredos: “Aquela ali mesmo era ninguém aqui.
Andava de jeans e camiseta. Hoje posa em cima do salto e vestidinho
brilhante, contratada pelo gabinete de um deputado”. Diz que já viu
meninas que ganhavam R$ 3 mil sem nenhum contrato com a Casa receberem
bônus de até R$ 15 mil. “Deputado não mede esforços para conseguir o que
quer, se é que você me entende”, conta o rapaz. “Você não tem vontade
de colher assinaturas também? Tem gente aqui que ia gostar de você”,
pergunta, no intuito de também ganhar um por fora.
III O ponto das mexericas
São 19 horas de
terça-feira. O movimento nos Anexos II e IV da Câmara aumenta
consideravelmente. É hora de bater o ponto. Pessoas chegam com filhos
vindos da escola, vestindo moletom ou roupa de academia, para não perder
as horas extras. As meninas se destacam. Há as que chegam de chinelo,
correndo para não perder o horário, outras com os cabelos molhados,
roupa justa. Entram e não demoram cinco minutos para se afastar. Têm de
ser discretas. As mais espertas entram pela parte de trás do Anexo IV e
pegam carona na parte da frente. Assim, fica mais difícil desconfiarem
da maracutaia.
No dia seguinte, a
jovem dos cabelos molhados chega religiosamente no mesmo horário. Dessa
vez um pouco mais calma. Entra, volta poucos minutos depois e fica
sentada no fundo do prédio. Acende um cigarro, lancha, conversa com um
comerciante que fica por ali. Em dia de sessão extra, é preciso ficar
pelo menos até as 20h30 para ganhar um adicional no fim do mês.
Os motoristas das
autoridades as apelidaram de mexericas. Recebem uma grana, têm crachá,
batem ponto e estão na lista de funcionários, mas trabalho que é bom,
nada. A não ser que prestem serviço fora da Casa. “No Anexo IV é mais
fácil burlar, no II o serviço é técnico e tem gente de olho”, diz um
funcionário há 15 anos lá.
Um homem apontado
como agenciador de garotas aperta os olhos e reduz o volume da voz para
falar: “Cada deputado tem R$ 60 mil para fazer nomeações. Pode chamar
quem quiser, inclusive as amantes. Sai mais barato pagar uma garota pra
não vir trabalhar do que ter gasto dobrado, não é?” Para ele, bobos são
os que se satisfazem com R$ 1 mil mais transporte e alimentação para
virarem laranjas. “Elas, não. Ganham muito bem, têm status de
funcionárias da Casa e nem ficam aqui. Podem trabalhar por fora.” E
finaliza: “Tá interessada?”
IV Esforço que compensa
As duas moças têm
beleza e grande poder de sedução. Fazem sucesso no Congresso. A mais
famosa é uma loira que já ganhou de jantares românticos nos restaurantes
mais caros da cidade a propostas de programa com direito a voo de
jatinho. Contratada pela Câmara, desfila pelos corredores com sua beleza
estonteante, que deixa até outras mulheres babando. É concorrente
forte.
Apaixonados sem
cacife para passar uma noite com a moça dizem que ela já foi mais
humilde. “Cobrava R$ 700, mas, depois de desfilar com o mais cotado dos
parlamentares e o maior fã de garotas de programa, já pede R$ 1.200 por
uma noite.” Apesar de trabalhar para outras pessoas, escolheu seu
preferido e costuma passear com ele pelos corredores da Câmara. Ela é o
biótipo de que ele gosta, por isso tem o privilégio de ser a garota
eleita. “Ela é tão encantadora que tem homem sofrendo de amor, pagando
presentes caríssimos para conquistá-la, mas ela prefere o dinheiro e só
satisfaz aqueles dispostos a pagar-lhe”, revolta-se um admirador.
A outra não mediu
esforços para fazer contatos no Congresso e conseguir uma carteira de
clientes de respeito e contas bancárias milionárias. A espertinha
conseguiu crachá falso que lhe dava acesso ao plenário, onde podia
fazer, literalmente, o corpo a corpo com os deputados. Certa vez, armou
uma confusão e foi barrada pelos seguranças, que descobriram a falcatrua
do crachá.
E quem disse que
isso a impediu de conquistar seu objetivo? Já havia tido o tempo
necessário de fazer “amizade” com parlamentares e garantir um lugar ao
lado deles no elevador de autoridades, onde não importa o crachá, mas o
poder do deputado ou do senador. Segurança algum ousa levantar a voz
para ela. Fez, aconteceu e conseguiu uma vaga no Senado. Trabalhava no
cerimonial, mas foi demitida pelos sucessivos barracos que aprontava.
Foi indicada para trabalhar na Procuradoria-Geral da República, onde
passava apenas para deixar a bolsa e voltar ao Congresso para dar duro.
Bastaram os três meses de experiência para ser demitida e voltar ao
Senado, no emprego em que está até hoje.
E ainda aproveita para fazer propaganda do negócio que mantém fora, com serviços que custam R$ 1.200 por noite.
V A calcinha vermelha
A noite
brasiliense é um paraíso para as aventuras de políticos. Os lugares
favoritos são a casa de shows Pathernon, no Setor de Indústrias
Gráficas, e a boate do Hotel Bonaparte, na Asa Sul. Abrigam as jovens
mais bonitas e mais caras e os ambientes mais discretos. Seguranças,
motoristas e assessores figuram como amigos, para que ninguém desconfie
de nada. Elas comem e bebem do bom e do melhor por conta de Suas
Excelências.
“Sempre me
alimento melhor quando o cliente é político. Eles querem mostrar que
podem e nisso não economizam.” Miriam é encantada por eles. Na cama da
menina de 18 anos, eles se transformam em pessoas carinhosas,
preocupadas, atenciosas: “Está com frio? Eu cuido de você”. Se é
governador então, melhor ainda, ela diz. Ela não se esquece do prefeito
mineiro que atendeu durante uma das marchas dos prefeitos. “Ele continua
me ligando, mesmo não estando aqui.”
Diz que o
dinheiro dos políticos garantirá a ela, em breve, um apartamento no
Sudoeste. Por hora, preocupa-se apenas em se manter bonita e pagar o
aluguel de R$ 2 mil do flat no bairro nobre. Em julho, nas férias,
aceita fazer programa com pessoas de menor poder aquisitivo. Cobra R$
400 a hora, dependendo do tipo de trabalho. “É apenas para manter o meu
padrão de vida, mas eu gosto mesmo é quando o Congresso está
funcionando. Ganho muito mais.”
Sem os políticos,
diz, “as putas da cidade quebram as pernas”. Foi com um deputado
nordestino que teve uma de suas noites mais inusitadas. Achou que a
calcinha vermelha rendada que ele tirou do bolso do paletó era presente
para ela. Ainda agradecia quando o deputado deixou-a boquiaberta: ele se
despiu e vestiu a lingerie. “Ele desfilava pelo quarto como uma lady.
Andava na ponta dos pés, sorria, parecia uma miss.”
Enquanto ela
sorria discretamente e o elogiava, descobriu que seu papel naquela
madrugada não seria o da menina inocente e sedutora, mas o do homem da
relação. Depois disso, nunca mais o viu.
VI A gaveta das notas de R$ 100
Mesmo recebendo
R$ 26 mil por mês, fora verbas indenizatórias, há parlamentares que
pechincham muito ao negociar com as garotas de programa da cidade.
Viviane, loira de
seios naturalmente fartos, não aceitou barganhar com dois deles, que
pediram que ela e a amiga baixassem o preço do programa no apartamento
funcional. “Nunca faria isso. Deveriam é pagar melhor. Eles roubam
dinheiro do povo, incluindo o meu, e não perderia a oportunidade de
tirar uma boa verba deles.” Viviane os conheceu em um famoso restaurante
da Asa Sul. A sofisticação dela chamou a atenção dos dois
parlamentares. Ela bebia um uísque Jack Daniel’s quando foi abordada.
Disse que sairia com as duas excelências se eles estivessem dispostos a
pagar. Eles aceitaram, mas só reclamaram do preço no encerramento dos
trabalhos.
A loira prefere
sair com altos funcionários do governo. Foi com eles que conheceu uma
mansão no Lago Sul, com piso de mármore Carrara e um quarto com uma
gaveta de mais de um metro de comprimento, de onde um dos clientes
tirava notas e mais notas de R$ 100 para impressioná-la. O grande trunfo
da jovem de 24 anos, que chega a ganhar R$ 30 mil por mês, é um lobista
famoso. “Ele tira bolos de dinheiro do bolso para pagar tudo”, conta.
Já o viu gastar R$ 2 mil em um jantar para quatro pessoas em um
restaurante.
Viviane ainda não
está satisfeita. Quer o contato de uma mulher que promove festas no
Lago Sul para políticos, com a presença de mulheres famosas e capas de
revista, cujos programas saem por, no mínimo R$ 13 mil. “E ainda quero
desfilar no Congresso para incrementar minha renda.”
VII 19 anos, R$ 25 mil na bolsa
Morena, 1,63
metro, 55 kg, cabelos negros, 400 ml de silicone em cada seio, 19 anos. É
no Pathernon que Rayka mostra o corpo e o talento para atrair homens.
“O segredo é não se atirar. Quem tem dinheiro gosta de seduzir.”
Enquanto as colegas partem para cima dos engravatados, ela joga o charme
de longe.
É quando
prefeitos, clientes assíduos da casa quando estão na cidade, não
economizam para conseguir uma noite com ela. Cinco meses atrás, morava
em Goiânia e ganhava pouco. Hoje tira R$ 25 mil por mês, fora presentes,
como R$ 4 mil em roupas em um shopping caro da cidade. Tudo graças aos
clientes financeiramente favorecidos, como empresários e parlamentares,
além dos “queridos prefeitos” que pagam até R$ 3 mil para uma noite com a
moça. “Sou a mulher que eles querem que eu seja. Executiva, moleca,
devassa. Eles me pagam para isso.” Já fez papel de namorada, de
sobrinha. Para isso, estuda espanhol e inglês. Precisa estar sempre
disposta, social e apresentável para não levantar suspeitas. Goianos e
gaúchos são os mais seduzidos pelos encantos de Rayka. “Também são os
mais exigentes”, assegura. Na hora da fantasia, vale tudo, com pagamento
sempre em dinheiro, não importa o valor.
Programa bom é programa ilegal
Garotas de
programa circulam abertamente pelo Congresso, mas deputados e senadores
não querem reconhecer a profissão que elas exercem. Em 2003, o então
deputado Fernando Gabeira, do Partido Verde, apresentou proposta de
regulamentação da profissão, com base em reivindicações de organizações
da categoria. Ouviu mulheres que já haviam abandonado o sexo como
trabalho e outras que ainda sobreviviam disso.
Mas de nada
adiantaram os depoimentos dramáticos de mulheres que sofrem nas mãos de
cafetões. Em 2007, o relator na Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ), ACM Neto (DEM-BA), deu parecer contrário e a proposta foi
derrotada.
Gabeira afirma
que ACM Neto tem uma visão equivocada do projeto, achando que aprová-lo
seria uma afronta à família. “Essas mulheres usam o corpo para sustentar
suas famílias”, diz. O ex-deputado pega no ponto: “É um problema de
consciência e contradição no discurso”.
O projeto de
Gabeira previa fiscalização profissional e, com isso, o risco ao já
ilegal emprego de agenciadores, que fazem a intermediação entre os
parlamentares e as garotas de programa. Gabeira diz que um grupo de
deputados tenta ressuscitar o projeto e colocá-lo em tramitação. As
organizações não governamentais envolvidas no assunto tentam fazer um
movimento em prol do projeto, mas não há nenhuma garantia de que seguirá
adiante.
Já o deputado
João Campos (PSDB-GO) pretende acabar com a prostituição. Apresentou um
projeto de lei que criminaliza o pagamento por serviços sexuais. Outras
propostas parecidas já foram apresentadas e arquivadas, como a do então
deputado Elimar Máximo Damasceno, eleito pelo extinto Prona em São
Paulo.
Nem regulamentação, nem criminalização. Para muitos parlamentares é mais conveniente deixar tudo do jeito que está.
Texto publicado no sítio da Revista meiaum
quinta-feira, agosto 04, 2011
PIADA
Vinha pela estrada uma caravana de motociclistas fortes, bigodudos, em
suas poderosas motos, quando de repente eles vêem uma garota a ponto de
saltar de uma ponte a um rio. Eles param e o líder deles,
particularmente corpulento, e de aspecto rude, salta, se dirige a ela e
pergunta:
- Que diabos você está fazendo??
- Vou me su-i-ci-dar!-- Responde suavemente a delicada garota com a voz cadenciada e ameaçando pular.
O motociclista pensa por alguns segundos e finalmente diz:
- Bom, antes de saltar, por que não me dá um beijo?
Ela acena com a cabeça, bota de lado os cabelos compridos encaracolados e dá um beijo longo e apaixonado na boca do motociclista parrudão.
Depois desta intensa experiência, a gangue de motos aplaude, o líder recupera o fôlego, alisa a barba e admite:
- Este foi o melhor beijo que me deram na vida. É um talento que se perderá caso você se suicide.. Por que quer morrer?
Porque... responde ela:
- MEUS PAIS NÃO GOSTAM QUE EU ME VISTA DE MULHER!!!!
- Que diabos você está fazendo??
- Vou me su-i-ci-dar!-- Responde suavemente a delicada garota com a voz cadenciada e ameaçando pular.
O motociclista pensa por alguns segundos e finalmente diz:
- Bom, antes de saltar, por que não me dá um beijo?
Ela acena com a cabeça, bota de lado os cabelos compridos encaracolados e dá um beijo longo e apaixonado na boca do motociclista parrudão.
Depois desta intensa experiência, a gangue de motos aplaude, o líder recupera o fôlego, alisa a barba e admite:
- Este foi o melhor beijo que me deram na vida. É um talento que se perderá caso você se suicide.. Por que quer morrer?
Porque... responde ela:
- MEUS PAIS NÃO GOSTAM QUE EU ME VISTA DE MULHER!!!!
quarta-feira, agosto 03, 2011
Aumenta uso de madeira como alternativa à energia nuclear
A demanda por madeira destinada à produção de energia aumenta de maneira
estável, e os analistas do setor acreditam que a tendência será
reforçada com a decisão de alguns países industrializados de privilegiar
fontes de energia renováveis e limpas frente à nuclear.
É o que revela a revista anual do mercado de produtos florestais da Unece (Comissão Econômica da ONU para a Europa), que indica que o consumo de produtos florestais subiu 5,6% em 2010 nas regiões da América do Norte, Europa e em países do antigo bloco soviético.
O posicionamento sobre matéria energética mudou em certos países europeus após o acidente nuclear de Fukushima --como o anúncio da Alemanha de abandonar totalmente a energia atômica até 2022--, mas também o aumento do preço do petróleo e do carvão impulsionou fortemente o mercado madeireiro.
Esta matéria-prima é reconhecida como uma fonte de energia renovável e neutra do ponto de vista das emissões de dióxido de carbono.
O crescimento mais marcante experimentado nos últimos anos são dos "pellets" de madeira (serragem compactada que apresenta um fator de combustão elevado), utilizados para a geração de eletricidade, segundo a publicação.
De uma capacidade de produção de 9 milhões de toneladas em nível mundial --a metade na Europa-- passou para 16 milhões de toneladas no ano passado, 2 milhões menos que a capacidade total calculada.
Estima-se que este ano a produção alcançará os 20 milhões de toneladas e que o aumento anual do consumo será da ordem de 11% até 2020.
Esta tendência, no entanto, pode resultar inquietante para outros setores, por isso que envolveria em termos de abastecimento e do preço da madeira, reconheceu Douglas Clark, analista da Unece.
CONSUMO
A Europa é o primeiro consumidor de "pellets", com Suécia como o maior comprador com 20% do total mundial.
O primeiro exportador e principal abastecedor mundial é o Canadá, embora o organismo considere que esta situação evoluirá com o desenvolvimento das capacidades de produção na Rússia.
A revista avalia como "destacável" o crescimento do setor florestal na China na última década, onde a produção duplicou nos últimos cinco anos, alcançando US$ 300 bilhões em 2010.
Entre 2009 e 2010, a produção de produtos florestais na China aumentou 29% e se transformou já no primeiro produtor mundial de tabuleiros de madeira.
Além disso, nos dez últimos anos duplicou a de papel, polpa e papelão, dos quais agora produz 25% do total mundial.
Os analistas classificam a madeira como matéria muito "versátil". Além dos produtos mais óbvios que podem ser extraídos dela, também participa da produção de têxteis, aditivos alimentícios (com base em celulose), telas ópticas para computadores portáteis, celulares, entre outros artigos.
É o que revela a revista anual do mercado de produtos florestais da Unece (Comissão Econômica da ONU para a Europa), que indica que o consumo de produtos florestais subiu 5,6% em 2010 nas regiões da América do Norte, Europa e em países do antigo bloco soviético.
O posicionamento sobre matéria energética mudou em certos países europeus após o acidente nuclear de Fukushima --como o anúncio da Alemanha de abandonar totalmente a energia atômica até 2022--, mas também o aumento do preço do petróleo e do carvão impulsionou fortemente o mercado madeireiro.
Esta matéria-prima é reconhecida como uma fonte de energia renovável e neutra do ponto de vista das emissões de dióxido de carbono.
O crescimento mais marcante experimentado nos últimos anos são dos "pellets" de madeira (serragem compactada que apresenta um fator de combustão elevado), utilizados para a geração de eletricidade, segundo a publicação.
De uma capacidade de produção de 9 milhões de toneladas em nível mundial --a metade na Europa-- passou para 16 milhões de toneladas no ano passado, 2 milhões menos que a capacidade total calculada.
Estima-se que este ano a produção alcançará os 20 milhões de toneladas e que o aumento anual do consumo será da ordem de 11% até 2020.
Esta tendência, no entanto, pode resultar inquietante para outros setores, por isso que envolveria em termos de abastecimento e do preço da madeira, reconheceu Douglas Clark, analista da Unece.
CONSUMO
A Europa é o primeiro consumidor de "pellets", com Suécia como o maior comprador com 20% do total mundial.
O primeiro exportador e principal abastecedor mundial é o Canadá, embora o organismo considere que esta situação evoluirá com o desenvolvimento das capacidades de produção na Rússia.
A revista avalia como "destacável" o crescimento do setor florestal na China na última década, onde a produção duplicou nos últimos cinco anos, alcançando US$ 300 bilhões em 2010.
Entre 2009 e 2010, a produção de produtos florestais na China aumentou 29% e se transformou já no primeiro produtor mundial de tabuleiros de madeira.
Além disso, nos dez últimos anos duplicou a de papel, polpa e papelão, dos quais agora produz 25% do total mundial.
Os analistas classificam a madeira como matéria muito "versátil". Além dos produtos mais óbvios que podem ser extraídos dela, também participa da produção de têxteis, aditivos alimentícios (com base em celulose), telas ópticas para computadores portáteis, celulares, entre outros artigos.
Delegado do Distrito Federal relata crime em forma de poesia
'Tive vontade de transmitir uma mensagem a quem fosse ler', diz delegado. Documento teve que ser reescrito para ser enviado ao Poder Judiciário.
Veja a íntegra do relatório do delegado
"Já era quase madrugadaNeste querido Riacho Fundo
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo
O plantão estava tranqüilo
Até que de longe se escuta um zunido
E todos passam a esperar
A chegada da Polícia Militar
Logo surge a viatura
Desce um policial fardado
Que sem nenhuma frescura
Traz preso um sujeito folgado
Procura pela Autoridade
Narra a ele a sua verdade
Que o prendeu sem piedade
Pois sem nenhuma autorização
Pelas ruas ermas todo tranquilão
Estava em uma motocicleta com restrição
A Autoridade desconfiada
Já iniciou o seu sermão
Mostrou ao preso a papelada
Que a sua ficha era do cão
Ia checar sua situação
O preso pediu desculpa
Disse que não tinha culpa
Pois só estava na garupa
Foi checada a situação
Ele é mesmo sem noção
Estava preso na domiciliar
Não conseguiu mais se explicar
A motocicleta era roubada
A sua boa fé era furada
Se na garupa ou no volante
Sei que fiz esse flagrante
Desse cara petulante
Que no crime não é estreante
Foi lavrado o flagrante
Pelo crime de receptação
Pois só com a polícia atuante
Protegeremos a população
A fiança foi fixada
E claro não foi paga
E enquanto não vier a cutucada
Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada
Já hoje aqui esteve pra testemunhá
A vítima, meu quase chará
Cuja felicidade do seu gargalho
Nos fez compensar todo o trabalho
As diligências foram concluídas
O inquérito me vem pra relatar
Mas como nesta satélite acabamos de chegar
E não trouxemos os modelos pra usar
Resta-nos apenas inovar
Resolvi fazê-lo em poesia
Pois carrego no peito a magia
De quem ama a fantasia
De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia
Assim seguimos em mais um plantão
Esperando a próxima situação
De terno, distintivo, pistola e caneta na mão
No cumprimento da fé de nossa missão
Riacho Fundo, 26 de Julho de 2011
"Nosso trabalho é um pouco de idealismo. Apesar de muito árduo, ele é
um pouco de fantasia, de você lutar pela reconstrução e pela melhora do
mundo. Acho que isso traz muita realização e eu quis transformar isso em
arte, daí a ideia da poesia"
“Vou tentar um diálogo com a Corregedoria para tentar ver o que é possível fazer em harmonia”, afirmou o delegado, fazendo rima. - Delegado Reinaldo Lobo
Cena de "Cidade de Deus" é a mais violenta da história, segundo site
O site Pop Crunch, especializado em cultura pop e fofocas, elegeu as dez cenas mais violentas da história do cinema.
Em primeiro lugar, está o filme brasileiro "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles. A cena é descrita pelo site como a mais difícil de ser assistida de uma lista que inclui "Cães de Aluguel", "Platoon" e "Taxi Driver"
Na cena, Zé Pequeno pede para duas crianças escolherem onde vão levar um tiro: na mão ou no pé.
Veja abaixo as dez cenas eleitas pelo site:
1. "Cidade de Deus" - Zé Pequeno e seus recrutas
2. "O Massacre da Serra Elétrica" - O dedo cortado
3. "Cães de Aluguel" - A cena da orelha
5. "Hellraiser - Renascido do Inferno" - Jesus chorando
7. "Os Bons Companheiros" - Billy Batts
8. "O Resgate do Soldado Ryan" - O Dia D
9. "Platoon" - A cena do vilarejo
10. "Taxi Driver" - O tiroteio final
Em primeiro lugar, está o filme brasileiro "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles. A cena é descrita pelo site como a mais difícil de ser assistida de uma lista que inclui "Cães de Aluguel", "Platoon" e "Taxi Driver"
Na cena, Zé Pequeno pede para duas crianças escolherem onde vão levar um tiro: na mão ou no pé.
Veja abaixo as dez cenas eleitas pelo site:
1. "Cidade de Deus" - Zé Pequeno e seus recrutas
2. "O Massacre da Serra Elétrica" - O dedo cortado
3. "Cães de Aluguel" - A cena da orelha
4. "Laranja Mecânica" - Cantando na chuva
5. "Hellraiser - Renascido do Inferno" - Jesus chorando
6. "Veludo azul" - A cena do bebê
8. "O Resgate do Soldado Ryan" - O Dia D
9. "Platoon" - A cena do vilarejo
terça-feira, agosto 02, 2011
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