quinta-feira, outubro 25, 2007

Conversando com Tata

Tata, acho melhor você ir nesse link aqui: http://www.mp3.com.au/Forms/Search.aspx?Query=everaldos

e descobrir por você mesma como era a música a minha frente ou a frente dos integrantes da banda. Lá tem fotos, poucas, nunca seríamos fotogênicos na época e o cara que poderia ter fotos, eu briguei e não falo desde 98, pra você ver como o negócio era violento.

A minha entrada no Maskavo começa comigo e com meu irmão, Breno, tramando uma mentira para que o outro guitarrista do Os The Ev. não tocasse naquele show, naquele dia específico, pois estaríamos tocando com o ex-baterista do maskavo roots, Txotxa, e eu e meu irmão queríamos fazer um show diferente, mais moderno e conceitual, forte, rápido; e nosso outro guitarrista estava fazendo trilha de teatro e viajando na maionese de si mesmo, o que distanciava-nos anos-luz dele e de sua estrela errante. Pois bem, foi um show bem sucedido em todos os sentidos? Não! Mas a música foi divina comigo, com o breno e com o txotxa. nós colocamos muita gente pra rebolar aquele dia. Eu não consegui o que queria, que era impressionar a gatinha. Depois daquele show meu irmão foi embora de Brasília e eu tentei mais duas ou três vezes manter uma banda de um homem só. Resultado: eu desisti de tocar e coloquei meus baixos fora de casa, na casa de uma ex-namorada. Um dia, a minha ex-sogra resolveu jogar os baixos fora mas, como eles eram meus, antes dignou-se a ligar na minha casa para ver se eu os queria de volta. Eu estava louco, não quis ir buscá-los, e se não fosse pelo Breno ambos estariam, os baixos meus, nas mãos de alguma banda emo de merda por Brasília. Pois bem, dois anos depois o Prata me ligou do Rio de Janeiro me convidando para substituir o Marrara na turnê do Já, com possibilidades reais de permanecer na banda por motivos que hojem são tão reais, pois bem, eu aceitei. O Prata tinha assistido aquele show, que começou a ser bom por fruto de uma mentira, uma trama mentirosa que deu certo. Estou acá até hoje por isso.

Na verdade, essa história não deveria ser publicada, nem deveria ter sido escrita, mas vale à pena de ser lida. Você escolhe.

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