domingo, fevereiro 10, 2008

Para ser extemporâneo:

Novidade na área. As jovens celebridades norte-americanas, as jovens celebridades britânicas, as jovens celebridades que ainda não são as brasileiras estão todas morrendo, caindo feito moscas e isso é um reflexo sério sobre como assédio e excesso de exposição estão interferindo nos padrões aceitáveis do que e de quem influencia a juventude principalmente.
Não são mortes menos naturais do que as pessoas que fenecem de câncer ou de acidente automobilístico, mas são provas de que os programas contra o narcotráfico, ou são falsos ou ineficientes planos de governos indiferentes, ou então são uma justificativa aceitável para que o combate às drogas favoreça o consumo ilegal delas entre pessoas "influentes", criando um mercado marginal das mesmas por pessoas que almejam ser celebridades.
Interessante notar que as drogas letais não tem origem nos países onde mais se morre delas. Interessante notar que essas drogas viajam de avião e estão no círculo dos negócios que financiam o maior mecado do mundo: o mercado farmacêutico.
Quando leio sobre overdose de heroína acidental, morte acidental por uso de remédios prescritos, sobre internação de tal celebridade por uso de crack finjo acreditar nisso tudo. Sou humano, mas não sou mané.
Essa crise existencial das celebridades gringas é o preço a se pagar pelos anos perdidos delas mesmas.
Drogas existem. Qual é o problema delas? São as pessoas com índoles abaláveis e de valores interiores confusos que usam drogas para ir e não para se encontrar. É um caminho sem volta e sem fim ao mesmo tempo que insaciável e indigesto para quem o segue.
É uma pena que a moda das overdoses esteja nos círculos mais visíveis da música e do cinema. Pena porque associa à uma classe normal de pessoas que vivem o que sabem fazer ao estilo de vida dos yuppies e dos junkies. Não leio nos jornais sobre overdose da vizinha ou da filha do parente da irmã do meu cunhado. Só leio sobre mortes acidentais de pessoas com fama.
Só peço ao meu orixá para que os gringos não venham ao Brasil se curar desse lixo.

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