Um brinde ao amor!
Um brinde do drinque preferido, gelado ou ao natural, fermentado, adoçado, sem alcóol, destilado!
Não há mais porque temer o amor. Esse sentimento novo? que não parece fenecer jamais sempre buscando novas formas de expansão através da música, da poesia, e das fotografias reclama até nos tablóides o seu cantinho. O amor está na moda de novo.
Nu, o jovem com seu peito aberto deitado de costas olhava com os cantos dos olhos a jovem ao seu lado que dormia, ou fingia dormir, entre a fresta do lençol aparecia o redondo dos seios amassadinhos no colchão e não havia nada de sexual nisso, não havia um pêlo pubiano que pudesse sugerir algo mais do que apreciar a beleza daquela jovem e de ter tido o prazer de ser o objeto de desejo dela até aquele momento.
Você abre uma tela no computador e só lê sobre Marcelo e Mallu. Duas entrevistas, dois jovens, duas almas apaixonadas e o que se lê são linhas e linhas que desdobram entre comentários insossos sobre música, a paixão de ambos os apaixonados, mas que tentam de tempos em tempos chegar ao fundo do poço da reportagem, falar sobre o que os dois não querem falar. É obvio: não tem como descrever! Não tem como fazer reportagem sobre amor. Só tablóide. Ao amor é necessário dedicação, paixão, carinho, dedicação e bom senso. Um poema sobre Marcelo e Mallu deveria ser escrito. Quando muito leio sobre os dois serem chatos, etc, eu prefiro crer que essa é a história deles dois e que seja feliz enquanto durar. Por experiência eu sei que dura e é muito gostoso. É o substrato das minhas canções, inclusive.
O jovem sentiu um fogo fodido ardendo no seu coração. Uma vontade de gritar com um senso de liberdade enorme e uma estranheza de estar sozinho novamente deitado em seu lençól com aquela pergunta grudada na fronte de sua testa: qual será o meu novo caminho? E para desafiar a gravidade levantou-se de uma só vez e nunca mais pensou em desistir de procurar um novo amor. O velho amor nunca deixou de existir.
E por ser o amor um sentimento tão antigo e muito discutido, distorcido e manipulado diversas vezes na história do mundo e das nossas vidas também, é ele também o gerador das mais diversas estranhezas dentro do sistema vigente de rotular a todos nós como números, por isso que pessoas de idades estranhas parecem estranhas ao estarem juntas. Uma inverdade de pequeno porte que é levada a sério demais. E pra quem estiver pensando: mas e a pedofilia? Minha resposta é: só quem tem potencial para pedófilo pensa em pedofilia. Não é o meu caso. Eu penso no amor, em coisas bonitas e em como resolver meus problemas com soluções que gerem boas ações.
Meditar é uma forma de se entender a mensagem do amor. Quando o yogue medita ele entra em contato com ele mesmo, com o todo e emana de si e recebe para si toda sorte de influências universais. Isso é amar. Quando eu coloco um fone de ouvido para ouvir uma canção não faço isso à tôa. Quando alguém me mostra uma coisa nova eu presto atenção. Quando eu vejo o anil do céu no final de tarde eu paro e fico ali alguns minutos contemplando o azul mudar de tonalidade. Quando estou ao lado do meu filho eu esqueço que o mundo é esse caos humano e eu brinco com ele e esqueço de tudo. Quando ouço um pássaro cantando eu ouço sua melodia e suas nuances. Quando eu me alimento mastigo tudo com paciência e percebo diferentes texturas, misturas e canais sensíveis de um prazer que eu desconhecia. Quando teve uma festa aqui em casa fi-la por amor ao vinis que estavam aqui um tanto empoeirados.
Se causa estranheza um amor de idades tão diferentes procure ver os casos mais próximos na família de tios, avós, até pais... isso é a vida. Acontece todos os dias desde sempre, não é?
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