A semana começa marcando a hora dos senadores dizerem o que pensam
sobre a versão de Código Florestal que foi aprovada na Câmara dos
Deputados. O senador Rodrigo Rollemberg disse em encontro com
jornalistas que o Código “vai sair do Senado muito melhor do que chegou
da Câmara”. Completou: “Não será o Código dos meus sonhos, mas uma média
ponderada do Congresso Nacional.”
O Código regula áreas localizadas em propriedades privadas e esta é uma das razões para resistências do setor agrícola: o setor privado, no Brasil, odeia regulamentações.
Um fato torna o atual debate incompleto: várias das grandes empresas agrícolas há muito vêm transitando para modelos de produção ambientalmente corretos, mas para não criar atrito dentro do próprio setor preferem silenciar.
É uma pena, porque são estas experiências que poderiam dar uma nova cara ao debate e segurança à sociedade que vem sendo bombardeada por um tosco discurso do tipo “os radicais querem acabar com a riqueza do Brasil agrícola e com a produção da comida que temos à mesa”.
PS: você sabe, radicais são todas as vozes dissonantes - as mais respeitadas organizações ambientais, os estudos das melhores universidades e as instituições científicas.
As empresas ambientalmente corretas que silenciam sabem que o setor agrícola tem total condição de crescer sem destruir.
Com o mercado internacional cada vez mais exigente e as mudanças climáticas já alterando realidades, equívocos decididos hoje podem representar posssibilidade zero de remediação no futuro - quando não mais houver espaço para manejar um bom uso dos solos.
Por isso, o silêncio de agora por parte da face moderna e responsável do agronegócio pode estar cavando sua própria cova.
Na mesma reunião com jornalistas que cobrem o Senado (promovida pela ANDI – Comunicação e Direitos em parceria com a CLUA – Climate and Land Use Alliance), o engenheiro florestal Tasso Azevedo tocou fundo na questão: “Não podemos relativizar a ´sustentabilidade´ como um princípio, assim como não relativizamos valores como democracia ou liberdade de imprensa”.
Não relativizar a sustentabilidade significa que o Código deve claramente objetivar a preservação dos recursos naturais, e se preciso inspirar novas políticas de estímulo e reordenamento da produção agropecuária. Estas atividades devem se adaptar à ética e à urgência da sustentabilidade.
Cabe ao agronegócio conjugar o que o empresariado em todas as áreas tem prometido: produzir mais e melhor com menos (ou seja, com preservação dos recursos naturais).
O Código regula áreas localizadas em propriedades privadas e esta é uma das razões para resistências do setor agrícola: o setor privado, no Brasil, odeia regulamentações.
Um fato torna o atual debate incompleto: várias das grandes empresas agrícolas há muito vêm transitando para modelos de produção ambientalmente corretos, mas para não criar atrito dentro do próprio setor preferem silenciar.
É uma pena, porque são estas experiências que poderiam dar uma nova cara ao debate e segurança à sociedade que vem sendo bombardeada por um tosco discurso do tipo “os radicais querem acabar com a riqueza do Brasil agrícola e com a produção da comida que temos à mesa”.
PS: você sabe, radicais são todas as vozes dissonantes - as mais respeitadas organizações ambientais, os estudos das melhores universidades e as instituições científicas.
As empresas ambientalmente corretas que silenciam sabem que o setor agrícola tem total condição de crescer sem destruir.
Com o mercado internacional cada vez mais exigente e as mudanças climáticas já alterando realidades, equívocos decididos hoje podem representar posssibilidade zero de remediação no futuro - quando não mais houver espaço para manejar um bom uso dos solos.
Por isso, o silêncio de agora por parte da face moderna e responsável do agronegócio pode estar cavando sua própria cova.
Na mesma reunião com jornalistas que cobrem o Senado (promovida pela ANDI – Comunicação e Direitos em parceria com a CLUA – Climate and Land Use Alliance), o engenheiro florestal Tasso Azevedo tocou fundo na questão: “Não podemos relativizar a ´sustentabilidade´ como um princípio, assim como não relativizamos valores como democracia ou liberdade de imprensa”.
Não relativizar a sustentabilidade significa que o Código deve claramente objetivar a preservação dos recursos naturais, e se preciso inspirar novas políticas de estímulo e reordenamento da produção agropecuária. Estas atividades devem se adaptar à ética e à urgência da sustentabilidade.
Cabe ao agronegócio conjugar o que o empresariado em todas as áreas tem prometido: produzir mais e melhor com menos (ou seja, com preservação dos recursos naturais).
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